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Data Vênia 3s1652

(*) Fausto Leite

Política e mídia em tempos de pandemia

O universo político encontra-se imerso pela pandemia que assola nosso planeta. Parafraseando Aristóteles: “… o homem é um animal social…”, notamos que a vida societária é inerente à natureza dos seres vivos que vivem em uma familiaridade social, convivendo lado a lado. Sendo assim os grupos sociais e políticos nascem com mais frequência em ano de eleição e a assim vamos nos acostumando em uma nova técnica de se fazer política, onde o político precisa atingir os grupos sociais, econômicos, culturais, religiosos, de amizade e outros. A política mudou! Basta lembramos das últimas eleições onde deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente desconhecidos foram eleitos sem muita mídia. No caso do presidente Jair Bolsonaro este utilizou apenas um celular para divulgar suas ideias e assim galgou a presidência.

A comunidade digital política já está geograficamente definida, unidas pelos interesses comuns, e são partícipes das condições da mídia digital. O aspecto geográfico não mais interessa, pois as informações chegam em tempo real através das mídias. Quanto ao aspecto psicossocial não mais significa objetivos pessoais, mais objetivos comuns. Todo este processo a pela sociedade pluralista, e diversidades culturais e étnicas, equilibrada, porém, pela tolerância e pelo respeito mútuo, e unida pelo espírito comunitário. Considero que a mídia digital é uma associação de um grupo político social com objetivos pessoais que burlam a legislação eleitoral com a finalidade que justifique sua existência. Logo, observamos que essa mídia em período de pandemia nada mais que um partido político onde pessoas associadas por ideias e interesses comuns têm por objetivo controlar o poder, bem como as relações entre os governantes e governados.

Enxergo que a legislação eleitoral não acompanhou a evolução digital, pois vemos absurdos nas redes sociais e sem a efetiva aplicação da lei, principalmente nos tempos pandêmicos. Recentemente o prefeito Marcos Santana, de São Cristóvão, publicamente pediu votos explicitamente com a seguinte fala: “… há muitos sonhos a serem realizados e esses sonhos não cabem em quatro anos … que esses sonhos não podem ser sonhados por uma única pessoa… vamos continuar juntos nas ruas porque o nosso povo tem certeza do nosso trabalho…”. Mas até agora nada aconteceu e situações como estas precisam de uma punição mais rigorosa, mas ainda não há nos Tribunais Eleitorais núcleos que possam acompanhar de forma mais efetiva esses tipos de infração eleitoral.

O exemplo acima é um dos mais simples trazidos à baila, pois há mais pedidos de votos nas redes sociais e grupos que culturalmente não s ao observados valores, padrões, modelos e normas que alicercem os grupos sociais são ditados pela cultura vigente e dominantes das mídias. A política sem dúvida é considerada como arte, objetivos, atividades, filosofia e ciência, ligando-se, portanto ao conceito de poder, mas um poder de “poderosos” que teimam em infringir a legislação. Por isso é que comunicação digital não a de um processo dialógico, por meio do qual sujeitos interagem pela linguagem e pela ação, visando um entendimento.

ILHA DAS FLORE: CRISTIANO EX-BELTRÃO FORA. O afastamento do prefeito e a vice de Ilhas das Flores é algo que já aconteceu em diversas prefeituras. Os gestores ainda teimam em continuar com as velhas práticas e acabam sendo punidos. Pintar bens públicos e ruas da cidade da cor do partido é infração eleitoral – abuso do poder econômico. Igual a Cristiano um ex gestora de Ribeirópolis foi punida pela mesma causa.

MUNICÍPIOS EM GERAL. O estado pandêmico traz inovações nas leis licitatórias e precisam serem seguidas à risca e respeito a probidade istrativa. Muitos gestores ficam de mão algemadas no que se diz à estas compras, pois o Ministério Público que já interfere por demais nas istrações municipais estão de olho nos certames.

SÃO CRISTÓVÃO. ARMANDO DESISTE E ADILSON JÚNIOR AVANÇA. A política da cidade histórica de São Cristóvão não entrou no clima de pandemia. Sendo cobiçada por todos graças aos royalties de petróleo – conquista de Armando Batalha – terá uma eleição movimentada. Por lá temos Betão do Povo, Gedalva, Carlos Vilão, Aramando Batalha (desistente, mas apresentará o neto), Adilson Júnior e o atual prefeito Marcos Santana que vai à reeleição. Conversa de bastidores indicam uma possível união da oposição contra a situação, graças a falta de tato de Marcos com os munícipes. Enquanto isso o vice-prefeito, Adilson Júnior, irmão do deputado Fábio Henrique tem conquistado apoio de lideranças.

PORTO DA FOLHA: TOQUE DE RECOLHER. O prefeito Miguel Neto tomou acertou na decisão de declarar toque de recolher na cidade de Porto da Folha das 21 horas até à 4 horas da manhã. Este exemplo deve ser seguido por todas os municípios sergipanos, pois o que vemos é um verdadeiro desrespeito e aglomeração de pessoas. Parabéns Miguel!

Boa semana e que Deus nos abençoe!

(*) Fausto Leite é advogado, jornalista e professor, pós-graduado em Metodologia da Ciência, Direito Eleitoral, Direito Ambiental, Direito Processual Civil, Mestrando em Direitos Humanos, Mestre em Ciência Políticas e Governação Pública e Doutorando em Direito Constitucional. E-mail: [email protected]. Fone: 79 9.9838-8338.

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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