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Tem coisa melhor? 2s1j6t

Tem coisa melhor que família? Falar de pai, de mãe, do beijo da mulher amada, do carinho dos filhos desejados? Falar de neto, aprender a ser avô? Não é melhor falar destas coisas que são só minhas, mas que todos as têm também?

 

Assim, vou falar hoje de neto, de aprender a ser avô.

 

Falar de neto? Sim! Finalmente sou avô!

Pedro Henrique e a avó.

Chegou-nos Pedro Henrique, filho de Mário Henrique Martins e minha filha Daniela. E estou contente, felicíssimo! Isto é o que me inspira a vida. São estas coisas que perfumam o meu existir. E me levam a sonhar e agradecer a vida que continua, sob o sol e sob a lua, indiferente à maldade que o homem possa sempre fazer.

 

Chegou, Pedro Henrique, pequenino, extensão minha e de Tereza, brotando-se para o mundo em esperanças.

 

Que Deus lhe dê a coragem e a sabedoria de seguir sempre em frente, conquistando com gana e luta os obstáculos que a vida impõe! Que seja um atleta do saber e da inteligência! Que seja cortês e solidário! Que lhe venha farta fortuna de dinheiros, no suor probo e no seu trabalho diligente! Que saiba amar, igual a gente, que saiba sorrir e chorar! Que saiba se levantar ao cair! Que seja de seus pais, o riso, como meus filhos o são de mim! Que Deus lhe dê, por fim, a felicidade de ser pai, de ser avô e prosseguir!

 

Quanto a mim, desejo apenas prosseguir também. Agora mais feliz ainda, porque vou dormir todas as noites com a avó.

 

E que avó! Tem coisa melhor!?

 

Em acréscimo ao meu contentamento, quero transcrever para Pedro Henrique a mensagem de Fernando Pessoa que recebi dos meus amigos Selma e Fedro Portugal.

 

Amigo aprendiz

 

Quero ser teu amigo

Nem de mais nem de menos,

Nem tão longe e nem tão perto.

Na medida mais precisa que eu puder

Mas amar-te como próximo, sem medida,

E ficar sempre em tua vida,

Da maneira mais discreta que eu puder.

 

Sem tirar-te a liberdade

Sem jamais te sufocar

Sem forçar a tua vontade

Sem falar quando for a hora de calar.

E sem calar quando for a hora de falar

Nem ausente, nem presente por demais,

Simplesmente, calmamente, ser-te paz.

 

É bonito ser amigo,

Mas confesso,

É tão difícil aprender,

Por isso eu te peço paciência.

 

Vou encher este teu rosto

De alegrias, lembranças!

Dê-me tempo

De acertar nossas distâncias!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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