window.googletag = window.googletag || {cmd: []}; googletag.cmd.push(function() { googletag.defineSlot('/22760243/mobile_portal_home', [[300, 20], [320, 50]], 'div-gpt-ad-1651760692462-0').addService(googletag.pubads()); googletag.pubads().enableSingleRequest(); googletag.pubads().collapseEmptyDivs(); googletag.enableServices(); }); googletag.cmd.push(function() { googletag.display('div-gpt-ad-1651760692462-0'); }); b57h

Fibrose Cística: diagnóstico, quadro clínico e tratamento 4j1t2c

Você quase tem que sair de si mesmo e olhar para si mesmo como se fosse outra pessoa com quem você realmente se importa e quer proteger. Você deixaria alguém tirar vantagem dessa pessoa? Você deixaria alguém usar essa pessoa com quem você realmente se importa? Ou você falaria por ela? Se fosse outra pessoa com quem você se importa, você diria algo. Eu sei que você diria. Ok, agora se coloque de volta naquele corpo. Essa pessoa é você. Levante-se e diga a ela: “Chega!” ( Queen Latifah ).

A fibrose cística é uma doença genética que causa a produção de secreções muito viscosas, especialmente no pulmão e no sistema digestivo, sendo causada por uma alteração na proteína CFTR, que regula o funcionamento das glândulas.

Os sintomas de fibrose cística geralmente surgem na infância e aparecem de forma gradual, sendo que os mais comuns incluem dificuldade para respirar, sensação constante de falta de ar e o aparecimento de infecções respiratórias frequentes, além disso, podem surgir prisão de ventre e produção de fezes volumosas, com gordura e mau cheiro; infelizmente é uma doença que não tem cura, mas graças a Deus existe tratamento, que deve ser iniciado o mais cedo possível para evitar a piora rápida da doença e aliviar os sintomas, melhorando e  aumentando a qualidade de vida.

Quadro Clínico

Os sintomas mais comuns de fibrose cística são:

– Falta de ar; Tosse constante, com catarro ou sangue; Chiado ao respirar; Dificuldade para respirar após exercício; Suor muito salgado; Sinusite crônica;

– Infecções pulmonares recorrentes; pele e olhos amarelados; Dificuldade para aumentar de peso; Dor nas articulações.

Algumas pessoas podem ainda desenvolver sintomas relacionados com o trato gastrointestinal, como fezes volumosas, gordurosas e com cheiro fétido; diarreia ou prisão de ventre frequente; má digestão e desnutrição progressiva.

Nos recém-nascidos o primeiro sinal de fibrose cística normalmente acontece quando ele não consegue eliminar o mecônio no primeiro ou segundo dia de vida, mas outros sinais também podem ser observados, como dificuldade para ganhar peso e atraso no crescimento.

O diagnóstico da fibrose cística é feito pelo pediatra logo após o nascimento através do teste do pezinho, porém nos adultos, o diagnóstico geralmente é feito pelo pneumologista, uma vez que o sistema respiratório é o mais afetado; nós temos alguns exames que podem ser solicitados pelo médico para confirmar o diagnóstico: testes de função pulmonar, raio X do tórax ou tomografia computadorizada, solicitados principalmente quando a pessoa apresenta sintomas respiratórios crônicos; além disso podemos solicitar  exame de suor e de testes genéticos que permitem identificar a mutação responsável pela doença.

Causas

A fibrose cística é causada por mutações no gene CFTR, que regula o fluxo de cloro, sódio e água para dentro e fora das células, tendo um papel essencial no funcionamento das glândulas; em condições normais, ocorre uma saída de cloreto e água das células glandulares, o que promove a lubrificação das secreções. No entanto, devido à presença de mutações, há alteração na função secretora dessas glândulas, resultando em secreções mais viscosas e grossas.

Tratamento

O tratamento da fibrose cística é feito com o uso de medicamentos, fisioterapia respiratória e acompanhamento com um nutricionista; além disso em alguns casos pode ser indicada a cirurgia, principalmente quando existe a obstrução de algum canal ou quando ocorrem complicações respiratórias graves.

Medicamentos

São indicados para prevenir infecções, permitir que a pessoa respire mais facilmente e evitar o surgimento de outros sintomas.

Os principais medicamentos que podem ser indicados pelo médico são:

– Enzimas pancreáticas: facilitam a digestão e a absorção de nutrientes;

– Antibióticos: tratam e previnem infecções pulmonares recorrentes;

– Broncodilatadores: ajudam a manter as vias respiratórias dilatadas e relaxam os músculos dos brônquios, facilitando a respiração;

– Mucolíticos: tornam as secreções mais líquidas e fáceis de eliminar.

Além disso, pode ser recomendado o tratamento com oxigenoterapia através de uma máscara, principalmente nos casos em que existe uma piora do aparelho respiratório e quando a pessoa apresenta complicações como bronquite ou pneumonia, por exemplo, convém salientar de que é muito importante que o tratamento indicado pelo médico seja feito corretamente conforme a prescrição, para que ocorra uma melhora na qualidade de vida.

Nutrição

A adaptação da dieta, feita pelo nutricionista, é fundamental, pois é comum que as pessoas com fibrose cística tenham dificuldade para ganhar peso e de crescimento, deficiências nutricionais e, às vezes, desnutrição, por causa disso a dieta da pessoa com fibrose cística deve ser:

– Rica em calorias, pois a pessoa não é capaz de digerir toda a comida que ingere;

– Rica em gordura e proteína uma vez que a pessoa não têm todas as enzimas digestivas e também perdem estes nutrientes nas fezes;

– Complementada com suplementos de vitaminas A, D, E e K, para que se possa ter todos os nutrientes de que precisa; destacando de que a dieta para fibrose cística deve iniciar assim que a doença é diagnosticada, sendo adaptada de acordo com a evolução dos sintomas.

Fisioterapia

Deve ser feita através de exercícios que ajudam a liberar as secreções, melhorar as trocas gasosas nos pulmões, limpar as vias aéreas e melhorar a expiração, por causa disso as técnicas fisioterápicas utilizadas devem ser adaptadas pelo fisioterapeuta, de acordo com as necessidades de cada pessoa, para atingir melhores resultados, devendo ser iniciada logo após o diagnóstico da doença, podendo ser feita em casa ou no consultório.

Transplante de pulmão

O transplante de pulmão pode ser indicado quando a fibrose cística causa problemas respiratórios muito graves que podem colocar a vida em risco ou quando a pessoa apresenta resistência aos antibióticos, salientando de que a doença não reaparece no pulmão transplantado, no entanto, outras complicações associadas à fibrose cística, como infecções nos seios da face, diabetes, doenças do pâncreas ou osteoporose, ainda podem ocorrer após o transplante.

Complicações

A fibrose cística pode causar complicações quando o tratamento não é iniciado precocemente ou quando não é eficaz para combater o excesso de secreções produzidas, ou seja as principais complicações incluem: bronquite, sinusite, pneumonia, pólipos nasais, pneumotórax, insuficiência respiratória, diabetes, obstrução das vias biliares, problemas hepáticos e digestivos, e osteoporose.

Considerações Finais

A fibrose cística não tem cura, porém, como é muitas vezes diagnosticada logo após o nascimento, permite que o tratamento seja iniciado rapidamente, aliviando os sintomas, evitando o surgimento de complicações e melhorando muito a qualidade de vida do paciente .

Uma Simpática Semana com muitas alegrias e Felicidade…

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais