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O governador Marcelo Déda reúne-se nesta segunda-feira com o seu staff para tentar acertar os ponteiros de um “relógio istrativo” que parece estar atrasado… Mas, na prática, não deveria estar.
Depois de quase um ano e meio no poder, todo e qualquer governante precisa ajustar as mil e uma engrenagens dessa máquina complexa que se chama governo. Uma máquina que, se comparada a um relógio, não chega nem perto da tecnologia suiça de extrema precisão e pontualidade, não utiliza modernas baterias, e nem faz parte do atualíssimo mundo digital, já que a máquina estatal continua no tempo da corda.
Por essa razão, o governante de plantão, no caso, Marcelo Déda, vai ter que parar por um determinado tempo para dar corda nesse relógio Made in Brazil, na maioria das vezes lento e ineficiente. E o governador precisa fazer isso sempre, se não quiser ar a impressão de que a sua istração está parada no tempo.
Na reunião desta segunda-feira, por exemplo, espera-se um diálogo duro entre o governador e seus auxiliares. Da mesma forma que você vê os inúmeros erros cometidos pela atual equipe de governo, não se engane, Déda também os vê. E mais do que qualquer outra pessoa em Sergipe, o nosso governador mostra-se impaciente e determinado a corrigir esses erros, doa a quem doer.
Não espere, no entanto, mudanças drásticas no secretariado já a partir de segunda-feira. A primeira reforma istrativa está marcada para o final do ano, depois das eleições municipais de outubro/novembro (Aracaju deve ter segundo turno). Tempo suficiente para, até lá, se tirar conclusões óbvias de quem são os ineptos na atual istração.
O encontro desta semana será, ainda, e mais uma vez, para dar corda em algumas figuras que perderam o timing do governo e que precisam, mais do que corda, de um despertador de cabeceira.