Arquivos André Pestana 6z1164 O que é notícia em Sergipe /categoria/blogs/andrepestana/ Wed, 10 Apr 2013 00:00:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 /wp-content/s/2018/07/cropped-ico-32x32.png Arquivos André Pestana 6z1164 O que é notícia em Sergipe /categoria/blogs/andrepestana/ 32 32 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO PARA EDUCAÇÃO 1q4t1y /blogs/a-importancia-da-gestao-para-educacao/ <![CDATA[Migrador Sysinfonet Infonet]]> Wed, 10 Apr 2013 00:00:00 +0000 <![CDATA[André Pestana]]> <![CDATA[Blogs]]> http://dev1.infonet-br.informativomineiro.com/colunistas/a-importancia-da-gestao-para-educacao/ <![CDATA[

Nos últimos 20 anos, o mundo sofreu mudanças e transformações que, em outros tempos, levariam séculos para ocorrer. De modo especial, a globalização tem se apresentado a nós, apenas pelo seu lado mais desumano, desafiando-nos a encontrar respostas mais imediatas a problemas que se tornam cada vez mais urgentes. Como não poderia deixar de ser, […] 3x354k

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Nos últimos 20 anos, o mundo sofreu mudanças e transformações que, em outros tempos, levariam séculos para ocorrer. De modo especial, a globalização tem se apresentado a nós, apenas pelo seu lado mais desumano, desafiando-nos a encontrar respostas mais imediatas a problemas que se tornam cada vez mais urgentes. Como não poderia deixar de ser, esse momento histórico provoca reflexos diretos nas relações das pessoas entre si e das instituições de todos os tipos com aqueles a quem deve atender.

Faz-se necessária, portanto, uma profunda reflexão acerca dos desafios e oportunidades que cercam os nossos dias para evitarmos as armadilhas fáceis dos sofismas que inibem o pensamento evolutivo ou reduzem a percepção da mudança como simples conseqüência dos novos tempos.

É certo que a escola deve ter uma atuação independente do mercado, mas a ausência da mentalidade gestão, a velocidade das transformações e o ambiente de permanente mudança surgem como os primeiros paradigmas a serem desafiados a partir da necessidade de uma nova proposta de organização do espaço istrativo da escola e de uma nova estruturação curricular e pedagógica.

Vencidas as atividades prévias, começarão a surgir os primeiros estranhamentos..Afinal, o que é missão? Para quê definir visão? O que são valores? O que são metas? Qual a importância do Projeto Educativo Institucional? O que é Comunicação Institucional e qual é a sua importância estratégica?

Essas e outras interrogações precisam ser cuidadosamente discutidas, assimiladas e compartilhadas por toda a COMUNIDADE EDUCACIONAL e serão fundamentais para consolidação do processo de transição que oriente a gestão para um futuro muito mais participativo onde o talento, as habilidades e competências das pessoas farão a diferença.

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O dia em que entrevistei Jorge Amado 1y651g /blogs/o-dia-em-que-entrevistei-jorge-amado/ <![CDATA[Migrador Sysinfonet Infonet]]> Sat, 06 Apr 2013 00:00:00 +0000 <![CDATA[André Pestana]]> <![CDATA[Blogs]]> http://dev1.infonet-br.informativomineiro.com/colunistas/o-dia-em-que-entrevistei-jorge-amado/ <![CDATA[

(Fotos: Divulgação colunista) Remexendo o meu baú de lembranças encontrei uma entrevista que realizei com Jorge Amado em 1991.Nosso primeiro encontro aconteceu no Pen Clube do Brasil e foi  ciceroneado pelo comum amigo Antonio Carlos Villaça. Estávamos  em pleno fim de tarde do verão carioca. A figura extremamente simples, semblante calmo, voz tranquila, descia pelas […]

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(Fotos: Divulgação colunista)

Remexendo o meu baú de lembranças encontrei uma entrevista que realizei com Jorge Amado em 1991.Nosso primeiro encontro aconteceu no Pen Clube do Brasil e foi  ciceroneado pelo comum amigo Antonio Carlos Villaça. Estávamos  em pleno fim de tarde do verão carioca.

A figura extremamente simples, semblante calmo, voz tranquila, descia pelas escadas e ocupava todo o salão do 9 andar. O abraço caloroso no Villaça. Antigos amigos que se rencontravam….

O escritor era fiel a sua baianidade. Vestia blusão estampado, calça jeans e sandálias de couro. Ele veio atendendo ao pedido do velho amigo para conhecer o jovem escritor e jornalista que acabara de publicar o ensaio jornalístico O Que Eles Pensam.

O livro foi premiado pela Academia Brasileira de Letras como revelação de 1991. Era tudo que eu precisava para continuar no ofício de escritor. Decidi então escrever o volume 2. E o Baiano Universal não podia faltar. Já tinha tentado uma entrevista antes mas Jorge morava tempos em Paris e tempos no Brasil. Finalmente havia chegado a hora.

Jorge punha-se a falar sobre temperos, comidas e a velha Paris. Ameacei  ligar o gravador mas ele pediu gentilmente que deixássemos a entrevista para outro momento. Ele queria respirar o Brasil. Ouvir o Villaça. Combinamos que enviaria as perguntas e que ele devolveria via correio. Não tínhamos email, internet. Era na máquina de escrever.

O escritor foi fiel a promessa e enviou as respostas . Guardei o original corrigido a mão e com a sua e agora divido com vocês.

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Carta aos Leitores 175n1c /blogs/carta-aos-leitores/ <![CDATA[Migrador Sysinfonet Infonet]]> Thu, 21 Mar 2013 00:00:00 +0000 <![CDATA[André Pestana]]> <![CDATA[Blogs]]> http://dev1.infonet-br.informativomineiro.com/colunistas/carta-aos-leitores/ <![CDATA[

Caros Amigos, Ao longo da minha curta e simples experiência profissional, tenho sido abençoado por Deus. Conheci o nosso país pelas entranhas. Participei de obras sociais e educacionais em regiões que ainda hoje são esquecidas pelo poder público. Caminhei 6, 8. 14 horas de barco, carro e até avião das Forças Armadas. Interior do Amazonas, […]

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Caros Amigos,

Ao longo da minha curta e simples experiência profissional, tenho sido abençoado por Deus.

Conheci o nosso país pelas entranhas. Participei de obras sociais e educacionais em regiões que ainda hoje são esquecidas pelo poder público. Caminhei 6, 8. 14 horas de barco, carro e até avião das Forças Armadas. Interior do Amazonas, Piauí, Goiás, Mato Grosso e tantos outros cantos.

Estive em Angola onde a fome está por toda a parte, mas os olhos daquelas crianças miravam além. Desejavam mais do que o alimento para o corpo, ansiavam pela vontade de mudar. Permaneciam com as almas livres, mesmo que o corpo insistisse em fraquejar. Lembro de São João da Cruz que preso, açoitado, humilhado, clamou ao Senhor a força para não se entregar. como no Salmo; Senhor, das profundezas clamei a ti !

Estive nos USA, onde morei, estudei. Por lá as coisas funcionam e as pessoas abastecem suas geladeiras, seus armários. Aparentemente são felzes, aparentemente são realizadas, aparentemente são fortes. Mas, na verdade, elas são aquilo que não aparentam ser. São ansiosas, tem medo do outro e se protegem pregando o exibicionismo midiático e o culto ao consumo. Querem ser boas, desde que possam controlar a bondade, desde que possam controlar as ações, desde que a bondade não interfira na sua rotina. É uma cultura que reflete o paradoxo do nosso século. O século vespertino. O século que está entre a transcedência e a imanência. O Século que divide o ado e o futuro. A transição e a mudança.

Acredito na civilização do amor. Creio na palavra como libertação e na vitória do Bem. Do Bem que se quer livre. Acima dos dogmas, além das diferenças e fortalecido pela compaixão. Para que exista o Bem é necessário que se acredite no Bem.  É necessário olhar o outro e sentir a si próprio. Sem o outro não há o Bem. O Bem para sim mesmo tem outro nome. Pode se chamar egoísmo, individualismo. O Bem comum tem um nome só e pode ser pronunciado em qualquer idioma – Misericórida.

Escrevo para agradecer aos amigos, alunos, aos colegas de trabalhoe  a equipe diretiva  do Arquidiocesano e da FANESE. Todos aqueles, mesmo os desconhecidos, que deixaram mensagens, ligaram.Aqueles que  em silêncio rezaram pela minha saúde e lamentaram a perda da Mamãe. Abraço fraternalmente a nossa secretária do lar – Maria. Generosidade em pessoa  e o coração maior que o peito que o abriga. E de forma muito especial  quero registrar o meu carinho à Ir. Jane e às Irmãs do Imaculado Coração de Maria. Aos professores do Colégio Dom Feliciano, na acolhedora cidade de Gravataí/RS.

À Tania – minha companheira – deixo o sentimento de partilha. Há 18 anos partilhamos nossas vidas. Ultraamos barreiras,vencemos o medo. Estamos hoje mais unidos do que ontem. Cúmplices dos nossos sonhos. Fiéis seguidores do destino que se descortina a cada manhã. Antes de agradecer preciso reconhecer. Reconhecer tua força. Reconhecer tua obstinação. Reconhecer que sem Você seria um rascunho. Seria incompleto.

Hoje tenho o coração preenchido pela gratidão. Graças a Deus meu coração não foi tomado pelos sentimentos de revolta e incompreensão. Mantive o diálogo com o absoluto e a alma aquecida pelas palavras do Senhor; “Penetra em mim, Senhor, sonda o meu íntimo; vê o meu coração e os meus intentos. Não me deixes trilhar o mau caminho, pela estrada da paz tu me conduzas!”

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Rede Social Educativa Ajuda Alunos Em Atividade Escolar 2u5t29 /blogs/rede-social-educativa-ajuda-alunos-em-atividade-escolar/ <![CDATA[Migrador Sysinfonet Infonet]]> Tue, 05 Mar 2013 00:00:00 +0000 <![CDATA[André Pestana]]> <![CDATA[Blogs]]> http://dev1.infonet-br.informativomineiro.com/colunistas/rede-social-educativa-ajuda-alunos-em-atividade-escolar/ <![CDATA[

Rede social educativa permite que alunos se ajudem no trabalho escolar O que fazer quando surgem dúvidas durante a lição de casa ou trabalho da escola? Três estudantes tiveram uma ideia para solucionar esse problema: criaram um site em que alunos do Ensino Fundamental e Médio pudessem compartilhar questões escolares e pedir ajuda para outras […]

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Rede social educativa permite que alunos se ajudem no trabalho escolar

O que fazer quando surgem dúvidas durante a lição de casa ou trabalho da escola? Três estudantes tiveram uma ideia para solucionar esse problema: criaram um site em que alunos do Ensino Fundamental e Médio pudessem compartilhar questões escolares e pedir ajuda para outras pessoas. Foi assim que surgiu em março de 2009, na Polônia, o Brainly, um portal de social learning (aprendizado via redes sociais).

Depois de alcançar 19 países e contar com mais de 9 milhões de usuários por mês, a rede social educativa ganha versão em português e chega ao Brasil em novembro de 2012, com o gratuito. A plataforma nacional já possui quase 10 mil usuários e, de acordo com a assessoria de imprensa, e esse número vem aumentando com a voltas às aulas.

A ideia dos criadores era usar a internet não só para o entretenimento, mas para promover a educação, cooperação e desenvolvimento social e intelectual. Nesse sentido, é criado um ambiente de aprendizagem mútua e colaboração, que facilita os estudos de crianças e adolescentes.

Como funciona?

As perguntas são divididas por temas – como Matemática, Física, Português, Biologia, História, Espanhol, Inglês, Filosofia, Psicologia, Informática e Educação Moral. Em cada seção, é possível visualizar quantas soluções de problemas foram postadas e quantas pessoas estão online que poderiam te ajudar em cada assunto.

Cada usuário depois do cadastro recebe um determinado número de pontos que precisa gastar cada vez que faz uma pergunta. Para ganhar pontos, os estudantes devem ajudar outras pessoas, não necessariamente na mesma matéria. A melhor resposta é escolhida pela pessoa que fez a pergunta, mas os outros usuários também podem avaliá-la através de uma votação.

De acordo com uma das responsáveis pela Brainly do Brasil, Anna Skwarek, a possibilidade de seleção da resposta é uma maneira de incentivar a qualidade da explicação. Os alunos que derem a solução mais clara e completa que, geralmente é considerada a melhor resposta, recebem pontos adicionais e podem entrar para o ranking. O botão “Obrigado” possibilita agradecimento pessoal e pode ser o início de uma nova amizade que pode se desenvolver através de mensagens privadas ou bate-papo.

Para evitar erros substanciais, comentários fora do tema, preconceituosos ou que desrespeitem os outros usuários, a moderação é feita por especialistas na área. Professores, pais ou alunos que se destacam na rede podem também se candidatar a integrar à equipe e colaborar com o serviço, mas sempre guiado e avaliado por um moderador mais experiente.

PORTAL APRENDIZ Marjorie Ribeiro – 01/03/13

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MEC Planeja o Livro Digital Alunos da Rede Pública 716615 /blogs/mec-planeja-o-livro-digital-alunos-da-rede-publica/ <![CDATA[Migrador Sysinfonet Infonet]]> Thu, 28 Feb 2013 00:00:00 +0000 <![CDATA[André Pestana]]> <![CDATA[Blogs]]> http://dev1.infonet-br.informativomineiro.com/colunistas/mec-planeja-o-livro-digital-alunos-da-rede-publica/ <![CDATA[

MEC planeja dar o ao livro digital a alunos da rede pública nos próximos anos Brasília – Em 2013, a estudante Beatriz Aguiar ingressou no 1º ano do ensino médio em uma escola particular de Brasília. Além de todas as mudanças já esperadas para o período, mais uma: o material escolar agora não ocupa mais […]

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MEC planeja dar o ao livro digital a alunos da rede pública nos próximos anos

Brasília – Em 2013, a estudante Beatriz Aguiar ingressou no 1º ano do ensino médio em uma escola particular de Brasília. Além de todas as mudanças já esperadas para o período, mais uma: o material escolar agora não ocupa mais do que o espaço de um tablet na mochila. Por quatro parcelas de R$ 277 ela comprou as obras que serão usadas e atualizadas durante o período letivo. O Ministério da Educação (MEC), planeja, para os próximos anos, dar o a esse material aos alunos da rede pública.

Consta no edital para os livros a serem distribuídas em 2015 pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) a inscrição de obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital. Eles deverão ter vídeos, áudios, animações, infográficos, mapas interativos, páginas da web e outros objetos que complementarão as informações contidas nos textos escritos. "Além de termos o aos textos, temos outros recursos para ajudar no aprendizado, eu estou gostando muito", diz Beatriz. Hoje (27) é o Dia Nacional do Livro Didático, e a Agência Brasil procurou a opinião de especialistas sobre as tendências nessa área da educação.

Segundo a pesquisadora da Fundação Getulio Vargas (FGV) Priscilla Tavares, a digitalização do material didático apresenta pontos favoráveis como a aproximação dos alunos por meio de um material mais atrativo. "Avaliações do ensino reportam que os alunos não frequentam a biblioteca por falta de interesse pela leitura. Por outro lado, além de atrair, essas obras têm alcance : o aluno, em casa, pode não ter computador ou internet". Dados do Ibope Media mostram que no terceiro trimestre de 2012, 94,2 milhões de brasileiros, menos da metade (47,5%) tinham o à internet.

Priscilla afirma também que os meios digitais podem ajudar no desempenho dos estudantes ou atrapalhar. Um estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) de 2007 concluiu que as escolas com o à internet têm maior eficiência, que se reflete no desempenho dos estudantes. O mesmo estudo mostrou que os laboratórios podem ser mal utilizados, levando ao pior desempenho por "alocar equivocadamente” o tempo dos estudantes. "Os alunos estão adaptados, têm maior convívio com os meios digitais, mas muitos professores não têm esse conhecimento. O recurso audiovisual é bom quando se sabe usar", diz a pesquisadora.

Para melhorar o o, o Ministério da Educação (MEC) já distribuiu 382.317 tablets. A meta é chegar a 600 mil até o final deste ano. Na primeira etapa, os equipamentos serão destinados a professores de escolas de ensino médio. Apenas o Amapá e o Maranhão não aderiram ao programa. Estão previstos conteúdos de domínio público, outros disponibilizados pelo MEC e pela Khan Academy. Por ano, o ministério investe cerca de R$ 1 bilhão pelo PNLD.

De acordo com o presidente Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), Sérgio Quadros, o setor busca o aperfeiçoamento na área para atender à demanda cada vez maior. Ele explica no entanto, que os preços não devem sofrer muitas alterações: "É possível que fique mais barato com a eliminação da cadeia de custo do papel. No entanto, surge outra cadeia, que envolve hospedar a obra em algum servidor para á-la pela internet entre outros. No fim, trocam-se alguns custos por outros".

O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara defende um modelo já adotado nos Estados Unidos, o chamado Recursos Educacionais Abertos (REA), por meio do qual o governo compra os direitos autorais das obras. Isso permitiria que os professores tivessem o facilitado não apenas a uma obra por disciplina (como ocorre pelo PNLD), mas a todas as disponibilizadas pelo MEC. "O professor pode usar 20, 30 obras, variando em cada aula como achar melhor". O REA consta no Projeto de Lei 1.513/2011, em tramitação na Câmara dos Deputados. A Abrelivros adianta que caso o modelo e a vigorar, deverá ser cobrado um valor adequado à disponibilização do conteúdo.

Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil
Edição: Tereza Barbosa
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

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Brasil vai antecipar o Ingresso Obrigratório na Escola 2n2m20 /blogs/brasil-vai-antecipar-o-ingresso-obrigratorio-na-escola/ <![CDATA[Migrador Sysinfonet Infonet]]> Tue, 19 Feb 2013 00:00:00 +0000 <![CDATA[André Pestana]]> <![CDATA[Blogs]]> http://dev1.infonet-br.informativomineiro.com/colunistas/brasil-vai-antecipar-o-ingresso-obrigratorio-na-escola/ <![CDATA[

Antes, a lei brasileira previa matrícula compulsória a partir dos sete anos. A partir de 2006, essa idade foi antecipada para os seis. Em três anos, o primeiro contato entre criança e escola deverá ocorrer, sem exceções, ainda antes. Isso porque a educação infantil, considerada o primeiro o do ensino desde 1996, deve se tornar […]

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Antes, a lei brasileira previa matrícula compulsória a partir dos sete anos. A partir de 2006, essa idade foi antecipada para os seis. Em três anos, o primeiro contato entre criança e escola deverá ocorrer, sem exceções, ainda antes. Isso porque a educação infantil, considerada o primeiro o do ensino desde 1996, deve se tornar obrigatória no País.

Não que os pequenos já não frequentassem essas instituições de ensino. Segundo dados do Censo de 2010, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), das cerca de 5,8 milhões de crianças de quatro ou cinco anos, 4,6 milhões iam a escolas ou creches (aproximadamente 80%). Mas a Emenda Constitucional nº 59, sancionada ainda em 2009, coloca como desafio chegar aos outros 20% até 2016. A meta é que o ensino se torne obrigatório entre quatro e 17 anos. A universalização se dará sob a responsabilidade dos municípios, com e financeiro da União.

Especialistas acreditam que, pelo menos quantitativamente, o Ministério da Educação (MEC) tem grandes chances de alcançar esse objetivo, graças a programas e ações que estimulam a construção de creches e pré-escolas, como o Proinfância, que utiliza recursos do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). Tanto o projeto arquitetônico quanto os recursos são oferecidos pelo governo federal. Segundo o MEC, já foram investidos R$ 3,6 bilhões. Até agora, 813 obras já foram concluídas e outras 2.540 estão em execução. A previsão é de que, até 2014, sejam entregues 6 mil novas unidades. Em 2011, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), havia 115.223 estabelecimentos de educação infantil no Brasil – 25,2% deles privados.

É preciso mais do que garantir vagas. É fundamental que essas crianças tenham o a uma escola de qualidade, com instalações apropriadas, professores capacitados e uma política de e a sua atuação.

Mônica Correia Baptista professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mas todo esse investimento não significa que o atendimento será de qualidade – ainda faltará a garantia de continuidade, e essa é a principal preocupação dos profissionais da educação. "A construção do prédio é o mais simples. Tem o depois", alerta a professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Maria de Fátima Guerra de Sousa. Apesar de se mostrar otimista com a emenda, já que a previsão em lei abre espaço para uma exigência formal de recursos, ela ressalta que é preciso buscar uma solução política e pedagógica o quanto antes. A professora aposta que, em 2016, a situação será melhor, mas o caminho até a plena realização da meta ainda não terá sido concluído.

"Tenho certa preocupação com esses planos que o Brasil faz em relação à educação. Metas que se sabe que não serão atingidas no prazo estipulado", critica a professora da Faculdade de Educação na Universidade Federal do Pernambuco (UFPE) Ana Carolina Perrusi Brandão. Para ela, falta uma avaliação realista da possibilidade de cumprir o que é projetado. O principal problema apontado por ela é o mesmo referido pela professora da UnB: qualidade. Além de construir, trata-se também de equipar essas instituições com ferramentas pedagógicas adequadas e investir na formação dos professores. "Mesmo que se consiga em termos numéricos, estamos muito longe de uma qualidade mínima", frisa.

A qualidade da educação infantil dita o desempenho futuro do aluno

As deficiências do sistema educacional brasileiro para crianças entre 0 e 5 anos vem gerando também uma grande dívida social, na visão da professora do Departamento de istração Escolar da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Mônica Correia Baptista. A especialista observa que, quanto mais pobre a família, menores são as chances de que as crianças estejam matriculadas em uma instituição de educação infantil.

No Anuário Brasileiro da Educação Básica 2012, publicado em conjunto pelo Movimento Todos Pela Educação e pela Editora Moderna com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, a taxa de frequência de crianças de 4 e 5 anos em creches e pré-escolas era de 92% para a fatia dos 20% mais ricos do País, e de 67,8% para os 20% mais pobres. A diferença também se reproduz entre crianças de 0 a 3 anos: 36,3% dos mais ricos contra apenas 12,2% dos menos favorecidos. "Não podemos nos esquecer que a creche é um direito previsto na Constituição. Ainda que a matrícula da criança não seja obrigatória, sua oferta é obrigação do poder público", destaca Mônica.

Os especialistas ainda reforçam o fator determinante da pré-escola para o futuro educacional do aluno. Maria de Fátima afirma que não investir na educação infantil pode levar a um prejuízo muito maior. Sem ar por essa etapa inicial, as crianças estão sujeitas a ter uma diferença no desempenho nos anos seguintes, já que as aulas de creches e pré-escolas, desde que não sejam focadas meramente no assistencialismo, contribuem para a formação básica. "A alfabetização e o letramento da criança começam nessa fase, a partir do momento em que há condições de aproximar a leitura e a escrita como práticas sociais", diz Ana Carolina. O atendimento de qualidade pode proporcionar uma experiência positiva na vida escolar de modo geral e até, conforme a professora da UnB, diminuir as chances de ocorrências indesejáveis, como gravidez na adolescência.

Cursos de pedagogia deveriam ter capacitação específica

Além da estrutura, a qualidade da educação infantil também depende da formação dos profissionais que trabalham com essas crianças. Não se trata apenas de oferecer assistência, como dar banho, trocar fraldas e supervisioná-las na ausência dos pais. É preciso formular um projeto pedagógico aliando lições e brincadeiras. As faculdades de pedagogia e de educação no Brasil, contudo, carecem de um currículo específico para essa faixa de ensino. Maria de Fátima ressalta que a preparação não pode ser a mesma para o professor que leciona no ensino fundamental, por exemplo. "Os cursos precisam formar educadores para alunos de 0 a 5 anos", diz a professora da UnB. Professora da UFMG, Mônica afirma ainda que a formação, além de específica, deve ser continuada. "A carreira do professor precisa de condições para capacitação permanente", observa.

A articulação entre municípios – principais responsáveis pela gestão da educação infantil -, estados e União é apontada pelos especialistas como uma das principais medidas necessárias para cumprir a meta estabelecida pela emenda, bem como estender o o a instituições de ensino para crianças entre 0 e 3 anos. "É preciso mais do que garantir vagas. É fundamental que essas crianças tenham o a uma escola de qualidade, com instalações apropriadas, professores capacitados e uma política de e a sua atuação", analisa Mônica. Para Maria de Fátima, a questão a também por uma mudança cultural em relação à criança. "Não é um favor que se faz a essas famílias. É dar a oportunidade a todo cidadão brasileiro de ter um bom começo de vida. Vai fazer diferença", opina.

Cartola – Agência de Conteúdo – Especial para o Terra
FONTE: PORTAL TERRA 18 de Fevereiro de 2013•07h15  infonet-br.informativomineiro.com

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Reflexões Sobre a Vida j3x6u /blogs/reflexoes-sobre-a-vida/ <![CDATA[Migrador Sysinfonet Infonet]]> Wed, 13 Feb 2013 00:00:00 +0000 <![CDATA[André Pestana]]> <![CDATA[Blogs]]> http://dev1.infonet-br.informativomineiro.com/colunistas/reflexoes-sobre-a-vida/ <![CDATA[

Aproveitei o Carnaval para arrumar as coisinhas da vida. Inutilidades que guardamos e juramos que um dia vamos precisar. Resolvi limpar os livros e encontrei um exemplar antigo do escritor moçambicano Mia Couto ( Espaços Ficcionais ). Reli de uma vez. Fiquei emocionado e fui para a internet pesquisar. Encontrei o texto abaixo do mesmo […]

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Aproveitei o Carnaval para arrumar as coisinhas da vida. Inutilidades que guardamos e juramos que um dia vamos precisar.

Resolvi limpar os livros e encontrei um exemplar antigo do escritor moçambicano Mia Couto ( Espaços Ficcionais ). Reli de uma vez. Fiquei emocionado e fui para a internet pesquisar. Encontrei o texto abaixo do mesmo autor que considero uma das mais impressionantes reflexões acerca do binômio medo/segurança.

O texto a seguir foi proferido numa Conferência em Estoril Portugal sobre desarmamento e segurança. O Vídeo pode ser facilmente encontrado no You Tube

Bom,  Nada mais inseguro do que um escritor numa conferência sobre segurança, um escritor que se sente um pouco solitário porque foi o único convidado nesta e na anterior edição… preciso de um abrigo,preciso de um refúgio… é um texto que vou ler… o presidente tinha dito que eu devia falar espontaneamente… não sou capaz em sete minutos. Eu escrevi este texto que vou ler e chama-se Comemorar o Medo.

Comemorar o Medo

O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas aprendi a temer monstros, fantasmas e demônios. Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem. Os anjos atuavam como uma espécie de agentes de segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinaram a recear os desconhecidos. Na realidade a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada, não por estranhos, mas por parentes e conhecidos.Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambiente que reconhecemos.Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura, do meu território.

O medo foi afinal o mestre que mais me fez desaprender.Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas. No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável casting internacional. Os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência e um ateu barbudo com um nome alemão. Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo. Os chineses abriram restaurantes à nossa porta, os ditos terroristas são hoje governantes respeitáveis e Carl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência.

O preço dessa construção de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano. Em nome da luta contra o comunismo cometeram-se as mais indizíveis barbaridades. Em nome da segurança mundial foram colocados e conservados no poder alguns dos ditadores mais sanguinários de toda a história e, a mais grave dessa longa herança de intervenção externa, é a facilidade com que as elites africanas continuam a culpar os outros pelos seus próprios fracassos. A guerra fria esfriou, mas o maniqueísmo que a sustinha nãodesarmou, inventando rapidamente outras geografias do medo a oriente e a ocidente e, por que se trata de entidades demoníacas, não bastam os seculares meios de governação, precisamos de intervenção com legitimidade divina .O que era ideologia ou a ser crença. O que era política tornou-se religião.

O que era religião ou a ser estratégia de poder. Para fabricar armas é preciso fabricar inimigos. Para produzir inimigos é imperioso sustentar fantasmas. A manutenção desse alvoroço requer um dispendioso aparato e um batalhão de especialistas que, em segredo, tomam decisões em nosso nome. Eis o que nos dizem:Para superarmos as ameaças domésticas precisamos de mais polícia, mais prisões, mais segurança privada e menos privacidade.Para enfrentarmos as ameaças globais precisamos de mais exércitos,mais serviços secretos e a suspensão temporária da nossa cidadania. Todos sabemos que o caminho verdadeiro tem que ser outro.

Todos sabemos que esse outro caminho poderia começar, por exemplo, pelo desejo de conhecermos melhor esses que, de um e de outro lado, aprendemos a chamar de “eles”.Aos adversários políticos e militares juntam-se agora o clima, a demografia e as epidemias. O sentimento que se criou é o seguinte: a realidade é perigosa, a natureza é traiçoeira e a humanidade,imprevisível.Vivemos como cidadãos e como espécie em permanente situação de emergência. Como em qualquer outro estado de sítio as liberdades individuais devem ser contidas, a privacidade pode ser invadida e a racionalidade deve ser suspensa. Todas essas restrições servem para que não sejam feitas perguntas, como por exemplo estas:

Por que motivo a crise financeira não atingiu a indústria doarmamento?

Por que motivo se gastou, apenas no ano ado, um triliãoe meio de dólares em armamento militar?

Por que razão os que hoje tentam proteger os civis na Líbia são exatamente os que mais armas venderam ao regime do coronel Kadafi?

Por que motivos se realizam mais seminários sobressegurança do que sobre justiça? Se queremos resolver e não apenas discutir a segurança mundial, teremos que enfrentar ameaças bem reais e urgentes. Há uma arma de destruição maciça que está sendo usada todos os dias, em todo o mundo, sem que seja preciso o pretexto da guerra, essa arma chama-se fome!  Em pleno século XXI, um em cada seis seres humanos a fome. O custo para superar a fome mundial seria uma fração muito pequena do que se gasta em armamento.

A fome será, sem dúvida, a maior causa de insegurança do nosso tempo. Mencionarei ainda uma outra silenciada violência. Em todo o mundo uma em cada três mulheres, foi ou será, vítima de violência física ou sexual durante o seu tempo de vida. É verdade que sobre uma grande parte do nosso planeta pesa uma condenação antecipada pelo fato simples de serem mulheres. A nossa indignação porém é bem menor que o medo!Sem darmos conta fomos convertidos em soldados de um exército sem nome e, como militares sem farda, deixamos de questionar. Deixamos de fazer perguntas e discutir razões.

As questões de ética são esquecidas, porque está provada a barbaridade dos outros e, porque estamos em guerra, não temos que fazer prova de coerência, nem de ética nem de legalidade. É sintomático que a única construção humana que pode ser vista do espaço seja uma muralha, a Grande Muralha, que foi erguida para proteger a China das guerras e das invasões. A Muralha não evitou conflitos nem parou os invasores. Possivelmente morreram mais chineses construindo a muralha do que vítimas das invasões que realmente aconteceram. Diz-se que alguns trabalhadores que morreram foram emparedados na sua própria construção.

Esses corpos convertidos em muro e pedra são uma metáfora do quanto o medo nos pode aprisionar. Há muros que separam nações, há muros que dividem pobres e ricos, mas não há hoje no mundo um muro que separe os que têm medo dos que não têm medo. Sob as mesmas nuvens cinzentas vivemos todos nós, do sul e do norte, do ocidente e do oriente.Citarei Eduardo Galiano acerca disto, que é o medo global, e dizer:Os que trabalham têm medo de perder o trabalho; os que nãotrabalham têm medo de nunca encontrar trabalho; quando não têm medo da fome têm medo da comida; os civis têm medo dos militares;os militares têm medo da falta de armas e as armas têm medo da falta de guerras e, se calhar, acrescento agora eu, há quem tenha medo que o medo acabe.  ( AUTOR: Mia Couto )

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Internet Aliada da Educação g2e4w /blogs/internet-aliada-da-educacao/ <![CDATA[Migrador Sysinfonet Infonet]]> Mon, 04 Feb 2013 00:00:00 +0000 <![CDATA[André Pestana]]> <![CDATA[Blogs]]> http://dev1.infonet-br.informativomineiro.com/colunistas/internet-aliada-da-educacao/ <![CDATA[

Os usos das novas tecnologias pelos alunos da Educação para Jovens e Adultos (EJA) não começa na escolas. Com sua grande e complexa estrutura, a instituição escolar não representa, para estas pessoas, um meio facilitador de interação com as mais recentes inovações tecnológicas. É o que aponta pesquisa da Faculdade de Educação (FE) da USP, […]

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Os usos das novas tecnologias pelos alunos da Educação para Jovens e Adultos (EJA) não começa na escolas. Com sua grande e complexa estrutura, a instituição escolar não representa, para estas pessoas, um meio facilitador de interação com as mais recentes inovações tecnológicas. É o que aponta pesquisa da Faculdade de Educação (FE) da USP, que questiona a visão da escola como único e centralizador polo de difusão de conhecimentos, e enxerga na cultura libertária da internet a inspiração para mudanças estruturais na educação, como as “comunidades de aprendizagem”.

A professora Bianca Santana é a autora da dissertação de mestrado Jovens e adultos em processo de escolarização e as tecnologias digitais: quem usa, a favor de quem e para quê? Além de um breve estudo sobre a região, a pesquisadora entrevistou 30 alunos entre os anos de 2011 e 2012, em salas da EJA, desde a alfabetização até o ensino médio, situadas em cinco escolas públicas nos bairros de Brasilândia e Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo, com o objetivo de compreender a relação entre utilização de novos adventos tecnológicos e a escola.

A aplicação dos questionários revelou que, entre os entrevistados, 75% já tinham computador em casa; mais de 50% já haviam concluído curso de informática; 26% tiveram o primeiro o a internet realizado em casa, 35% em “lan houses” e apenas 15% haviam ado a grande rede de computadores nas escolas pela primeira vez. Os principais usos da internet apontados pelos entrevistados foram: realização de pesquisas gerais, utilização de redes sociais e emails, s de filmes e músicas, e recreação com jogos online.

Para Bianca, os resultados demonstram que a importância da escola como meio de introduzir novas tecnologias para jovens e adultos da EJA é praticamente nula: “Uma das perguntas feitas era sobre a quem os alunos recorriam quando tinham dúvida na utilização de computadores, e nenhum dos 30 entrevistados respondeu ‘ao professor’. As pessoas que ajudavam a solucionar suas dúvidas era os amigos, filhos, netos, monitores de lan houses.

”Além de constatar a desarticulação entre usos de novas tecnologias e alunos da EJA, o estudo demonstra outros sintomas da dificuldade de escolarização de adultos: “Hoje o campo da EJA sofre uma dificuldade muito grande nas políticas públicas de educação. Existe pouca valorização da sociedade em geral acerca da EJA, e pouco incentivo para que adultos estejam nas escolas. A EJA é o primo pobre da educação”, relata a professora.

Comunidades de Aprendizagem

Bianca afirma que seu estudo demonstra como é difícil a implementação de políticas públicas que venham de “cima para baixo”: “Nos escritórios e gabinetes podemos pensar e imaginar as mais diversas, criativas e inovadoras políticas para a educação. Entretanto, quem aplica essas políticas, os professores e os alunos, em última estância, é que de fato conhecem as demandas e as necessidades reais de mudança na educação, o que pode dar certo ou errado.

”Como possível saída para o ime,  Bianca propõe a reflexão acerca das “Comunidades de Aprendizagem”, a articulação das escolas com outros equipamentos de seu entorno: “Se o Telecentro ou mesmo as Lan Houses são lugares onde as pessoas podem aprender sobre novas tecnologias, isso não precisa necessariamente acontecer na escola. As escolas podem ser, no caso da EJA, o local onde os adultos aprendem a ler e escrever, e até mesmo, conhecimentos básicos de informática, mas não podem ser a única fonte de conhecimento.”

Segundo o estudo, mesmo a questão burocrática referente a emissão de certificados por parte da escola poderia ser resolvida. As comunidades de aprendizagem poderiam promover o encontro de profissionais de uma determinada área e interessados em conhecer sobre aquele campo de trabalho. Após o ree de conhecimentos e saberes, a escola poderia emitir um certificado de formação para os ‘alunos’. Desta maneira, os saberes seriam diversificados, e a responsabilidade única da escola no ree de conhecimentos dignos de certificação, descentralizada.

Bianca acredita que, mais do que comprar aparelhos eletrônicos de última geração, se quisermos pensar a tecnologia na escola, e, mais especificamente na EJA, deveríamos nos basear em como se organiza a arquitetura da Internet atualmente: “É urgente repensarmos o direito humano a educação, e como o podemos viabilizar. O principio básico e mais interessante da internet é que todas as pontas, todos os computadores, têm igual ‘poder’ de emitir e receber informações. A internet é fantástica por conta de sua perspectiva igualitária e libertária. A escola não têm que necessariamente resolver tudo, e a educação popular no campo da EJA, a exemplo da internet, deveria ter currículos abertos, flexíveis e conectados a seus alunos, que já possuem muitos saberes e experiências de vida.”

FONTE: UOL Portal Aprendiz (  Por Igor Truz, da Agência USP )

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Indisciplina em Sala de Aula. Quem é o responsável ? m3h4i /blogs/indisciplina-em-sala-de-aula-quem-e-o-responsavel/ <![CDATA[Migrador Sysinfonet Infonet]]> Tue, 29 Jan 2013 00:00:00 +0000 <![CDATA[André Pestana]]> <![CDATA[Blogs]]> http://dev1.infonet-br.informativomineiro.com/colunistas/indisciplina-em-sala-de-aula-quem-e-o-responsavel/ <![CDATA[

Indisciplina: problema de quem? No perverso jogo da acusação, as escolas criticam os pais, e as famílias, o 'o ensino de baixa qualidade' A indisciplina nas escolas brasileiras é um fato. Alastrando-se em diferentes instituições e segmentos do ensino, a falta de limites, o desrespeito e as ocorrências de violência e vandalismo são queixas que […]

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Indisciplina: problema de quem?

No perverso jogo da acusação, as escolas criticam os pais, e as famílias, o 'o ensino de baixa qualidade'
A indisciplina nas escolas brasileiras é um fato. Alastrando-se em diferentes instituições e segmentos do ensino, a falta de limites, o desrespeito e as ocorrências de violência e vandalismo são queixas que se multiplicam entre pais, professores e gestores. Mas, afinal, de quem é o problema e como lidar com ele?
Quando a indisciplina é encarada como um monólito, ou seja, como um bloco de ocorrências uniforme e incompreensível, resta apenas o perverso jogo de culpabilização: as escolas criticam os pais "que não educam os filhos"; os professores incriminam os alunos "carentes e desequilibrados" e as famílias culpam o "ensino de baixa qualidade". Muitos apontam para a "a crise de valores, um mal do nosso tempo".
Nesses casos, pouco pode ser feito, exceto defender-se das acusações, conformar-se com o "inevitável" e remediar a situação em âmbitos específicos: o professor tenta controlar a classe, o aluno a o bullying dos colegas, os pais repreendem o filho rebelde. Cada um lidando solitariamente com a situação, como se o problema fosse pessoal. Pior que isso, nem sempre sabem o que fazer.
Se, por outro lado, a indisciplina fosse compreendida na sua complexidade, entendendo-se, em cada caso, a conjugação de fatores sociais, institucionais, pedagógicos, afetivos e relacionais, o desafio poderia ser enfrentado na parceria responsável entre famílias, escolas e poder público. Um enfrentamento capaz de lidar com a gênese do problema (e não só com seus efeitos), articulando o projeto educativo à formação ética dos alunos.
Assim, a disciplina deixaria de ser um requisito para a eficiência escolar, ando à meta do projeto pedagógico, tão legítima quanto ensinar conteúdos.
Enfrentar a indisciplina requer medidas conjugadas em diferentes planos de intervenção. Na esfera sociopolítica, cabe o investimento na valorização da vida, do trabalho, da educação e da escola.
No que tange a cultura, importa promover a democratização dos bens culturais, fomentando iniciativas de lazer, esporte e inserção social da juventude. No âmbito escolar, é preciso não só cuidar da formação dos professores, como também fortalecer o projeto pedagógico a partir de sólidas diretrizes para a formação humana.
A cooperação entre pais e educadores é, igualmente, indispensável para a reconfiguração da vida estudantil, pois a negociação de metas e linhas de conduta favorece a educação em valores e a conquista da postura crítica entre os alunos.
Sob essa ótica, talvez, a questão possa ser respondida de modo mais efetivo: a indisciplina na escola é um problema de todos nós.

FONTE: Jornal Folha de São Paulo 29.01.2013
AUTORIA: SILVIA GASPARIAN COLELLO é professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Alfabetização e Letramento

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A Continuidade dos Projetos Públicos Para Educação 86o31 /blogs/a-continuidade-dos-projetos-publicos-para-educacao/ <![CDATA[Migrador Sysinfonet Infonet]]> Tue, 22 Jan 2013 00:00:00 +0000 <![CDATA[André Pestana]]> <![CDATA[Blogs]]> http://dev1.infonet-br.informativomineiro.com/colunistas/a-continuidade-dos-projetos-publicos-para-educacao/ <![CDATA[

Ainda não foi inventada a fórmula para se assegurar a continuidade das políticas educacionais a cada nova eleição, mas a experiência recente no país contém vários exemplos de situações que apontam as saídas. Planejamento, recursos suficientes, equipes técnicas qualificadas e controle social são alguns dos ingredientes dessas experiências. A secretária de Educação de São Francisco […]

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Ainda não foi inventada a fórmula para se assegurar a continuidade das políticas educacionais a cada nova eleição, mas a experiência recente no país contém vários exemplos de situações que apontam as saídas. Planejamento, recursos suficientes, equipes técnicas qualificadas e controle social são alguns dos ingredientes dessas experiências. A secretária de Educação de São Francisco de Paula, no interior do Rio Grande do Sul, Márcia Adriana de Carvalho, que está na gestão municipal há 16 anos, considera que a continuidade das questões ao longo das diferentes gestões é mais importante do que a permanência das equipes técnicas. `É preciso identificar as prioridades e implementar as ações para saná-las`, diz Márcia Adriana. `Os processos têm que ter continuidade, para que os resultados apareçam`. Em São Francisco de Paula, que em 2005 estava na lista de municípios prioritários do Ministério da Educação (MEC) por causa do baixo Ideb, a ênfase das últimas gestões foi na formação continuada dos profissionais da educação. `Não apenas os professores e sim toda a equipe da escola`, explica a secretária. Segundo ela, os resultados já começam a aparecer: o município saiu da lista de prioridades e atingiu as metas de 2017 no Ideb. O controle social é outro elemento-chave para a continuidade das políticas. No interior da Bahia, o Instituto Chapada de Educação e Pesquisa realiza, em 20 municípios, um trabalho centrado na mobilização da sociedade civil, com a finalidade de assegurar a continuidade das políticas educacionais nessas localidades após o resultado das eleições e a chegada dos novos gestores, acampanha Chapada e Semiárido pela Educação. A ação envolve a elaboração coletiva de um documento com as propostas e prioridades eleitas pela comunidade tendo em vista a melhoria da qualidade da educação no município, a de um compromisso dos candidatos a prefeito para cumpri-las e o monitoramento do cumprimento das promessas ao longo dos quatro anos de istração. O monitoramento é feito por comissões de avaliação compostas pelos moradores de cada município. Um dos picos da campanha é o Dia E, realizado em cada município antes das eleições municipais. Este é o momento em que as propostas são apresentadas e os candidatos que desejarem firmam o compromisso. Segundo a diretora executiva do Instituto Chapada, Cybele Amado, 20% das propostas classificadas como prioritárias são cumpridas. Considerando o conjunto das propostas, 70% são executadas. `A estabilidade das equipes técnicas, somada ao compromisso e o acompanhamento social, são fundamentais`, analisa Cybele. O engajamento da sociedade, contudo, é construído ao longo do tempo, não ocorre de pronto. `É um processo formativo, que quando se consolida no município, tem efeitos muito positivos`. A existência de projetos em parceria com a iniciativa privada é outro fator que colabora para a não interrupção dos projetos, afirma Sílvia Pereira de Carvalho, coordenadora executiva do Instituto Avisa Lá, de São Paulo. `Fica mais difícil desarticular uma ação que envolve vários parceiros`, analisa. Tecnologia a favor das políticas Duas iniciativas envolvendo a sociedade civil serão implantadas em 2013 como objetivo de colaborar para o monitoramento e a manutenção das políticas educacionais. Uma delas é uma plataforma digital que manterá o registro das ações e políticas em andamentos no município. `O objetivo é garantir que o conhecimento acumulado durante uma gestão não se perca`, conta Priscila Cruz, diretora executiva do movimento Todos Pela Educação, uma das entidades envolvidas no projeto. Ela lembra que, muitas vezes, a troca do titular da pasta da educação e de sua equipe gera uma desarticulação que impacta negativamente sobre as políticas. Outra iniciativa na mesma direção é o site `De Olho nos Planos`, que está sendo desenvolvido pela Ação Educativa em parceria com outras instituições. Como explica Denise Carreira, coordenadora de Educação da ONG, o objetivo é subsidiar e auxiliar os municípios na construção de seus planos municipais de educação, instrumento chave de planejamento, na opinião dela. `Muitos municípios têm planos de educação produzidos por consultorias que fazem textos padrão para vários deles. Esse tipo de plano não funciona, porque é uma mera formalidade, sem nexo com o contexto local, sem o envolvimento da comunidade`, afirma Denise. Após a aprovação do Plano Nacional de Educação, em tramitação no Congresso, os municípios que já têm seus planos terão de revisá-los, e aqueles que não o possuem terão de elaborá-los. A profissionalização da gestão Equipes técnicas capacitadas e estáveis são essenciais para se assegurar acontinuidade das políticas no campo da educação. Atualmente, o cenário é mais promissor do que no ado, até por influências políticas nacionais de educação, norteadas por avaliações, metas e por estratégias que induzem ao planejamento nas demais esferas de governo, ou seja, nos estados e municípios. `Apesar dos problemas, a profissionalização das equipes é cada vez mais comum`, afirma Silvia Pereira de Carvalho, coordenadora executiva do Instituto Avisa Lá, que há 26 anos trabalha com redes públicas de ensino. O PAR (Plano de Ações Articuladas), instrumento de planejamento vinculado ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007 pelo Ministério da Educação (MEC) teve uma influência positiva para fortalecer a cultura de planejamento nas prefeituras, afirmam muitos estudiosos. Como os municípios elaboram diagnósticos, definem metas e prioridades por meio do PAR, ele colabora para a continuidade das ações. `O PAR transcende os limites das istrações, por isso colabora para a permanência das linhas já definidas`, analisa Romualdo Portela, professor da Faculdade de Educaçãoda Universidade de São Paulo (USP). Em conjunto com o PAR, a própria agenda das políticas nacionais, baseadas nas avaliações e indicadores, colabora para estabilizar os programas e ações. `Cria-se uma visão de consenso que não pode ser desconsiderada pelos gestores estaduais e municipais`, complementa Portela. A qualificação dos profissionais, contudo, não deve se limitar às equipes técnicas: `Se o corpo docente é bem formado e faz um bom trabalho, fica mais difícil desarticular as políticas`, diz Sílvia Pereira de Carvalho, coordenadora executiva do Instituto Avisa Lá.

FONTE: MARTA AVANCINI – REVISTA EDUCAÇÃO – 21/01/2013 – SÃO PAULO, SP

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