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UM “OUVIDOR” QUE NÃO OUVE! 163763

Experiência mais frustrante será difícil superar. A sensação de impotência frente a um assunto banal, na última semana de 2007, é daquelas que você não gostaria de ter vivido, no final das férias.  

Mas vamos aos fatos. Por muitos anos, quase dez, creio, fui da Sky, uma operadora de TV por , onde o cliente paga uma mensalidade na forma de pré-pagamento e tem direito a assistir dezenas de canais de variedades, filmes, notícias, de acordo com o “pacote” adquirido. Quando me deslocava para a casa de praia, levava o aparelho para desfrutar dessa comodidade. Era uma maravilha, um “plus” que a operadora lhe oferecia.

Há um ano resolvi, a contragosto, suspender a , para conter despesas, já que possuía outra com uma operadora de TV a cabo local. Mas no fundo não queria cancelar a SKY, porque gostava de navegar pelos seus canais, da qualidade da imagem e das opções que oferecia. Mas o bom mesmo era a possibilidade de poder levar o equipamento para a casa de praia.

Pois bem. Há 30 dias, resolvi reativar minha , mesmo sabendo que não teria nenhum benefício em função de ser ex-. Aproveitando o recesso entre o Natal e o Ano Novo, resolvi com a família ar esses dias na praia e, naturalmente, utilizar o equipamento da Sky para ter mais uma opção de divertimento.

Qual não foi a minha surpresa quando, ao tentar sintonizar a Sky, não obtive sucesso. Por várias vezes, tentei falar com a Central de Atendimento da operadora, mas a ligação não completava, após a mensagem de “estamos transferindo sua ligação para um de nossos atendentes”. Isso aconteceu na noite de quarta-feira, 26 de dezembro.

No dia seguinte, logo de manhã, consegui contato e a informação recebida foi que não poderia receber o sinal, por determinação da empresa. Argumentei que antes gozava desse benefício, mas a burocrática e fria atendente do outro lado da linha disse que isso era coisa do ado, que agora a sistemática era outra. Ponderei que pagaria por esse serviço adicional, mesmo entendendo que não era um ponto a mais, pela necessidade do uso do cartão magnético no aparelho para liberar o sinal e este eu havia trazido comigo, portanto inviabilizando a captura de sinal no local original da instalação. A atendente falou que era impossível, que nem pagando eu teria o sinal. Contra-argumentei, dizendo que a medida era arbitrária, autoritária, desproposital, que uma operadora que oferece mais de 100 canais de TV não poderia me deixar isolado, sem comunicação com o meio exterior.

De nada adiantou meus argumentos. Era política da empresa não oferecer mais esse benefício. Incrível. Um dos motivos mais fortes para voltar a ser era contar com essa possibilidade. A Sky, entretanto, não se preocupou com isso. Não conformado, pedi para protocolar uma reclamação. Ela disse que eu teria que falar com o Ouvidor. Solicitei então que transferisse a ligação.           

“ – Impossível – disse ela – esse contato com o Ouvidor somente pode ser feito pela internet”. Disse que não possuía internet na praia, que queria que o “Ouvidor” me ouvisse. “ – O senhor está com ironia…”, enfatizou a atendente. – Mas como fazer então, se não tenho internet, insisti.“- Só pela internet, senhor”, reafirmou. – Mas Ouvidor não é para ouvir?, questionei aborrecido. Ela não respondeu. Impaciente, disse mais: que a Sky não respeita o cliente, que é nota zero. Ela desligou, subitamente. E eu fiquei “no ar”, ressabiado, aborrecido mais ainda do que ela, pela sensação de impotência e decepcionado com o tratamento recebido.

Eu e toda a minha família ficamos sem o sinal da Sky, é certo, mas também não sei se terei o sinal no ano novo, ainda não sei, vou pensar. É bem possível que não. A não ser que encontre alguém para me ouvir, porque se depender do “ouvidor” da Sky…

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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