Arquivos Fausto Leite 6l59 O que é notícia em Sergipe /categoria/blogs/fausto_leite/ Mon, 05 May 2025 23:16:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 /wp-content/s/2018/07/cropped-ico-32x32.png Arquivos Fausto Leite 6l59 O que é notícia em Sergipe /categoria/blogs/fausto_leite/ 32 32 Aos que partiram 1j5j3t com amor: minha eterna reverência /blogs/fausto_leite/aos-que-partiram-com-amor-minha-eterna-reverencia/ <![CDATA[Fausto Leite]]> Mon, 05 May 2025 23:03:43 +0000 <![CDATA[Fausto Leite]]> <![CDATA[blogs2025]]> /?p=585884 <![CDATA[

Hoje escrevo com o coração nas mãos. E não é força de expressão. É dor e gratidão misturadas num mesmo gesto. Escrevo porque não posso calar. Escrevo porque, se não disser isso agora, meu peito explode. Escrevo por mim, mas também por todos os que, como eu, estão sentindo este vazio imenso. Sergipe está de […] 254z6r

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Hoje escrevo com o coração nas mãos. E não é força de expressão. É dor e gratidão misturadas num mesmo gesto. Escrevo porque não posso calar. Escrevo porque, se não disser isso agora, meu peito explode. Escrevo por mim, mas também por todos os que, como eu, estão sentindo este vazio imenso. Sergipe está de luto. Mas eu, pessoalmente, estou em prantos.

Nos últimos dois anos, perdi amigos. Mas não apenas amigos. Perdi ídolos, mestres, colegas de redação e professores de jornalismo. Gente que estava comigo na lida, na lousa, no bastidor e naquele barzinho de esquina. Gente que eu defendi nos tribunais, com quem ri nas redações, com quem discordei nas ideias, mas com quem sempre compartilhei um valor que não se negocia: a liberdade.

Thais Bezerra, Osmário Santos, Eugênio Nascimento, Ivan Valença, Raimundo Luiz. Cinco nomes. Cinco mundos. Cinco personalidades absolutamente diferentes, mas com um traço em comum: todos fizeram do jornalismo uma forma de existir. Todos viveram escrevendo. E morreram escrevendo também, mesmo quando já não havia mais tinta nos dedos, na máquina de escrever e no aprender do computador.

E eu estive lá. Ao lado de todos. Como advogado, sim. Mas também como parceiro de alma. Eu os defendi quando tentaram calá-los, quando tentaram descredibilizá-los, quando tentaram ignorá-los. Mas também os abracei em cafés discretos, nos sorrisos depois de uma matéria bem publicada, nos silêncios que só a amizade permite. Tive essa sorte. E isso me honra profundamente.

 

Thais Bezerra foi a primeira a partir. E com ela, parecia que uma elegância se despedia de Sergipe. Não era só uma colunista social. Era um símbolo de charme, inteligência e generosidade. A TB que a gente conhecia e que tanta gente achava distante era, na verdade, uma mulher de coração enorme, cheia de doçura, com uma visão estética do mundo que poucos tinham. Ela sabia ver beleza onde ninguém via. E mais: ela sabia contar essa beleza com palavras certeiras.

Nos eventos, era um show à parte. ava e tudo se iluminava. E quando escrevia, parecia que tocava piano. Elegante, firme, precisa. Deixou um legado que nenhum outro jornalista conseguiu reproduzir. E me orgulho de ter feito parte da sua história, de ter sido chamado nos bastidores quando ela precisava de alguém que a defendesse, não de processos, mas de injustiças que ganhamos todas, aliás em algumas um acordo legal, talvez para TV, quiçá para o requerente.

Osmário Santos foi, talvez, o mais querido. Não existia quem não gostasse de Osmário. Ele era riso, era leveza, era aquele tipo raro de cronista que não feria ninguém e ainda assim dizia verdades. Seu “Repare, amigo!” virou saudação, virou marca, virou jeito de ver o mundo.

Ele escrevia como quem conversava. Suas colunas eram como aquele banco de praça onde a gente senta pra escutar histórias. Era respeitado porque não precisava gritar. Era lido porque tinha algo a dizer. E era amado porque sabia amar as pessoas através da escrita. Tantas vezes me ligou pra contar um caso, pra confirmar um detalhe, pra rir de alguma confusão e tantas vezes me disse: “Rapaz, não é melhor a gente evitar o rolo?” Esse era meu Osmarino querido como eu gostava de chama-lo. Meu primo! Osmarino, lembrança da minha tia Osmarina, prima dele, era diplomata sem ser político. Era justo sem ser duro. E era amigo como poucos. Sua ausência ainda dói, como a de alguém da família.

Eugênio Nascimento… ah, Eugênio. Com ele, o jornalismo era adrenalina. Era o jornalista de guerra em tempo de paz. Um estrategista, um editor com faro de cão farejador e cérebro de maestro. Sabia tudo, ouvia tudo, deduzia tudo. E escrevia com uma ironia fina que só os inteligentes sabem usar.

Trabalhei com ele. Convivi com ele. Bebi com ele. E ri com ele. E muitas vezes, quando uma manchete causava terremoto, era ele que estava por trás. Ele fazia jornalismo como quem joga xadrez: com cálculo, com visão de jogo, com riscos bem assumidos.

Era exigente, era acelerado, era inquieto. Mas era justo. E morreu como viveu: trabalhando, criando, inventando pauta, mudando rumos. Eugênio era impossível de copiar — e por isso mesmo, inesquecível.

Ivan Valença era o mais sereno. O mais intelectual. O mais discreto. Mas não se enganem: era de uma inteligência afiada como navalha. Sabia de tudo, lia tudo, via tudo, mas só falava quando tinha algo a acrescentar. E sempre tinha.

Apaixonado por cinema, falava dos filmes como falava dos políticos: com análise, com senso crítico, com aquele olhar de quem enxerga por dentro. Foi meu cliente durante anos. Me ligava com dúvidas jurídicas, sim, mas também pra compartilhar pensamentos. Nossa relação era mais preventiva do que combativa. Ele me ouvia com respeito. E eu o ouvia com iração.

Ivan escrevia como um diretor de cinema. Sabia ritmo, sabia tempo, sabia o peso de cada palavra. E sabia, acima de tudo, ser humano — mesmo na crítica.

E por fim, Raimundo Luiz. O último a partir. E talvez o mais exigente de todos. Exigente com o mundo, com os fatos, com as palavras, mas principalmente, consigo mesmo.

Era o mestre da análise política. O homem que sabia maturar ideias como quem prepara vinho bom. Seus textos eram longos, sim. Mas quem lia, aprendia. Ele ensinava sem arrogância. Escrevia com firmeza. E pensava antes de escrever, algo tão raro hoje.

Tive muitas conversas com ele. Algumas duras, mas sempre respeitosas. Raimundo era daqueles que dizem a verdade olhando nos olhos. E quando ele criticava, era porque se importava. Porque queria melhorar. Era honesto e por isso, irável.

E agora, aqui estou eu. Com meus 52 anos, carregando nas costas 26 de advocacia e 35 de jornalismo, desde os tempos do Onda Jovem, aquele jornal rebelde que mudou a juventude de Aracaju. De lá pra cá, vi muita coisa. Defendi muita gente. Ganhei batalhas, perdi outras. Mas nada me preparou para perder esses cinco.

Eles não foram apenas jornalistas. Foram colunas de um tempo em que a notícia tinha alma, tinha ética, tinha peso. Foram meus companheiros, meus clientes, meus amigos. E mais do que tudo: foram minha inspiração.

Hoje, escrevo essa carta aberta como quem manda um bilhete para o céu. Não sei se há céu dos jornalistas, mas se houver, deve estar barulhento, animado, cheio de pauta, de piada, de café, de lembrança boa. Saibam que vocês viveram como gigantes. E que deixaram em mim e em muitos outros um sentimento que nem o tempo apaga: amor.

Amor por tudo o que fizeram. Por quem foram. Por como viveram. Por terem feito parte da minha vida. Obrigado, Thaís. Obrigado, Osmário. Obrigado, Eugênio. Obrigado, Ivan. Obrigado, Raimundo. Amo vocês. E honro vocês. Hoje e sempre.

 

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Sergipe em alta rotação 461e3g política, confusão e memes prontos /blogs/fausto_leite/sergipe-em-alta-rotacao-politica-confusao-e-memes-prontos/ <![CDATA[Fausto Leite]]> Sat, 26 Apr 2025 18:57:19 +0000 <![CDATA[Fausto Leite]]> <![CDATA[blogs2025]]> /?p=584797 <![CDATA[

Se você piscou, perdeu meio estado fervendo. Teve senador alugando carro do amigo com dinheiro público, prefeito virando estrela de selfie, oposição se rachando mais que biscoito em mão de criança e governo prometendo obra como se fosse prêmio de rifa. Na fila da zoeira: operação da PF desvendando fraude bilionária no INSS, maré querendo […]

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Se você piscou, perdeu meio estado fervendo. Teve senador alugando carro do amigo com dinheiro público, prefeito virando estrela de selfie, oposição se rachando mais que biscoito em mão de criança e governo prometendo obra como se fosse prêmio de rifa. Na fila da zoeira: operação da PF desvendando fraude bilionária no INSS, maré querendo transformar Aracaju em Veneza e trânsito em Beira-Mar no modo “survivor”.
Ah, e pra fechar o pacote, ainda sobrou briga de lulista com bolsonarista, intimação na UTI, Collor indo pra tornozeleira e gestor plantando árvore pra ganhar selo porque sustentabilidade agora também vale diploma. Se ajeita na cadeira: o resumo mais afiado e debochado de Sergipe (e arredores) começa agora!

Senador de aluguel – Em Sergipe, a amizade é tão forte que senador paga aluguel do amigo com o nosso dinheiro, claro. Alessandro Vieira (MDB) torrou R$ 173 mil em verba pública alugando carros da empresa de um brother. Mas calma, ele jura que foi tudo por “preço mais baixo”. Pena que esqueceram as notas fiscais. Deve ter ficado no porta-luvas da Ranger, junto com a transparência.

Reprise eleitoral: Sessão da Tarde – Preparem-se: 2026 vai ser tipo assistir reprise na TV aberta. Sergipe promete as mesmas caras, mesmas promessas e o mesmo migué. Governador Fábio Mitidieri (PSD), André Moura (União), Rogério Carvalho (PT) e Edvaldo Nogueira (PDT) — todos veteranos do eterno “agora vai”. Só falta tocar “Evidências” no fundo.

Renova o contrato, não a licença – A Renova, contratada para limpar Aracaju, esqueceu o básico: a licença ambiental. Resultado? R$ 1,5 milhão em multa e mais sujeira no ventilador. Antes da multa, já tinha greve por atraso de salário. No ritmo que vai, vão precisar mais de varinha de condão que de vassoura.

Mitidieri, inovação vintage – Prometeu renovar o governo, mas parece que só trocou as lâmpadas. Fábio Mitidieri segue governando com a turma reciclada de Déda, Jackson e Belivaldo. O time é tão “novo” quanto fita cassete em loja de tecnologia.

Polícia prendendo polícia – Em Itabaiana, a corregedoria pegou dois policiais civis na prática de concussão — aquele crime que é tipo propina, mas sem recibo. Foram presos, afastados e agora vão fazer fila no RH do PAD (Procedimento istrativo Disciplinar). Parece série da Netflix, mas é só Sergipe sendo Sergipe.

Georgeo os: Saúde de papelão – Deputado Georgeo os desceu a lenha na gestão Mitidieri. Segundo ele, o governador acha que a saúde está “às mil maravilhas”. A realidade? Hospital com médico faltando e paciente rodando igual carrinho de supermercado quebrado. “Tem máquina pública, tem estrutura… só falta povo”, resumiu o deputado. E bom senso também, talvez.

Racha em Itabaiana: Dividiu pra perder – O ex-vereador Escovinha quebrou o silêncio (e a base aliada) ao criticar Luciano Bispo. Agora, Cláudio Mitidieri tenta surfar na onda da insatisfação, recrutando descontentes. Se continuar assim, a oposição em Itabaiana vai precisar de GPS pra se encontrar até 2026.

Prefeito sem meias palavras – Prefeito de Ribeirópolis, Rogério Sobral, deixou claro: com Valmir ou Rogério Carvalho ele não dança. Apoia Ícaro de Valmir pra deputado e tá fechado com Fábio Mitidieri. Política sem rabo preso? Só vendo pra crer.

Lixeira milionária – A novela da Renova ganhou continuação: multas duplicadas, quase R$ 1,5 milhão no lombo por infrações ambientais. De licença em licença, Aracaju vai ficando… bem, Renovada de problemas.

São João de Areia Branca: esquenta o forró! – Prefeito de Areia Branca promete soltar a programação oficial do São João até segunda. Expectativa alta, sanfona afinada e povo na contagem regressiva. Se tudo der certo, só falta o milho.

Adeus, comércio – Supermercado Massimo, Casa Aho e Churrascada Salt fecharam as portas. Sinal vermelho no comércio sergipano. Hora de parar, ouvir e pensar: o que tá acabando primeiro, o caixa ou a esperança?

Oposição chupando cana e assoviando – Em Itabaiana, oposição se fragmenta mais rápido que biscoito na mão de criança. Cada vereador puxando pra um lado e Anderson de Zé das Canas ficando a ver navios. Se a eleição fosse hoje, a votação dele era capaz de caber numa Kombi.

Fake news de vice – E o boato da semana foi dizer que Ulices Andrade seria vice de Fábio Mitidieri. Mas o próprio Ulices cortou a fofoca pela raiz: “O vice é Jeferson. Ponto final”. Só faltou tatuar essa frase no mural da praça.

André Moura: de volta ao jogo – Depois de um silêncio estratégico que quase virou lenda urbana, André Moura resolveu sair do modo avião. Confirmou que é pré-candidato ao Senado em 2026 e ainda aproveitou pra dizer que sua filha, a deputada Yandra Moura (União), tem “luz própria”. Pelo visto, no clã Moura, a energia elétrica é 220V eleitoral.

Emília Corrêa: licença, mas voltei! – Prefeita Emília Corrêa (PL) voltou de licença pessoal e reassumiu o comando da Prefeitura de Aracaju. O vice Ricardo Marques segurou as pontas enquanto ela curtia a folga. Agora é trabalho de novo — ou, pelo menos, selfie no canteiro de obra.

Velha guarda em pé de guerra – Depois da absolvição geral na Operação Torre de Babel, Jackson Barreto saiu do armário da mágoa e chamou a secretária Danielle Garcia de “oportunista política”. Danielle, afiada, devolveu na mesma moeda: mandou JB “curtir a aposentadoria, viajar e namorar”, e ainda carimbou o título de “pior governador da história de Sergipe”. No meio da briga, sobrou até para a Polícia Civil e o Ministério Público, que, segundo Danielle, foram desrespeitados nas críticas de Jackson. O ringue está montado e Sergipe aplaude da arquibancada.

Mexa-SE: togados suando a camisa – Sábado de sol, 6 da manhã, e uma cena rara: servidores e magistrados trocando o terno pelo tênis na Orla de Atalaia. Rolou de tudo no Mexa-SE, alongamento, corrida, caminhada, funcional, fitdance e até massagem pra quem já cansou só de ler a lista. O analista Águido de Lima, que não via uma esteira nem em foto desde 2019, fez 3 km em 30 minutos e saiu se sentindo um maratonista de respeito. A presidente do TJSE, Iolanda Guimarães, deu exemplo, suou junto e garantiu: enquanto ela mandar, vai ter Mexa-SE, sim, e quem reclamar vai alongar em praça pública. Recado dado: quem ficar parado agora é poste.

Carrega o carro, mas sem incendiar o prédio! – O Ministério Público de Sergipe viu que o futuro chegou e trouxe risco de incêndio junto. Em audiência cheia de CREA, Bombeiros e especialistas, ficou o recado: quer carregar carro elétrico no condomínio? Só com estudo técnico, ART assinada e, de preferência, bem longe das rotas de fuga. Bateria de lítio não perdoa: esquentou demais, vira fogueira de São João. Agora CREA e Bombeiros têm 10 dias pra botar as regras no papel. E atenção, síndicos: recarregar sem regra é pedir pra transformar a garagem em forno de pizzaria!

Forró Siri milionário, lixo e saúde no ritmo do forró errado – A prefeitura de Nossa Senhora do Socorro anunciou com pompa o Forró Siri 2025: serão 20 dias de festa, 80 atrações, 15 dias de Vila Siri e um investimento de R$ 12 milhões pra fazer o povo dançar até cair. Joelma, Iguinho e Lulinha, Calcinha Preta e companhia prometem esquentar o clima. Só esqueceram de combinar com a realidade: enquanto o forró vai à toda, o lixo segue desfilando pelas ruas e a saúde pública tropeçando mais que bêbado no arrasta-pé. Em Socorro, a ordem é clara: festa no asfalto, sujeira no beco.

Sertanejo torcendo pra chover até cuspe – No Alto Sertão e Centro-Sul de Sergipe, a seca apertou e o chão tá rachando mais que discurso de político. Com pouca chuva e muito sol, o sertanejo já tá rezando até pra nuvem de poeira. Se chover, é festa; se não chover, só resta plantar esperança.

Conta de luz vai pesar mais que ventilador velho – A Aneel decidiu: em maio, a conta de luz sai do verde e entra no amarelo e o bolso do brasileiro, claro, vai sentir. Cada 100 kWh consumidos vai custar quase dois reais a mais. Culpa do fim das chuvas e da seca nas hidrelétricas. Resumo da ópera: menos água nos rios, mais lágrima na hora de pagar a fatura.

Corrida Tiradentes: pernas pra quem quer trânsito – Hoje, quem quiser ear de carro por Aracaju vai precisar de paciência — ou de um par de tênis bom. A Corrida Tiradentes vai tomar conta das avenidas, com bloqueios, desvios, Pare-Siga e um GPS entrando em pânico. SMTT prometeu tudo organizado: quatro viaturas, seis motos e muito apito pra tentar domar o caos. Se correr é pra saúde, dirigir nesse sábado é pra testar a sanidade. Melhor já separar a água, o protetor solar e uma boa desculpa pra chegar atrasado.

PSOL fora de combate: cadê os vereadores e deputados? – O PSOL de Sergipe levou puxão de orelha do TRE-SE por esquecer de prestar contas de 2022 — e agora tá suspenso, fora das eleições e sem o ao Fundão. Sem defesa, sem regularização, sem explicação… e a pergunta que não quer calar: onde estão os vereadores e deputados do PSOL pra explicar essa lambança? Sumiram também ou estão esperando chover prestação de contas?

Lagarto capital por um dia e selfie pra eternidade – O programa Sergipe é Aqui transformou Lagarto na capital simbólica do estado, com promessa de quase R$ 50 milhõesem obras: avenida duplicada, drenagem, pavimentação e muito discurso animado. Enquanto o governador Fábio Mitidieri falava em compromisso e desenvolvimento, o prefeito Sérgio Reis seguia firme na sua missão de sempre: pouco trabalho, muita selfie e pose em cada anúncio. Se as obras andarem no ritmo das fotos, melhor já preparar o filtro pra próxima inauguração.

Catadores na luta e encontro histórico: lulista e bolsonarista na mesma foto! – Aracaju viveu um feito raro: o ministro lulista Márcio Macêdo e a prefeita bolsonarista Emília Corrêa sentaram na mesma mesa, sem precisar de mediador da ONU, pra tratar dos catadores de recicláveis. O papo rendeu promessa de cooperativa, comitê municipal e muita esperança. Entre uma selfie, um aperto de mão forçado e discurso de dignidade, ficou a dúvida: se eles se entenderam, quem sabe agora a coleta seletiva também não anda? Porque se depender de foto e boa intenção, já tamo prontos pra Copa do Mundo da Reciclagem.

Maré subindo e Aracaju quase virando Veneza – A Defesa Civil de Aracaju soltou o alerta: preparem as galochas, porque a maré vai subir bonito nos próximos dias, podendo ultraar 2,2 metros! Bairros como 13 de Julho, Soledade, Lamarão e Bugio já estão na lista VIP dos alagamentos. A orientação é clara: evite áreas alagadas, ligue 199 se der ruim e, se quiser notícia fresquinha, mande seu CEP pro 40199. Ou, se preferir, já alugue um barquinho, porque a coisa promete!

Trânsito bagunçado e paciência no modo sobrevivência – A partir de hoje a SMTT de Aracaju começa a espalhar o caos na avenida Beira-Mar: bloqueio aqui, mão dupla ali e motorista rezando em todos os retornos. Tudo por causa das obras do Complexo Viário Maria do Carmo, que promete mobilidade de primeiro mundo… daqui a uns bons meses. Até lá, quem não quiser ficar preso no trânsito, que aprenda o mapa da cidade de cor ou invista num bom aplicativo de meditação.

Edvaldo troca a Prefeitura pelo Senado — e leva currículo de bom gestor – Depois de muito mistério que ninguém mais aguentava, Edvaldo Nogueira saiu da toca: vai disputar o Senado em 2026. Carrega na mala o saldo de dois mandatos sólidos em Aracaju, onde reformou a cidade e manteve a casa arrumada, mérito pra poucos. Agora quer ser “senador municipalista” e aplicar a receita de gestão que funcionou na capital em todo Sergipe. Se vai ganhar, é outra história… mas competência de prefeito ele já carimbou no aporte.

Mortes no Copemcan: semana movimentada até demais – Entre terça e quarta-feira ada, o Copemcan registrou três mortes de internos: um de 51 anos caiu durante uma pelada de futebol, outro de 78 foi encontrado inconsciente na cela, e o terceiro, de 48 anos, morreu na enfermaria após tentativa de suicídio. A Sejuc confirmou tudo e disse que tá investigando. No presídio, onde a rotina já é tensa, essa semana pareceu final de temporada de série policial — só que sem roteiro pra explicar direito.

Rômulo Almeida assume a PRE-SE em clima de luto – Rômulo Almeida assumiu oficialmente a Procuradoria Regional Eleitoral de Sergipe, após o falecimento da procuradora Aldirla Albuquerque. Sem festa e com voz embargada, Rômulo destacou que assumia “com tristeza profunda” — e não era pra menos. Agora, ele toca o barco até novembro de 2025, prometendo honrar a memória da colega e seguir firme no jogo político-judicial sergipano. Trabalho não vai faltar.

Intimação na UTI: Bolsonaro assinou entre um soro e outro – Nem na cama de hospital Bolsonaro escapou da Justiça: o ex-presidente foi intimado ontem (23) no leito da UTI do DF Star, em Brasília, sobre a ação no STF por tentativa de golpe. A ordem veio de Alexandre de Moraes, depois que Bolsonaro fez live do quarto, mostrou que tava bem pra internet, tava bem pra receber intimação também. A defesa reclamou, falou em “invasão”, mas fato é que a saiu: 12h47, entre um antibiótico e outro. O processo corre, a recuperação também… só não se sabe qual dos dois vai doer mais.

Zucco: Justiça boa pra Collor, perseguição pra Bolsonaro – Luciano Zucco elogiou a Justiça por prender Collor, mas já mandou o recado: com Bolsonaro, o STF virou militante de plantão. Para o líder da oposição, a toga pesa diferente conforme o réu. Enquanto isso, Collor vai de tornozeleira e Bolsonaro vai de soro… e o Brasil segue tentando entender quem é o herói, o vilão e o figurante nessa novela.

Fraude no INSS: Sem desconto até na cara de pau – A PF caiu pra dentro e descobriu um esquema no INSS que pode ter desviado R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, sendo que a maior farra rolou agora, no governo Lula. Quase 98% dos aposentados entrevistados disseram que nem sabiam que “pagavam” sindicato. Resultado? Seis cabeças já rolaram, incluindo o presidente do INSS, demitido sem choro nem velório. No meio do escândalo, a pergunta que fica: quem roubou mais, o sindicato fantasma ou a esperança do velhinho de comprar seus remédios?

TCE lança Selo Sustentável: agora é plantar árvore e correr pro abraço – O Tribunal de Contas de Sergipe abriu inscrições para o Selo Iniciativas Sustentáveis, premiando gestores que conseguirem provar que fizeram algo verde além de plantar promessa. Quem mostrar projeto bacana em educação, saúde, energia ou meio ambiente pode ganhar o selo, certificado e ainda fazer bonito no Dia da Árvore. Agora é torcer pra não aparecer gestor querendo selo porque trocou copo descartável por caneca no gabinete.

 

 

 

 

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Democracia Fora do Quociente 4t191v /blogs/fausto_leite/democracia-fora-do-quociente/ <![CDATA[Fausto Leite]]> Wed, 23 Apr 2025 20:08:24 +0000 <![CDATA[Fausto Leite]]> <![CDATA[blogs2025]]> /?p=584306 <![CDATA[

“Tem algo de podre no reino da proporcionalidade.” Caso Tobias Barreto estivesse vivo em 2025, não duvide: ele abriria seu manifesto jurídico com a mesma verve crítica com que enfrentou o formalismo do seu tempo. Mas desta vez, seu alvo não seriam os manuais alemães ou os doutrinadores de cátedra, seria uma legislação confusa, uma […]

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“Tem algo de podre no reino da proporcionalidade.”

Caso Tobias Barreto estivesse vivo em 2025, não duvide: ele abriria seu manifesto jurídico com a mesma verve crítica com que enfrentou o formalismo do seu tempo. Mas desta vez, seu alvo não seriam os manuais alemães ou os doutrinadores de cátedra, seria uma legislação confusa, uma regra esdrúxula aprovada em 2021, um Supremo Tribunal Federal inquieto… e um país à beira de rever toda a composição da sua Câmara dos Deputados e assembleias legislativas.

Sim, meu caro leitor, estamos falando de uma bomba jurídica armada com tempo regressivo, e o estopim já foi aceso. Tobias, que sempre defendeu o direito como instrumento vivo de transformação social, certamente alertaria: o que está em jogo aqui não é só técnica legislativa, é o próprio conceito de justiça eleitoral e soberania popular.

A eleição proporcional no Brasil é como a construção de uma ponte complexa sobre um rio turbulento. Um projeto ambicioso, que exige cálculos milimétricos, equilíbrio de forças e respeito absoluto às leis da física democrática. Só que, no nosso caso, os pilares são mal alinhados, os cabos de sustentação cedem sob o peso dos próprios votos, e as travessias acabam desmoronando no meio do caminho.

No lugar de vigas e concreto, temos votos, quociente eleitoral e… sobras. Muita sobra. Sobra mal explicada, sobra mal distribuída, sobra que virou conflito estrutural entre a matemática eleitoral e o princípio da representatividade. E o pior: quem despenca no abismo nem sempre é o partido mais frágil, mas sim o eleitor, que vê seu voto escorrer pelas frestas da regra mal construída.

O primeiro ponto é simples, elegante, matemático. Conta-se o total de votos válidos e divide-se pelo número de cadeiras. Pronto, temos o famoso quociente eleitoral (QE). Um partido precisa atingir esse número para levar uma cadeira.

Exemplo? Se há 100 mil votos válidos e 10 cadeiras, cada cadeira “vale” 10 mil votos. Um partido com 30 mil votos leva três cadeiras. Tranquilo. Matemática de quinta série.

Ah, e claro: cada candidato só entra se tiver feito pelo menos 10% do QE, ou seja, nesse exemplo, no mínimo 1.000 votos. Isso foi pensado para evitar que o “Tio do WhatsApp” com 74 votos surfasse na onda do puxador de voto e virasse deputado. Justo, né?

Mas a conta não fecha. Sempre sobra cadeira (e confusão). Aí vem a segunda rodada. Participam os partidos que fizeram pelo menos 80% do QE (no exemplo, 8 mil votos) e candidatos com no mínimo 20% do QE (2 mil votos). As cadeiras que restaram são distribuídas entre essa galera mais competitiva. Até aí, beleza. A lógica parece sensata. Meritocracia de partido e voto individual mínimo. Só que…

Eis que chega o terceiro ato: a distribuição das últimas cadeiras, as famigeradas sobras finais. A regra criada pela Lei nº 14.211/2021 e interpretada pelo TSE diz o seguinte: “Só podem disputar essa última rodada os partidos que fizeram pelo menos 80% do QE.” Aqui está o problema. Vamos jogar luz nisso.

Imagine que Joãozinho teve 50 mil votos, mas seu partido não bateu os 80% do QE. Já o Pedrinho teve 1.500 votos, mas seu partido ou raspando os tais 80%. Resultado? Pedrinho entra. Joãozinho, não.
Senhoras e senhores, temos um crime eleitoral perfeito… autorizado por lei. E é aí que o STF entra em cena, com sua toga, seu latim e sua balança.

O Supremo está debatendo se essa regra que exclui partidos menores é constitucional. Spoiler? Já temos três ministros dizendo que não é, sãoi eles: Min. Lewandowski: “Inconstitucional, mas com efeito só para o futuro.” (tradução: reconheço que feriu a Constituição, mas não quero bagunçar o jogo de 2022); Min. Alexandre de Moraes: “Inconstitucional e com efeito desde já. O que causou instabilidade foi a própria regra nova, e não sua anulação.” Min. Gilmar Mendes: Acompanha Moraes, porque se tem alguém que entende de instabilidade institucional, é ele.

E essa divergência importa MUITO. Porque se o STF entender que a regra é inconstitucional com efeitos retroativos (ex tunc), então… prepare-se: Vem Aí: Redistribuição de Cadeiras e Mandatos Caindo. Isso mesmo. Não é exagero. Uma decisão retroativa do STF pode: mudar a composição da Câmara dos Deputados; trocar cadeiras em Assembleias Legislativas; Tirar mandato de deputado eleito; dar posse a suplentes preteridos

Sergipe é um dos Estados onde há risco concreto de recálculo, de deputados estaduais, federais e também os vereadores recém eleitos perderem os mandatos por conta da nova interpretação constitucional.

A discussão é profundamente psíquica. Não estamos falando só de juridiquês, estamos falando de valores fundantes do pacto democrático: Você vota no candidato ou no partido? Seu voto é desprezado se o partido for pequeno? Democracia serve à governabilidade ou à representatividade? O cérebro jurídico (responde com frieza: “a lei é para todos”. Mas o coração democrático (grita: “meu voto tem que valer!”

Acreditamos que quando o sistema joga fora um candidato com 50 mil votos em favor de outro com 1.500, é o próprio conceito de soberania popular que está sendo pisoteado. Se a regra for mantida, temos uma distorção legalizada. Se for anulada com efeitos retroativos, teremos uma verdadeira guinada histórica, com redistribuição de cadeiras e revisão de mandatos já em curso.

E se isso acontecer, ações judiciais vão pipocar nos tribunais regionais e superiores, com suplentes tentando assumir, deputados e vereadores tentando se manter e partidos disputando migalhas legislativas como pão quente na padaria da democracia.

 

Ação Recomendada

Se você é: Suplente com votação expressiva; Partido que ficou fora das sobras; Assessoria jurídica de parlamentar em risco; Interessado em resguardar mandato. O momento de agir é agora. Trabalhamos com: Simulações de cenário; Ações judiciais prontas; Monitoramento da decisão no STF. Tem dúvidas sobre como a decisão pode afetar sua cadeira? Entre em contato com sigilo e estratégia. WatsApp: (79) 9 9994-2514 E-mail: [email protected]. Direito se antecipa. Representatividade se protege. Estamos aqui pra isso.

 

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O advogado do partido 4b4y26 a coluna vertebral invisível da democracia /blogs/fausto_leite/o-advogado-do-partido-a-coluna-vertebral-invisivel-da-democracia/ <![CDATA[Fausto Leite]]> Tue, 15 Apr 2025 13:57:18 +0000 <![CDATA[Fausto Leite]]> <![CDATA[blogs2025]]> /?p=583322 <![CDATA[

Você já ouviu falar do “advogado do partido”? Provavelmente sim. Mas o que talvez você não saiba é que, se ele for realmente bom no que faz, é melhor chamá-lo de CEO jurídico da estrutura política. Porque sua atuação vai muito além de petição e protocolo. Ele é quem faz o partido andar dentro da legalidade, […]

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Você já ouviu falar do “advogado do partido”? Provavelmente sim. Mas o que talvez você não saiba é que, se ele for realmente bom no que faz, é melhor chamá-lo de CEO jurídico da estrutura política. Porque sua atuação vai muito além de petição e protocolo. Ele é quem faz o partido andar dentro da legalidade, funcionar nos bastidores e sobreviver no campo minado da política brasileira, onde qualquer tropeço vira manchete, escândalo, indeferimento de candidatura ou cassação de mandato.

E não, isso não é exagero. Quando um partido se estrutura, disputa eleições e se mantém vivo entre ciclos eleitorais, há um trabalho técnico, estratégico e invisível sendo feito. Um trabalho que exige domínio da norma jurídica, mas também sensibilidade para lidar com a psique da política, com seus jogos de poder, egos inflados, vaidades regionais e improvisações crônicas. E é justamente aí que entra o papel do advogado — o verdadeiro, o que conhece o Direito Eleitoral como quem vive campanha, diretório, comissão provisória e prestação de contas, não como quem leu por alto um manual de 2012.

A filiação partidária, por exemplo, não é apenas o preenchimento de uma ficha: é o ato jurídico que ancora qualquer candidatura. Sem filiação regular, não há voo e o advogado é o controlador de tráfego dessa pista. Cabe a ele criar rotinas padronizadas para novas filiações, garantir o lançamento correto no sistema Filiaweb, verificar duplicidades, prevenir desfiliações automáticas e construir um processo de fidelização que transforme quantidade em qualidade política. Em muitos partidos, essa estrutura é tratada como burocracia. Resultado? O partido só descobre que o “nome forte do interior” está inelegível no dia do registro da candidatura.

Outro ponto de ruptura recorrente é a prestação de contas. Aqui, muitos partidos aprendem da pior maneira que vencer a eleição não basta, é preciso sobreviver juridicamente a ela. Notas fiscais irregulares, contratos verbais, doações ilegais ou mal registradas, despesas fora do período de campanha e ausência de integração entre jurídico e financeiro são erros clássicos que, somados, têm um custo altíssimo: cassação. O advogado, nesse cenário, não é só defensor. É coordenador de compliance político. É quem fiscaliza os gastos, revisa documentos, orienta a estrutura contábil, e, se necessário, prepara uma defesa sólida, com provas robustas e jurisprudência atualizada. Porque, sim quando a Justiça Eleitoral bate à porta, é o advogado quem segura o rojão.

Na propaganda partidária, o advogado se torna o curador legal da comunicação política. É ele quem entende os limites legais do discurso, o que pode ser dito, onde e quando. Sabe diferenciar propaganda partidária da eleitoral, orientar as inserções de rádio e TV, revisar peças digitais e orientar o uso de redes sociais. Em tempos de impulsionamento e desinformação, qualquer erro pode custar caro em reputação, recursos e mandato. O advogado não está ali para censurar, mas para direcionar estrategicamente a comunicação dentro da legalidade. Ele orienta o marketing para que a criatividade funcione como ferramenta política  e não como armadilha judicial.

E aqui entra um ponto crucial, e muitas vezes subestimado: a relação com os filiados do interior. Outro ponto essencial na atuação do advogado partidário é sua habilidade interpessoal, especialmente no relacionamento com quem faz o partido acontecer longe dos gabinetes e das capitais. No interior, política se constrói no olho no olho, no cafezinho, no compadre e comadres que carregam o partido na ponta do voto. Nesses contextos, o advogado precisa ter tato, escuta ativa, paciência e docilidade. É necessário traduzir o jurídico em linguagem ível, orientar sem impor, ouvir mais do que falar. O advogado, muitas vezes, é o elo institucional entre a base e a direção estadual ou nacional. E se ele chega com arrogância, tecnicismo e sem sensibilidade política, perde a base — e, com ela, perde a funcionalidade partidária.

Em especial na formação e manutenção das comissões provisórias, essa sensibilidade é indispensável. Cabe ao advogado garantir que as comissões estejam dentro da vigência legal, com atas formalizadas e registro nos sistemas da Justiça Eleitoral (como o SGIP). Ele precisa orientar os dirigentes locais, prevenir falhas formais e evitar que o partido perca o direito de disputar eleições por um erro de renovação de comissão. E mais: deve atuar como pacificador em disputas internas, entender a política local, respeitar lideranças tradicionais e, ao mesmo tempo, aplicar a norma com responsabilidade.

O advogado que trabalha bem costura a legalidade ao dia a dia da política. Ele não só impede que o partido caia, ele é quem o faz andar de forma segura, sustentável e estratégica. Enquanto muitos veem a eleição como o fim, o advogado sabe que é só o meio: porque o verdadeiro trabalho está em manter o partido vivo entre um pleito e outro, com as contas em dia, a base mobilizada, as comissões funcionando e a comunicação afinada com a legislação.

Se você é dirigente partidário e ainda não tem ao seu lado um advogado com esse perfil, é hora de repensar a estrutura. Porque o que está em jogo não é só a eleição — é a existência institucional do seu partido. Não espere o problema chegar pra correr atrás de solução.

Está enfrentando dificuldades com filiação, prestação de contas, propaganda ou estrutura partidária? Precisa de orientação técnica e política de verdade, feita com responsabilidade, sigilo e firmeza jurídica? Entre em contato. WhatsApp: (79) 9 9994-2514 //// E-mail: [email protected]. Partido forte se faz com estrutura jurídica sólida. E estrutura se faz com informação. Estou aqui pra isso

 

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Transferência eleitoral não é crime. 1j244p /blogs/fausto_leite/transferencia-eleitoral-nao-e-crime/ <![CDATA[Fausto Leite]]> Sun, 13 Apr 2025 15:20:02 +0000 <![CDATA[Fausto Leite]]> /?p=583084 <![CDATA[

Vivemos em um país onde o desconhecimento da lei, em vez de proteger o vulnerável, tem sido usado como armadilha. E no contexto da Justiça Eleitoral, essa armadilha tem pegado gente simples, honesta e legalmente correta, como se fossem criminosos de alta periculosidade. O motivo? Uma transferência de domicílio eleitoral feita dentro da legalidade, mas […]

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Vivemos em um país onde o desconhecimento da lei, em vez de proteger o vulnerável, tem sido usado como armadilha. E no contexto da Justiça Eleitoral, essa armadilha tem pegado gente simples, honesta e legalmente correta, como se fossem criminosos de alta periculosidade. O motivo? Uma transferência de domicílio eleitoral feita dentro da legalidade, mas envolta em suspeita, ignorância institucional e denúncias vazias.

Milhares de eleitores estão sendo processados injustamente, investigados por suposta fraude eleitoral quando, na realidade, apenas exerceram o direito de transferir o título para o município onde têm vínculo. Sim, vínculo. Essa palavra que está no centro da lei, da jurisprudência e da ética eleitoral e que tem sido ignorada ou, pior, distorcida.

O Código Eleitoral é claro: para fins eleitorais, domicílio não é apenas onde se mora, mas onde se tem ligação concreta, seja social, familiar, profissional, política ou econômica. Uma pessoa pode morar em uma cidade e votar em outra, desde que tenha uma justificativa legítima, como ter pais ali, um trabalho, um negócio, uma casa, ou uma atuação comunitária constante e ou simplesmente uma vida social ativa.

O Tribunal Superior Eleitoral reafirma isso há décadas. A jurisprudência é cristalina: não se exige exclusividade residencial para caracterizar domicílio eleitoral. O que se exige é verdade. Vínculo. Participação. Raiz.

Mas na prática, o que temos visto é o oposto. Eleitores estão sendo ouvidos pela Polícia Federal como se fossem suspeitos de crime organizado. São convocados para depoimentos, muitas vezes sem advogado, sem preparo, sem entender o que está sendo perguntado. E, em vez de serem orientados sobre os seus direitos, são induzidos a afirmar que não possuem vínculo com o município para onde transferiram o título.

Não porque isso seja verdade, mas porque não entendem o que a pergunta exige. Porque são pressionados a dar respostas simples para uma realidade complexa. Porque confundem “não morar todo dia ali” com “não ter nenhum vínculo”. E o resultado disso é devastador: uma confissão que não é confissão, um processo que não devia existir e um rastro de injustiça que a democracia não pode permitir.

Muitos desses eleitores são pessoas humildes, sem formação jurídica, sem o à informação de qualidade. Confiaram em orientações mal dadas ou acreditaram que o simples fato de participarem da vida da cidade bastava como de fato basta. Mas foram alvos de denúncias anônimas ou ações articuladas por adversários políticos. E agora enfrentam investigações, ações penais e uma vergonha que jamais deveriam carregar.

A consequência é a criminalização da cidadania. O voto vira suspeita. A participação vira prova contra si. A boa-fé vira elemento de acusação. É preciso dizer, com todas as letras e toda a firmeza que a Constituição exige: transferir o domicílio eleitoral com base em vínculo real é legal. É legítimo. É democrático. O que não é legal — e não é ético — é usar a ignorância da vítima para construir um caso onde nunca houve crime.

Se alguém simula endereço, falsifica documentos ou transfere eleitores em massa sem vínculo, sim, estamos diante de fraude. E essa deve ser combatida com toda a força da lei. Mas não se pode confundir dolo com desinformação. Nem fraude com desconhecimento. Quando o sistema começa a punir quem agiu certo, o erro já não é mais do eleitor — é da Justiça.

É urgente que promotores, juízes e policiais federais que lidam com essas situações saibam diferenciar o uso legítimo da lei de sua deturpação. E que parem de transformar a exceção em regra, e a dúvida em condenação. Um título transferido com base em vínculo familiar, social ou profissional é um ato protegido pela Constituição. E tratar isso como crime, sem evidência de fraude, é punir o cidadão pelo simples fato de tentar participar da democracia.

O que separa o legal do ilegal, nesse caso, é o vínculo — não a moradia. E o que separa a justiça do abuso é a capacidade de ouvir, compreender e aplicar a lei com humanidade e discernimento.

 

Está enfrentando problemas com transferência de domicílio eleitoral?
Se você foi convocado a depor, está sendo investigado ou precisa de orientação, entre em contato. Vamos esclarecer tudo com base na lei — com firmeza, sigilo e responsabilidade. WhatsApp: (79) 9 9994-2514
. E-mail: [email protected]. Direito se defende com informação. E estamos aqui pra isso.

 

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Sergipe 3x336r pequeno no mapa, grande na resenha /blogs/fausto_leite/sergipe-pequeno-no-mapa-grande-na-resenha/ <![CDATA[Fausto Leite]]> Sat, 12 Apr 2025 17:37:21 +0000 <![CDATA[Fausto Leite]]> <![CDATA[bfonet]]> <![CDATA[blogs2025]]> /?p=583004 <![CDATA[

  Se Sergipe fosse uma novela, seria daquelas gravadas em HD no interior, com trilha sonora de vaquejada e roteiro escrito às pressas no balcão da padaria. A política por aqui tá mais pra cavalgada de vaqueiro doido: um segura a rédea, o outro empina o cavalo e ninguém pear onde estão indo. Teve de […]

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Se Sergipe fosse uma novela, seria daquelas gravadas em HD no interior, com trilha sonora de vaquejada e roteiro escrito às pressas no balcão da padaria. A política por aqui tá mais pra cavalgada de vaqueiro doido: um segura a rédea, o outro empina o cavalo e ninguém pear onde estão indo.

Teve de tudo essa semana: prefeito virando mestre de obra, governador cortando fita e abraçando adversário, vereador virando pimenteiro profissional, senador achando que é dublê de Velozes e Furiosos, e até político que tá em tanto lugar ao mesmo tempo que já já ganha altar em igreja de interior: São André das Emendas Imediatas.

Enquanto isso, a saúde pública segue no modo “vai, mas não vai”: contrataram Alok pra tocar, mas tomógrafo que é bom… só no som ambiente mesmo. No HUSE, quem ouve batida eletrônica é o paciente, esperando exame com eco no corredor. E o carro-pipa? Virou carro-poeira de tanto rodar sem molhar nem a esperança.

Lá no fundo, o PT tentou pagar de pacificador, mas Alexandre de Moraes entrou de toga e gritou “acabou a palhaçada”. Já no sertão, quem falou demais foi um tenente coronel da PM, que acabou ganhando folga à força. Porque aqui, verdade demais dá choque e não é no disjuntor.

Ah, e se você piscou, perdeu: tem candidatos se lançando no Senado direto do calçadão de Copacabana, pré-campanha com nome de música de Zezé di Camargo, e gente que acha que vice se escolhe só em 2026… mas já tá até encomendando o terno.

Sergipe, meu caro, não é Estado. É um cordel em looping, onde cada estrofe tem um político tropeçando, um eleitor cansando e um jornalista rindo pra não chorar — ou chorando de rir

Nova entrada, conquista local – O governador Fábio Mitidieri entregou nesta quarta-feira (09) a pavimentação e urbanização do trecho da SE-240, que agora liga com segurança e conforto a sede de Santo Amaro das Brotas à rodovia estadual. A obra, de R$ 5,2 milhões, garante uma nova porta de entrada e saída para o município, que a a ter duas rotas de o. Por trás da conquista, o nome do prefeito Paulo César se destaca como mentor da articulação: foi ele quem insistiu, cobrou e acompanhou de perto cada fase do projeto, garantindo que o sonho saísse do papel. Agora, ele e os santamareses têm não só mais mobilidade, mas também mais segurança e dignidade no ir e vir.

Valmir articulou, Marcones entregou – General Maynard está em ritmo de obra e conquista. Na última quarta-feira, dia 09, o governador Fábio Mitidieri visitou o município para acompanhar a construção do Centro de Apoio Comunitário no povoado Leite Neto e anunciar a pavimentação da estrada até o povoado Pinga Fogo, além do alargamento da curva perigosa na saída para Carmópolis. Os investimentos são resultado da articulação do ex-prefeito Valmir de Nira, que colocou as demandas na mesa do Governo do Estado. Já o atual prefeito Marcones Melo vem garantindo que tudo saia do papel e chegue à população. Um começou o jogo, o outro manteve o time em campo. E General Maynard tá ganhando no placar.

Fundação Renascer abre concurso com 32 vagas – A Fundação Renascer de Sergipe lança edital de concurso público no próximo 15 de abril, com 32 vagas para reforçar o atendimento a adolescentes em medidas socioeducativas. São 25 vagas para agente socioeducativo e 7 para orientador social (psicólogos, pedagogos e assistentes sociais). Salários iniciais variam de R$ 2.582,83 a R$ 3.308,76. As inscrições vão de 2 de maio a 9 de junho, e a prova está marcada para 13 de julho. O certame será organizado pelo IDCAP e segue a Lei 9.001/2022. Missão: fortalecer a ressocialização com mais preparo e presença técnica.

Ricardo dá o reajuste e cutuca a Prefeitura: “Agora é com vocês” – O presidente da Câmara de Aracaju, Ricardo Vasconcelos (PSD), foi direto na tribuna: servidor da Casa já teve reajuste de 6%,  agora é a vez do Executivo fazer a lição. O aumento aprovado supera a inflação e vale pra todo mundo: ativos, inativos, comissionados e gratificados. Com a fala afiada e o contracheque em dia, Ricardo lembrou que valorização não se promete, se pratica. E aproveitou pra dar aquele empurrão institucional na prefeita Emília Corrêa: “Tenho certeza que ela está só finalizando os cálculos e logo manda o projeto” , tradução política: o recado foi dado, com classe, mas sem meias palavras. A Câmara fez sua parte. Agora os servidores do município esperam a próxima canetada.

Rodrigo Valadares bota o nome na roda e tem gente engasgando com o café – Enquanto o PL de Sergipe se comporta como um clube fechado com sobrenome na porta, Rodrigo Valadares resolveu chutar o balde da tradição e jogar pra valer: quer o Senado, e não tá pedindo licença. Rodrigo não espera bênção de cacique: entra na conversa, marca presença em Brasília, e virou o nome mais comentado (e vigiado) da disputa. Tem quem torça o nariz, tem quem suba a sobrancelha, mas todo mundo já entendeu: ele tá no jogo. Chamam de ambição. Ele chama de movimento. Enquanto uns fazem política no sussurro, Rodrigo fala alto,  e incomoda, porque aparece. E se incomoda, é porque tá funcionando. Resumo da ópera? O Senado tá logo ali,  e Rodrigo tá ando por dentro, sem pedir chave reserva.

Abraço bom é o dos outros? – Na Festa dos Amigos do Leite, em Poço Redondo, Fábio Mitidieri e Rogério Carvalho  que em 2022 trocavam farpas como se fosse debate com luva de boxe, hoje, se abraçaram como dois brothers. Foi sorriso, tapinha nas costas e o famoso “deixa pra lá”. Agora eles são, oficialmente, amigos do leite. Leite morno? Talvez. Mas bem servido. Só que a pergunta que não cala continua firme: e se fosse Valmir de Francisquinho abraçado com Rogério? Já tinha grupo de zap em chamas, manchete com “acordo suspeito” e meia dúzia gritando “abandono da direita”. Dois pesos, duas medidas. Quando é Fábio, o nome do jogo é “gesto democrático”. Quando é Valmir, vira “incoerência política”. O problema nunca foi o abraço. É quem tá dando — e quem tá com gordura nas pesquisas.

Alok vai tocar. Tomógrafo, não. – O Governo de Sergipe confirmou a contratação do DJ Alok por R$ 970 mil para um show de 1 hora e 15 minutos no Itabaiana Festival 2025, dia 10 de maio. Vai ter luz, fumaça, batida eletrônica e grito de “faz o L”, mas tomógrafo funcionando no HUSE que é bom… segue no modo pause. Enquanto o maior hospital público do estado amarga tomógrafos quebrados e fila de espera por exames essenciais, o som do camarote vai custar caro: o equivalente a 14.264 cestas básicas, considerando o preço médio de R$ 68 por unidade. Ou seja: com o valor do show, dava pra alimentar 14 mil famílias por um mês — ou pelo menos colocar os tomógrafos de volta no jogo. Nada contra música boa. Muito menos contra diversão. Mas quando o paciente espera por uma tomografia e o DJ chega antes do laudo, o problema não é o show. É a prioridade. Alok vai agitar Itabaiana. Já a saúde pública… só com remix de paciência.

Doidão engole pimenta e queima o mandato junto – O vereador “Doidão”, de Macambira, resolveu mostrar serviço… ou quase isso. Em um vídeo que viralizou nas redes, ele aparece virando um frasco inteiro de pimenta, como se fosse shot de responsabilidade parlamentar. Ao lado de André Moura e aliados, Doidão arrancou risadas — não por projeto aprovado, mas por mostrar que atua mais no TikTok que na tribuna. Reeleito com 382 votos, ele segue firme: zero proposta, 100% conteúdo picante. No fim, tá aí o resumo da obra: Doidão arde por dentro… e o eleitor arde por fora. Porque, no Brasil, pimenta no olho do vereador é marketing. No do eleitor, é refresco.

Alan de Mundinho entra em campo pelo Esporte de Itabaianinha – Itabaianinha tem novo camisa 10 na Secretaria de Esportes e Lazer: Alan de Mundinho assumiu o cargo nesta quinta (9), em cerimônia no gabinete do prefeito Eraldo do Frigorífico. Com bola no pé e meta traçada, Alan prometeu promover atividades esportivas que puxem os jovens pro jogo certo: o da saúde, inclusão e lazer de verdade. Ao lado de autoridades locais, do vice-prefeito Elves de Everaldo e do pai, o ex-deputado Mundinho da Comase, Alan mostrou que tem time, torcida e discurso afinado. Agora, é esperar o apito inicial da gestão, porque promessa boa é aquela que sai do vestiário e vai direto pro campo.

Nem papel pra enxugar a mão – “O cenário está pior.” A frase do presidente do Cremese, Dr. Jilvan Pinto Monteiro, resume o clima de indignação após inspeção na Maternidade Lourdes Nogueira, em Aracaju. Segundo ele, faltava até papel toalha para enxugar as mãos, o que, num ambiente hospitalar, beira o inacreditável, ou o inaceitável. A denúncia foi feita ao Jornal da Fan e escancarou o que já não dava pra esconder: problemas graves na estrutura e funcionamento da unidade. A direção da maternidade e a Secretaria Municipal de Saúde disseram que vão responder. Mas por enquanto, quem responde mesmo é o povo, sem atendimento decente e sem sequer um papel pra secar a mão.

Sergipe exporta senadores. Rio de Janeiro, receba! – A política sergipana resolveu inovar em 2026: vamos ter dois candidatos ao Senado… direto do Rio de Janeiro. Isso mesmo. Depois de André Moura fincar bandeira na orla de Copacabana, agora é a vez de Edvaldo Nogueira arrumar as malas para assumir um cargo na Prefeitura do Rio, a convite pessoal do prefeito Eduardo Paes. O convite rolou na transição da presidência da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos, e veio com direito a elogios, tapinha nas costas e clima de “fica mais um pouco e vamos tomar um mate na praia”. Edvaldo, que está sem cargo desde que deixou a Prefeitura de Aracaju, parece ter encontrado um novo ninho, de frente pro mar, com samba ao fundo e, quem sabe, um voo de volta a Sergipe direto das Laranjeiras para o Senado Federal. A conclusão? Se depender da pré-campanha, o Galeão pode virar o novo Aeroporto de Aracaju.

Anselmo fala, os tarja preta tremem – O artigo de Anselmo Oliveira sobre medicamentos psicoativos em crianças neurodiversas é um tapa de luva no excesso de prescrição e na falta de bom senso. Com dados, clareza e um toque de ironia científica, ele mostra que não dá pra resolver tudo com uma cápsula antes do recreio. Defende alternativas sérias como TCC, ABA, apoio familiar e escolar, e lembra que agitação nem sempre é diagnóstico, às vezes é só criança sendo… criança. Anselmo, ou Mafistardo pros íntimos acadêmicos, é hoje uma das vozes mais respeitadas (e temidas) do Brasil no assunto. Enquanto uns vendem receita fácil, ele entrega consciência. E isso, meu amigo, não tem bula.

André falou, e todo mundo fingiu que não ouviu – André Moura soltou os cachorros: chamou Alessandro Vieira de coisa ruim e Edvaldo Nogueira de covarde e mentiroso. E o que os dois fizeram? Nada. Nem um “tá falando comigo?”. Silêncio digno de missa de sétimo dia. Tá parecendo aquela poesia clássica: Alessandro odiava André, que ignorava Edvaldo, que brigava com Belivaldo, que se estranhava com Jeferson, que se irritava com Zezinho, que não ava Gustinho, que se afastava de Jorginho… E no meio dessa bagunça, quem vai rindo por fora é André Moura,  o verdadeiro J. Pinto Fernandes da política sergipana, que não tava nem no roteiro e agora tá em todas as cenas. E o governador? Servindo cafezinho. Resumo da novela: a base governista virou um episódio de “Amores Cruzados: versão Palácio”.

Crônicas da Seca: O carro-pipa virou carro-poeira – O deputado Georgeo os denunciou que em Monte Alegre, o povo está há 20 dias sem água na torneira. Enquanto isso, o governo gasta R$ 1,5 milhão por mês com carros-pipa em 14 municípios, uma solução emergencial que virou política permanente, com cara de favor e cheiro de voto. Na prática, é isso: carro-pipa pra lá, carro-poeira pra cá, e o sertanejo continua esperando chover dignidade. A deputada Linda Brasil não poupou: chamou o programa Caravana da Água de “paliativo sustentado pela incompetência”. E, sejamos sinceros: quando o nome do programa parece título de trio elétrico e não de política hídrica, já sabemos que o poço é mais fundo.

Rogério Carvalho tenta manobra à la Velozes e Furiosos e acaba no meio-fio da Justiça – O senador Rogério Carvalho (PT-SE) achou que tava em Velozes e Furiosos: Brasília Drift, mas esqueceu que o carro da impunidade já tá sem freio há anos. Tentou uma manobra política cheia de fumaça, barulho e malabarismo legal, mas o resultado foi digno de dublê amador: derrapou bonito e estacionou de cara na faixa da Justiça. No roteiro imaginário de Rogério, ele faria um drift institucional, escaparia pela tangente e sairia do outro lado aplaudido pelos aliados. Só que o juiz desse filme não é o Vin Diesel é o Ministério Público, e eles não compraram ingresso pra essa sessão. Agora, em vez de queimar pneu nos bastidores, Rogério queima o próprio filme. A manobra deu tão errado que nem no multiverso da política ele consegue fingir que “não era com ele”. Enquanto isso, a Justiça só observa, com aquele olhar de fiscal de trânsito que já viu político demais tentando ar no sinal vermelho com cara de quem tá só “exercendo o mandato”.

TJSE discute reajuste com servidores, mas proposta ainda ficou no “vamos marcar outra reunião” – Na segunda reunião com o Sindijus desde que assumiu a presidência do Tribunal de Justiça de Sergipe, a desembargadora Iolanda Guimarães sentou com os servidores pra tratar do reajuste do Auxílio-Saúde. Teve planilha, teve impacto na folha e teve também aquele velho clássico do serviço público: a próxima reunião já tá marcada. Os dirigentes do sindicato apresentaram suas análises, o TJ mostrou os próprios números e, como ninguém saiu convencido (nem com aumento), decidiram empurrar o assunto pra terça-feira, 15/04. Porque nada resolve mais que mais uma reunião, né? Participaram do encontro os cinco diretores do Sindijus, os secretários de Finanças e Planejamento do tribunal, a diretora de Gestão de Pessoas e os juízes auxiliares da Presidência – todos atentos, planilhando expectativas e praticando o esporte favorito de Brasília e redondezas: a arte de negociar em loop.

Concurseiros sem dormir rumo ao TJSE – Com mais de 2.500 inscritos, a prova para Juiz Substituto do TJSE acontece neste domingo (13/04), e já tem gente virando noite, café e código penal. Os portões fecham às 12h30 em ponto, e quem perder o horário só entra no próximo edital (e olhe lá). Entre canetas transparentes e olhos vermelhos de estudo, o clima é de tensão jurídica: concorrência alta, vagas poucas e a esperança pendurada no gabarito. O Judiciário vai tremer, mas por enquanto, quem treme é o concurseiro sem dormir desde quarta. Boa sorte!!!

Edvaldo liga o GPS político e começa a rodar o interior de olho no Senado – O ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), finalmente pegou a estrada literalmente. Depois de ter sido cobrado por “esquecer” o interior em 2022, quando sonhava com o governo, agora ele tenta corrigir a rota e já pavimenta 2026 com participações estratégicas em eventos como o “Sergipe é Aqui”, em Simão Dias. O discurso? Familiaridade com a cidade. A prática? Construção de palanque. E com o aceno ao deputado Gustinho Ribeiro e ao grupo do governador Fábio Mitidieri, Edvaldo mostra que aprendeu: eleição não se ganha só em capital com selfie e hashtag  tem que sujar o sapato de poeira e apertar mão em feira-livre. Pra quem achou que ele tinha pendurado as chuteiras políticas, parece que a corrida pelo Senado começou mais cedo. E, pelo visto, com tanque cheio e mapa do interior na mão.

André Moura: de Itabaianinha ao churrasquinho de Riachão — o homem que parece estar em todos os lugares ao mesmo tempo – Se tem uma figura que desafia as leis da física política em Sergipe, essa figura atende por André Moura. Ontem, o ex-deputado, atual líder e futuro senador nas horas vagas, fez mais check-ins pelo interior do estado do que aplicativo de transporte em hora de pico. Começou o dia em Itabaianinha, ao lado do prefeito Eraldo Moreira, discutindo emendas e projetos com a deputada Yandra Moura. Logo depois, já estava planejando, com toda calma e logística de campanha de guerra, indústrias de confecção para Santo Amaro das Brotas,  porque geração de renda também entra na pauta do dia. Em seguida, voou  ou teleportou? para Arauá, onde participou da Feira Literária e ainda teve tempo para uma resenha política na chácara do prefeito Fábio, entre vereadores, deputados e o Pato Maravilha (que, vamos combinar, só de nome já merece uma menção honrosa no cenário político-lúdico brasileiro). E como ninguém é de ferro, ainda encerrou a sexta-feira com churrasco em Riachão do Dantas, batendo papo com lideranças locais e acertando os ponteiros sobre as demandas do município. Um evento que teve de tudo: política, costela na brasa e até uma parada obrigatória no restaurante de Eraldo Andrade,  aquele tipo de lugar que serve tanto almoço quanto articulação partidária. André Moura parece onipresente em Sergipe. Onde tem prefeito, microfone, churrasco ou projeto em debate, lá está ele, sempre com a fala ensaiada, a proposta na manga e o sorriso de quem já conhece a trilha dos bastidores.

Dr. Fedro Portugal ícone da medicina brasiliera

Parecer Favorável com Louvor, Confete e Aplauso de Pé – Se tem nome que já carrega brilho no próprio som, esse nome é Fedro Portugal. E sejamos francos: com um nome desses, ou você nasce pra ser professor ou pra virar personagem de Platão. No caso do Dr. Fedro Menezes Portugal, ele foi os dois: filósofo na essência, mestre na prática e encantador por vocação. Não era só aula: era espetáculo de conhecimento, com pitadas de humor, alma generosa e conteúdo que grudava mais do que data de prova. Fedro Portugal não dava aula, ele dava sentido à sala. Com aquele sotaque sergipano e a inteligência de quem nunca precisou levantar a voz pra ser ouvido, ele ensinava como quem conta história e formava como quem planta árvore: com raízes fortes e sombra longa. Aliás, não sou só eu que digo isso. Os doutores José Aderval Aragão e Antônio Carlos Sobral Sousa já escreveram sobre Fedro com a emoção que a gente só vê em final de novela boa, daquelas que deixam saudade, não vergonha. Eles descreveram o mestre com precisão cirúrgica e coração escancarado: um homem que não apenas viveu o magistério, ele o enobreceu. E agora, o reconhecimento vem com a força simbólica que carrega gerações: A proposta de nomear o prédio ambulatorial dedicado ao atendimento de pacientes com hanseníase como “Núcleo de Atenção ao Paciente com Hanseníase Prof. Fedro Menezes Portugal” não é apenas justa — é necessária. É dar nome e alma a um espaço de cuidado. É colocar no front da saúde pública um símbolo da educação. É lembrar que conhecimento e compaixão andam de mãos dadas, assim como Fedro sempre andou entre seus alunos, colegas e pacientes, com sorriso no rosto e brilho no olhar. Se alguém merece nome em placa, em prédio, em busto no hall, ou até em estátua com giz na mão e camisa de linho bem ada é o Professor Fedro Protugal. Porque, em tempos tão turvos, brilho e clareza não são só qualidades, são urgências. E Fedro tinha os dois. Em excesso.

PT tenta encenar redenção, mas leva puxão de orelha de Xandão — e o teatro desmorona – Depois de perder a guerra da Anistia no Congresso, o PT resolveu improvisar um último ato teatral: tentar parecer o mocinho arrependido, sensato e conciliador. Petistas votando a favor da proposta, Gleisi Hoffmann soltando pérolas como “é defensável falar em redução de penas do 8 de janeiro”. Tudo bem ensaiado. Quase com trilha sonora de novela das 21h. Só esqueceram de combinar com o STF. E quando se fala em STF, leia-se Alexandre de Moraes, o Xandão que entrou em cena de toga e meteu um plot twist digno de série de tribunal: exigiu retratação imediata. Porque, nesse teatro de Brasília, tem muito ator, mas o roteiro final é dele. Resultado: Gleisi voltou atrás, disse que foi “mal interpretada” (clássico) e declarou que, claro, tudo sobre o 8 de janeiro cabe ao STF decidir. Pois é, o teatrinho mambembe do PT pra colar Lula como grande pacificador tropeçou no altar do autoritarismo institucional. O palco rachou, o público vaiou e o roteiro teve que ser reescrito às pressas.

Já em Lagarto… falou a verdade, foi pro corredor – Enquanto isso, em Lagarto, quem também enfrentou os bastidores do poder foi o tenente-coronel Gilmar, comandante do 7º BPM, que ousou , veja só, falar a verdade. Em plena sessão da Câmara Municipal, expôs o caos da estrutura da PM: viaturas sucateadas, falta de efetivo, e até ausência de materiais básicos. Reação? Não foi condecoração, nem reforço de verba. Foi afastamento sumário. Falou demais, general. Aqui, transparência tem preço, e o preço é o corredor istrativo. As palavras de Gilmar ecoaram onde doeram, e como toda verdade inconveniente, foram tratadas como insubordinação. Fica claro: no Brasil, ou você encena o teatro do poder, ou é expulso do palco.

Emília Corrêa tira 10 dias de licença e deixa Aracaju nas mãos de Ricardo Marques – A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), anunciou que vai tirar um merecido (e não remunerado) descanso de 10 dias a partir de amanhã, 12. A justificativa? O mesmo motivo que faria qualquer ser humano largar o gabinete por uns dias: ar um tempo com a família no feriadão da Semana Santa. “Faz muito tempo que não consigo estar com a minha família”, disse Emília, provavelmente olhando pro calendário e pensando: “se não for agora, só em 2027”. Durante esse intervalo, quem assume o volante da cidade é o vice-prefeito Ricardo Marques (Cidadania), que também acumula a Secretaria de Comunicação e, aparentemente, o dom da diplomacia em frases de efeito. Segundo ele, é hora de garantir que “Aracaju continue sendo essa nova cidade que começou em 2025” — o que pode soar um pouco estranho pra quem já mora aqui desde antes do réveillon. Entre descanso merecido e discursos inspirados, o fato é que Aracaju seguirá funcionando (ou quase) enquanto a prefeita recarrega as baterias e o vice aquece os motores da titularidade temporária.

Rodrigo Valadares lidera apoio à urgência da Anistia na bancada sergipana – O deputado Rodrigo Valadares (UB) liderou o grupo dos quatro parlamentares sergipanos que am o requerimento de urgência para o projeto de anistia aos envolvidos no 8 de janeiro. Ao lado dele, também apoiaram o pedido Nitinho Vitale (PSD), Ícaro (PL) e Thiago de Joaldo (PP). Com as s, o requerimento alcançou as 259 necessárias para ser protocolado. A medida não aprova o projeto, mas permite que ele vá direto ao plenário, sem ar pelas comissões. Em um tema cercado de polêmicas e pressões, Rodrigo se destacou como liderança clara e firme da bancada sergipana, defendendo que o Congresso tenha voz ativa na discussão — e não apenas assista de camarote as decisões do Judiciário.

Candidatura de Eduardo é ordem de Edvan, e Emília já disse amém – A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), sinalizou apoio à pré-candidatura de Eduardo Amorim ao Senado, num vídeo que mais pareceu cumprimento de missão. Nos bastidores, está claro: a candidatura é uma exigência do irmão e comandante do PL em Sergipe, Edvan Amorim, e Emília, que deve politicamente ao grupo, já entrou na linha de apoio. Enquanto isso, Rodrigo Valadares, nome forte do conservadorismo e possível adversário interno, vem se estranhando com a direção do PL e pode acabar migrando para os Republicanos, partido ideologicamente próximo e que tem Tarcísio de Freitas como referência. Com a máquina da prefeitura a favor e o caminho aberto por Emília, Eduardo quer voltar ao Senado sem desgaste, tanto que nem assumiu cargo na gestão em 2024. Já Rodrigo pode ser empurrado pra fora da legenda… ou pra dentro da briga.

Corrida pela vice já começou, e Jeferson Andrade ainda é o nome mais forte no grupo – Apesar do discurso de que a escolha do vice só será feita em 2026, o governador Fábio Mitidieri (PSD) sabe que a disputa já está a todo vapor nos bastidores. Com tantos nomes ventilados como de Yandra Moura a Márcio Macedo, ando por Laércio e Eduardo Amorim, Anderson de Zé das Canas e Fábio Reis (PSD), Sérgio Reis e Priscila Felizola e cia, a disputa pela vaga de vice virou quase um reality político. Mas, no meio dessa movimentação frenética, um nome ainda se destaca pela eficiência, discrição e serenidade: Jeferson Andrade. Presidente da Alese, tem trânsito livre no grupo, postura equilibrada e visão institucional que agrada tanto a base quanto ao próprio governador. Sem barulho, sem holofote forçado, Jeferson tem feito o dever de casa e mostrado que, enquanto uns correm, ele constrói. Em tempos de muita agitação e vaidade política, pode ser que o critério mais valorizado por Fábio seja justamente a calma de quem sabe esperar.

A dupla impossível! AM x EN

A Nota da Semana – “Cristo Redentor, segura essa chapa (se puder)”

Se a política sergipana fosse novela, essa semana a gente assistia um crossover inédito: “Avenida Brasília com Cristo Redentor – rivalidade, ambição e um trocadilho por minuto.” O plot? Senta que lá vem: André Moura, ex-deputado, ex-articulador de meio mundo e atual figura onipresente no interior de Sergipe, é o secretário de Governo  e Articulação Política do Rio de Janeiro.

Mas não pense que ele responde a Eduardo Paes, não. André é homem de confiança do governador Cláudio Castro. Sim, o Cláudio Castro mesmo, aquele que Eduardo Paes só não xinga com todas as letras porque ainda dá entrevista pra TV aberta. A relação entre os dois é tão amistosa quanto briga de vizinho por som alto: Eduardo odeia Cláudio. Cláudio não a Eduardo. E no meio dessa treta estadual… tá lá André, de crachá no peito e GPS voltado pro Senado por Sergipe.

E aí entra Edvaldo Nogueira, o zabumbeiro da política, o homem do sorriso largo e do discurso alinhado até no improviso. Foi convidado por Eduardo Paes pra assumir uma secretaria na Prefeitura do Rio, direto das mãos do rival político de seu quase-colega André. Ou seja: Enquanto André serve a Cláudio Castro… Edvaldo vai servir ao Eduardo Paes.

E aí alguém (com muito otimismo ou pouca informação) perguntou: “E se essa dupla virasse chapa ao Senado por Sergipe?” Vamos recapitular?: André detesta Edvaldo. Edvaldo faz questão de ignorar André. Eduardo Paes odeia Cláudio Castro. Cláudio Castro despreza Eduardo Paes. E o Cristo? Tá de braços abertos, mas já pensando em cruzá-los de exaustão.

Se virar chapa mesmo, pode batizar de: “André & Edvaldo – Unidos pelo Voto, Separados por Tudo”. Na prática, a única coisa que os dois têm em comum é a vontade de subir a rampa do Senado. Mas se depender de afinidade, é mais fácil o Cristo piscar do que eles dividirem palanque com sorriso verdadeiro.

“Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara…”. Mas atenção: a abertura pode ser simbólica, porque pra juntar essa dupla, só milagre — e dos grandes. A pré-campanha sergipana virou novela carioca. E o Cristo, que era símbolo de paz, agora é o único com paciência suficiente pra assistir tudo isso sem jogar uma pedra.

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Mitidieri enfrenta turbulência política 5y2449 /blogs/fausto_leite/mitidieri-enfrenta-turbulencia-politica/ <![CDATA[Fausto Leite]]> Sun, 06 Apr 2025 15:20:56 +0000 <![CDATA[Fausto Leite]]> /?p=582049 <![CDATA[

  O governador Fábio Mitidieri merece, sim, um elogio justo: está se virando nos trinta (e nos bastidores) para aglutinar o maior número possível de lideranças políticas em torno de sua reeleição. É pragmático, é estratégico, é audacioso — e convenhamos, precisa ser. Reunir André Moura, Alessandro Vieira, Edvaldo Nogueira, Belivaldo Chagas, Márcio Macedo, Jeferson Andrade, Fábio Reis, e ainda acenar pra direita, esquerda, […]

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O governador Fábio Mitidieri merece, sim, um elogio justo: está se virando nos trinta (e nos bastidores) para aglutinar o maior número possível de lideranças políticas em torno de sua reeleição. É pragmático, é estratégico, é audacioso — e convenhamos, precisa ser. Reunir André Moura, Alessandro Vieira, Edvaldo Nogueira, Belivaldo Chagas, Márcio Macedo, Jeferson Andrade, Fábio Reis, e ainda acenar pra direita, esquerda, centrão e quem mais pintar no jogo… é o verdadeiro miti-multi-tarefa.

O problema? É que nesse esforço para agradar todo mundo, Fábio pode acabar agradando todo mundo… menos o eleitor. Porque o jogo de equilibrar palanques paralelos, acalmar egos inflamados e tentar evitar que os aliados se engulam publicamente tá parecendo um reality show político: tem abraço na foto, farpa no bastidor e sorriso mais ensaiado que campanha de vereador em cidade pequena.

Fábio acerta quando entrega obras, melhora sua imagem e coloca comunicação e resultados para funcionar — e isso precisa ser dito. Mas quando começa a servir cafezinho pro desafeto de hoje virar aliado de amanhã, o risco de virar refém da própria colcha de retalhos aumenta. E muito.

Enquanto isso, Valmir de Francisquinho, mesmo fora do jogo oficial, segue sendo a sombra mais incômoda do Palácio dos Despachos. Em 2022, impugnado e tudo, teve quase meio milhão de votos. Foi o campeão da urna sem estar na urna, o que já diz bastante sobre o apelo popular e a fidelidade do seu eleitorado.

Valmir não grita, mas assusta. Não aparece, mas é lembrado. Não briga em público, mas todos, inclusive os que falam mal dele em off, fazem questão de elogiá-lo nas rodas certas. Enquanto Fábio precisa reunir dez para montar um exército, Valmir anda só, mas arrasta multidão.

E aqui mora a ironia: enquanto Fábio tenta agradar a todos, todos — inclusive seus próprios aliados — querem agradar Valmir. Uns por medo, outros por respeito, e muitos por puro cálculo eleitoral. Afinal, quem já teve 457 mil votos impugnado não é adversário: é entidade.

André Moura, por exemplo, voltou a se alinhar a Fábio com juras de fidelidade política. Mas não economiza ataques ao senador Alessandro Vieira e a Edvaldo Nogueira — dois que também querem o colo do governador. Resultado? Um palanque cheio de gente que quer subir, mas não se a nem no mesmo camarim.

Fábio tenta acalmar os ânimos com articulações, acenos e promessas. Mas convenhamos: se continuar nessa toada, vai precisar de mais que um vice — vai precisar de um milagre político pra fazer tanta gente caber na mesma fotografia de campanha.

E no fim das contas, o que vale é o seguinte: se a disputa fosse hoje, Valmir ainda seria o nome mais temido. Mesmo que com um pé fora do jogo jurídico, tem um corpo inteiro dentro da cabeça dos adversários. E se reverter a inelegibilidade, vai ser preciso mais que discurso redondo e selfie de mutirão pra segurar o tranco.

Fábio acerta quando governa. Mas se quiser seguir governando depois de 2026, vai ter que escolher se quer ser maestro ou equilibrista. Porque em política, tentar agradar a todos é o caminho mais rápido pra não agradar ninguém.

E Valmir… Valmir só observa, enquanto o jogo se embaralha e os adversários tentam, cada um à sua maneira, não dormir com ele nos pesadelos.

 

Cão Late, Gato Mia, Parlamentar Promete – Na Assembleia Legislativa, a deputada Kitty Lima e o vereador Bicinho reuniram-se para discutir duas causas nobres: a defesa animal e a agricultura familiar. Traduzindo: um encontro entre o “miado legislativo” e o “latido municipal” pra tentar salvar bicho e roça em Sergipe. Prometeram políticas, projetos e um mundo melhor para pets e produtores – o que, convenhamos, é sempre mais fácil de prometer do que cumprir. Entre um café e um plano mirabolante, os dois selaram parceria: ela mia por leis, ele late por ações, e juntos esperam fazer um barulho maior que campanha de adoção com youtuber famoso.

Transporte Coletivo ou Transporte Coitado? – O deputado Paulo Junior subiu à tribuna pra avisar que o transporte público de Aracaju tá indo ladeira abaixo – ou melhor, tá descendo sem freio e sem motorista. A empresa Progresso abandonou o barco e deixou pra trás uma galera com salário atrasado, esperança vencida e vale-transporte no negativo. O parlamentar fez um apelo dramático à prefeita e ao Consórcio Metropolitano: “Pelo amor de Deus, arrumem emprego pra essa gente!”. E ainda alertou que solução improvisada é igual goteira em teto de palha: vai molhar de novo. Enquanto isso, os ônibus seguem firmes… firmes na quebra.

Lagarto em ebulição e Hilda pronta pro jogo – A política em Lagarto já ferve com os bastidores acelerados rumo a 2026. Enquanto nomes surgem de todos os lados, a ex-prefeita Hilda Ribeiro se destaca como o nome mais preparado da oposição. Com uma gestão elogiada e eficiente, ela aparece como o trunfo capaz de reorganizar o grupo e disputar com força uma vaga na Alese. Do outro lado, o prefeito Sérgio Reis já apoia a reeleição de Ibrain de Valmir, e deve lançar mais um nome da família, fortalecendo seu campo. Já o grupo de Áurea Ribeiro ainda decide se ela segue ou se Rafaela Ribeiro tenta nova chance — mas nos bastidores, a expectativa real é pelo nome de Hilda. Se entrar no jogo, Hilda entra com currículo, força política e a experiência de quem já levantou a cidade. E como o voto vem da confiança, poucos têm tanto crédito com o povo lagartense quanto ela.

Sergipe é Aqui – Porque no resto do tempo tá bem longe – O deputado Adailton Martins comemorou a chegada do programa “Sergipe é Aqui” a São Domingos. A caravana da cidadania vai levar F, RG e até mamografia sob rodas. Parece até campanha eleitoral, mas é governo mesmo – pelo menos até que se prove o contrário. A estrutura do evento é maior que muita festa junina do agreste, e o povo, claro, agradece. Afinal, pra muita gente, só dá pra tirar documento quando o governo resolve dar um rolê pelo interior.

Autismo não é doença, é descaso – No Dia Mundial do Autismo, o deputado Manuel Marcos resolveu dar aula: explicou que TEA não é doença, mas também não é prioridade por aqui. Enquanto São Paulo constrói centros de atendimento, Sergipe continua apostando que empatia é política pública. Marcos pediu ações, falou em inclusão e lembrou que autista não precisa de pena – precisa de política com orçamento e sem blá-blá-blá.

Ciranda Sergipe desembarca em Malhada dos Bois e Jeferson mostra que tá em todas – O programa Ciranda Sergipe chegou ao povoado Cruz da Donzela, em Malhada dos Bois, levando saúde, assistência e cidadania pra quem mais precisa. Mas quem realmente marcou presença foi o presidente da Alese, Jeferson Andrade, que vem se destacando por estar presente nas pautas mais importantes do estado — da inclusão ao social, do sertão à capital. Ao lado da esposa Jullyana Andrade, Jeferson mostrou que não é político de gabinete: vai pro campo, pega no batente e acompanha de perto. Em vez de só discurso bonito, entrega presença e articulação. Ciranda a, mas o recado fica: onde tem povo, problema e política de verdade, Jeferson já chegou antes.

Mãe atípica é mãe leoa com protocolo na mão – A deputada Carminha Paiva usou o Dia Mundial do Autismo pra lembrar que sua luta não é de palco, é de casa. Mãe atípica, ela virou legisladora militante. Criou leis, projetos, câmeras em clínicas, datas comemorativas e até um “Gabinete em Ação” – que é tipo um mini SUS com coração de mãe. Carminha não quer aplauso, quer respeito, inclusão e tratamento que funcione até depois dos 18 anos. O autismo não tem prazo de validade – mas a paciência das famílias com o descaso, sim.

Corregedoria na pista: inspeção em Nossa Senhora da Glória – Enquanto uns fingem que a justiça funciona, a Corregedoria-Geral da Justiça foi conferir in loco se os fóruns do interior não viraram pousada de processos engavetados. O corregedor Edivaldo dos Santos e seus colegas desembarcaram em Nossa Senhora da Glória com lupa e meta do CNJ em mãos. Avaliaram produtividade, metas e até o humor dos juízes. Pelo menos nessa inspeção, o Judiciário saiu da cadeira giratória e botou o pé na estrada.

MP de Sergipe faz webinário pra evitar que a justiça vire novela mexicana – Com um título que mais parece sigla de remédio, o MPSE anunciou o webinário “ANPP e ANPC” – sobre justiça negocial. Ou seja, formas de resolver pepino sem ir pra julgamento. O evento é só pra insiders: membros, servidores e estagiários. O professor é o Vladimir Aras, um tipo de guru do direito negocial. Resumo da ópera: se você tá achando que vai ganhar um embate judicial, é melhor negociar logo. Porque esperar sentença no Brasil é igual esperar ônibus do sistema Progresso: não vem.

MPF abre vaga pra estágio e convênio e pra papelada também – O MPF de Sergipe quer firmar convênio com universidades, mas exige um combo documental de respeito: contrato social, CNPJ, RG do reitor e talvez até uma declaração de sangue tipo O negativo. Tudo isso até o dia 16 de abril, senão nada feito. A burocracia é tanta que o aluno vai aprender mais preenchendo formulário do que estagiando. Viva a experiência prática!

Assédio moral entra na roda (de conversa) da Justiça Federal – Na JFSE, rolou um encontro sobre assédio moral no trabalho. Teve juiz, procuradora, acadêmico e até servidor desabafando. A ideia foi: “Vamos falar do elefante na sala antes que ele sente na gente.” Organizado pela Comissão de Prevenção ao Assédio, o evento buscou trocar experiências e sugerir saídas. Assédio moral, afinal, não é só grito – às vezes é silêncio, desprezo e pressão disfarçada de meta.

Ensaiou o pulo, mas o tapete vermelho tá dentro do cercado – O pastor Heleno Silva anda dizendo por aí que tá com um pé fora do Republicanos. Reclama da falta de espaço, do pouco prestígio e já faz cara de quem vai arrumar as malas rumo a um novo partido — daqueles que prometem o céu, mas entregam uma salinha sem ar-condicionado e sem verba de gabinete. Em 2022, Heleno bateu na porta da Câmara Federal com 28.173 votos, mas quem entrou mesmo foi Gustinho Ribeiro, com quase o triplo disso. Desde então, o pastor tem rodado o sertão feito vendedor de esperança, dizendo que agora vai. Vai onde, exatamente, ninguém sabe. Nem ele. O detalhe é que, por trás do discurso de insatisfação, tem um laço mais firme do que aliança de casamento evangélico: a amizade com Marcos Pereira, o manda-chuva nacional do partido. E em política, quando o líder é amigo, o mimo vem de fábrica — com cargo, agenda cheia e aquele cafezinho com legenda. Ou seja: sair, ele até ameaça. Mas não vai. Vai no máximo até o portão, faz cara de abandonado, e volta pro sofá da sala com os mesmos privilégios de sempre. É o famoso “me segura senão eu fico”. Cena típica de quem já sabe: fora do Republicanos, o deserto é seco e sem tapete vermelho.

Prefeita figurante? Elber Batalha diz que quem manda em Aracaju é Edvan, e Emília só assina – O vereador Elber Batalha (PSB) não economizou nas críticas e foi direto ao ponto: para ele, quem de fato manda na Prefeitura de Aracaju não é a prefeita Emília Corrêa (PL), mas sim o presidente estadual do PL, Edvan Amorim. Segundo Elber, Emília virou uma espécie de figurante de luxo na própria gestão, enquanto Edvan toca a banda nos bastidores. Em entrevista a um podcast, o líder da oposição usou o caso das supostas irregularidades no processo do lixo como exemplo. Ele afirmou que Emília tem pouco controle sobre a istração e que o atropelo no processo mostra “outros interesses em jogo”. E arrematou: “Ela pode até ter sido eleita prefeita, mas quem governa é Edvan.” De acordo com Elber, Edvan indicou os titulares de pastas estratégicas como Educação, Fazenda, Procuradoria-Geral, além da presidência da EMURB e EMSURB. Isso daria ao grupo do PL o controle de 70% a 80% do orçamento da capital. Para ele, o comando está centralizado, e Emília só assina o que vem pronto. A crítica, claro, tem o objetivo de desconstruir a imagem de independência da prefeita e enfraquecer sua liderança, especialmente de olho nas movimentações para 2026. E com a oposição afiada como está, Emília terá que mostrar que não é só a dona do cargo, mas também das decisões.

Alessandro, a orelha em pé e a vaga encurtando – O senador Alessandro Vieira segue como aliado fiel de Fábio Mitidieri, mesmo tendo que engolir seco os movimentos cada vez mais carinhosos do governador com figuras que ele mal a — leia-se André Moura, Rogério Carvalho e Mário Macedo. No último fim de semana, enquanto Fábio distribuía abraços, elogios e juras políticas como quem distribui santinho em feira, Alessandro só faltou pedir um dramim pra segurar o enjoo. Disse com todas as letras que não tem e nem quer ter relação política com André Moura, e que continua apoiando Fábio pra reeleição. Apoia, mas com aquele olhar de quem tá desconfiado que vai acabar sobrando o pior pedaço do bolo. E do jeito que o jogo tá se arrumando, com palanques cada vez mais apertados e alianças se formando em clima de “quem beijou, beijou”, o destino de Alessandro pode ser mesmo uma vaguinha pra disputar a Câmara Federal em 2026 — aquela velha saída elegante que parece promoção, mas no fundo é rebaixamento com tapinha nas costas. Resumindo: Alessandro segue no bloco, mas tá cada vez mais longe do palco e mais perto da porta.

I das Multas: Edvaldo na linha de tiro e os aliados no camarote com pipoca – A tão falada I das Multas foi finalmente protocolada pelo vereador Isac Silveira, mirando o ex-prefeito Edvaldo Nogueira. O alvo: os R$ 135 milhões arrecadados com multas de trânsito durante seus oito anos de gestão. A ideia é investigar pra onde foi esse dinheiro e, se encontrar algo suspeito, acionar o Ministério Público. Edvaldo, vale lembrar, foi um excelente . Tocou obras, melhorou serviços e deixou marcas positivas na cidade. Mas, como em toda gestão longa, acumulou aliados, desafetos e algumas interrogações no caminho. E agora, mesmo com um legado consistente, entra no centro do furacão político. Nos bastidores, o clima é de cada um por si. Aliados estão silenciosos, e tem muita gente torcendo pela I de camarote, só esperando o circo pegar fogo. Já o PT observa de longe, dividido entre defender o ex-prefeito ou deixá-lo tropeçar sozinho. Mais do que fiscalização, a I é vista como uma jogada política para enfraquecer Edvaldo antes de 2026. E se der certo, muita gente sai ganhando — menos ele, claro.

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Quando a coleta vira crime ambiental 503b6m /blogs/fausto_leite/quando-a-coleta-vira-crime-ambiental/ <![CDATA[Fausto Leite]]> Mon, 31 Mar 2025 21:11:56 +0000 <![CDATA[Fausto Leite]]> /?p=581264 <![CDATA[

Enquanto a gestão de Aracaju tenta maquiar a ausência de uma licença ambiental com frases como “a documentação está em andamento”, “a empresa foi notificada e corrigiu” e “estamos regularizando com a ADEMA”, a realidade jurídica, ambiental e moral é simples, crua e fétida como lixo mal recolhido, pois a empresa opera sem a devida licença […]

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Enquanto a gestão de Aracaju tenta maquiar a ausência de uma licença ambiental com frases como “a documentação está em andamento”, “a empresa foi notificada e corrigiu” e “estamos regularizando com a ADEMA”, a realidade jurídica, ambiental e moral é simples, crua e fétida como lixo mal recolhido, pois a empresa opera sem a devida licença ambiental estadual. E não, isso não é um detalhe. Isso é uma infração. É ilegalidade. É risco jurídico, financeiro e criminal.

A cereja desse bolo de irregularidades é que tudo isso está sendo tratado com naturalidade, como se fosse aceitável prestar um serviço essencial à população sem cumprir as normas ambientais básicas que regem o país desde a década de 80. Mas alguém teve coragem de romper o silêncio institucional. Alguém levantou a mão num ambiente acostumado ao “deixa pra lá”, e falou com a contundência que a gravidade exige:
foi o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, Flávio Conceição.

E aqui vai um elogio direto: obrigado, Conselheiro. O senhor teve coragem. Falou o que muita gente sussurra em bastidor mas não tem peito pra colocar em ata. Disse Flávio: “É imprescindível averiguar se as empresas contratadas possuem licença ambiental.” “A contratação de empresa sem licença ambiental pelo poder público pode acarretar diversas sanções, tanto para a empresa quanto para o órgão público responsável pela contratação.” “Dentre as sanções, ressalto o impedimento da empresa contratar com istração pública, aplicação de multas, além da responsabilização civil e penal.” “Por fim, destaco a possível nulidade do contrato, a devolução de valores pagos indevidamente e a responsabilização do gestor. Leia-se, gestor. Leia-se, gestor.”

Não é metáfora. Não é retórica. É um alerta técnico, jurídico e institucional. E como todo alerta bem feito, deixou muita gente desconfortável – o que significa que está funcionando.

A empresa responsável pela coleta de lixo em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, ainda não tem a licença estadual da ADEMA. Está “correndo atrás”, segundo a prefeitura. Foi “notificada”, segundo seus defensores. Mas o que ninguém diz abertamente é: o serviço já está sendo prestado – e o contrato já está sendo executado – sem o documento ambiental obrigatório.

Licença ambiental não é brinde. Não é check-list de boa vontade. É pré-requisito legal. E pela Resolução CONAMA nº 237/97, empreendimentos com atuação intermunicipal (como é o caso aqui) devem ser licenciados pela esfera estadual. Ou seja: as licenças municipais de Aracaju e Socorro não substituem a da ADEMA.

Segundo a legislação ambiental brasileira, a situação atual configura – ao menos – sete infrações graves, vejamos: 1. Art. 60 da Lei 9.605/98 – Operar sem licença ambiental válida; 2. Violação da Lei 6.938/81 – Iniciar atividade sem licenciamento prévio; 3. Descumprimento da CONAMA 237/97 – Licenciamento pela autoridade errada. 4. Violação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) – Possível ausência ou não aprovação de Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGRS) pela ADEMA. 5. Falsidade ou omissão em informação ambiental – Omissão da licença estadual no processo de contratação. 6. Contratação irregular pela istração pública – Pela Nova Lei de Licitações (Lei 14.133/21). 7. Responsabilização solidária do gestor público – Gestor responde junto com a empresa em caso de danos ou ilegalidades.

E como se não bastasse a exposição do Conselheiro Flávio Conceição, agora temos também um posicionamento firme da própria autoridade ambiental estadual. Em entrevista ao Jornal da Fan, o presidente da ADEMA, Carlos Anderson, foi claro e técnico ao alertar que a empresa que coleta o lixo de Aracaju, iniciou suas atividades sem a devida licença ambiental estadual. Não fez rodeios, não tergiversou: a operação começou irregularmente. E mais – ele mesmo reforçou que a competência para esse licenciamento não é do município, já que a atividade possui impacto intermunicipal e, portanto, exige autorização da esfera estadual, conforme determina a Lei Complementar 140/2011. A tentativa da gestão de justificar a operação com base em licenças concedidas por Aracaju ou Socorro foi desmontada com precisão: “O transporte do lixo não é uma atividade de impacto local”, disse o presidente da ADEMA, com base na legislação federal. O resultado? A empresa foi notificada e autuada formalmente por infração ambiental. Está sendo processada istrativamente. E, mesmo assim, o contrato segue em execução, com caminhões na rua e pagamentos sendo feitos com dinheiro público. O que mais falta para que se tome uma atitude concreta? Uma tragédia sanitária? Um desastre jurídico? Ou será que vamos normalizar o crime ambiental por conveniência política?

Diante de tudo isso, onde está o Ministério Público? Onde estão os promotores ambientais que deveriam estar em campo? Onde está a promotoria de patrimônio público que deveria, neste momento, estar exigindo a suspensão do contrato e responsabilização dos envolvidos? O alerta foi dado. O TCE fez seu papel. Um conselheiro se expôs publicamente e não deixou margem para mal-entendidos. O mínimo que se espera agora é ação.

O que precisa ser feito, se ainda houver compromisso com a legalidade: 1. Suspensão imediata do contrato até a regularização formal da licença estadual; 2. Instauração de inquérito civil público pelo Ministério Público do Estado de Sergipe; 3. Abertura de sindicância na Prefeitura de Aracaju para apurar a contratação; 4. Ação preventiva da ADEMA, com fiscalização, análise de risco e divulgação pública dos documentos; 5.Transparência total com os dados do processo: licitações, pareceres técnicos, planos de mitigação, e autos de notificação.

Se a gestão Emília Corrêa quer mesmo mostrar que não compactua com “coisa errada”, como declarou em nota, comece revendo esse contrato. Suspenda imediatamente. Exija a regularização completa. Faça o certo, antes que o MP faça por você. Porque hoje, o que temos é uma empresa sem licença ambiental adequada prestando serviço essencial à população, com dinheiro público, sob o manto da negligência e da conivência.

E enquanto isso, quem realmente protege o meio ambiente? Até agora, só o conselheiro Flávio Conceição mostrou que está disposto a fazer barulho. E merece nosso respeito por isso. Agora é a hora do Ministério Público sair do protocolo e entrar em campo. O lixo está sendo recolhido nas ruas. Mas a sujeira institucional só vai embora com investigação, suspensão e responsabilização. Não adianta varrer pra debaixo do tapete da ADEMA

 

Lagarto: Sérgio Reis, o prefeito que canta economia quebrada e dança com 500 cargos – Sérgio Reis, não o cantor sertanejo, mas o prefeito de Lagarto, assumiu a prefeitura cantando o hino da emergência financeira, com o refrão “tá tudo quebrado, segura o caixa”. Só que, poucos meses depois, num e de mágica (ou milagre istrativo), criou cerca de 500 novos cargos comissionados. E o concurso? Tá lá, no fundo da gaveta, gritando por um telegrama. A cereja do bolo é o rolo da permuta do Parque de Exposições: foi desfeita, depois refeita por decisão judicial. O prefeito celebrou a devolução do bem público à população, mas agora vai ter que desfazer o discurso — ou então tentar trocar a narrativa por outro imóvel. Sérgio, que chegou prometendo austeridade, agora precisa explicar como se contrata tanto com tão pouco dinheiro — e como se revoga uma permuta que foi suspensa pela Justiça. É o típico caso em que a istração fala uma coisa, os atos fazem outra e o Judiciário manda recomeçar tudo do zero.

Joaquim da Janelinha: o vereador raiz que sabe onde a bola bate e volta – Joaquim da Janelinha pode ter nome de personagem de quadrinho, mas atua com seriedade onde o povo pisa: nas periferias e comunidades esquecidas. No Paraíso do Sul, ele não está só prometendo arquibancada e iluminação — ele está devolvendo dignidade a quem só tem areia e bola furada pra se divertir. Além disso, Joaquim mostra sensibilidade ao cobrar melhorias também para o São Conrado, provando que faz política com os pés no chão e a voz afinada com a base. Aqui, fica o elogio duplo: ao Joaquim, pelo trabalho constante, e ao ex-prefeito Edvaldo Nogueira, que lá atrás investiu e deixou estrutura onde antes só havia promessas.

Emsurb x Torre: a faxina foi no contrato e na narrativa – A Torre Empreendimentos, que por muitos anos dominou a limpeza urbana de Aracaju, foi questionar na Justiça a nova contratação emergencial feita pela Emsurb. Mas o TCE-SE disse: “Tá tudo limpo, minha filha.” A presidente da corte deixou claro que não houve irregularidade, que a licitação anterior foi anulada com transparência e que a nova contratação seguiu o manual. Resultado? Torre saiu varrida do debate, e a Renova e Aksa seguem fazendo a limpeza — agora também da imagem da Emsurb. A lição é: quem vive de monopólio acha que todo contrato novo é sujeira. Nem sempre é.

Amorosa: artista que sabe parar com classe e começar de novo com dignidade – Amorosa, ícone da música sergipana, deu uma aula de consciência artística e pessoal. Abriu o coração e revelou que estagnou a própria carreira em nome do coletivo, deixou os palcos públicos, enfrentou dificuldades financeiras, e agora quer se reconectar com o interior e com ela mesma. Mais do que uma artista, Amorosa é símbolo de resistência e entrega. Mostra que é possível ter trajetória limpa, impacto social e ainda manter a leveza. Ela não parou, só trocou de palco. E onde ela estiver, a dignidade vai junto — a dela e da classe artística que representa.

Mitidieri x Valmir: a gangorra eleitoral ganhou um terceiro banco – Fábio Mitidieri, governador e nome forte do PSD, liderava as intenções de voto. Mas o tempo ou e como esperado, Valmir de Francisquinho (PL) voltou a crescer, mostrando que o interior ainda fala mais alto. A surpresa foi André Moura, que voltou pro tabuleiro com 10% dos votos sem nem ter saído oficialmente da sombra. Valmir cresceu, Mitidieri caiu, e agora a disputa promete esquentar. O eleitor, por sua vez, segue volátil. Política sergipana virou mercado de ações: quem não se comunica, desvaloriza.

Anderson de Zé das Canas: o homem do campo que quer plantar votos em Brasília – Anderson já foi vereador quatro vezes, prefeito duas, e agora sonha com o Congresso. Seu discurso é direto: experiência, trabalho feito e vontade de mais.
Em conversa com Luciano Bispo e flerte com o PSB, mostra que não é só um nome do Agreste — é um nome com pretensão nacional. E o mais curioso? Ainda não decidiu o partido, mas já sabe o destino. Se for com estrutura e apoio, pode surpreender.

Obras do PAC: ministros vieram, falaram, sorriram… e voltaram pra Brasília sem dizer quando – Rui Costa e Márcio Macêdo chegaram prometendo mais que camelô em fim de feira: BR-101, BR-235, Canal de Xingó, adutora, petróleo e até “monitoramento” das obras. Mas na hora do “quando entrega?”, gaguejaram mais que GPS sem sinal. É o clássico “tem verba, tem projeto, tem vontade… só não tem data”.
Enquanto isso, Sergipe segue esperando um asfalto que chega depois da esperança e antes da eleição. E o povo vai aprendendo: quem vive de promessa é santo — e, às vezes, nem ele aguenta mais.

Sukita x Silvany: mais que briga de casal, é surto eleitoral com roteiro de série – Sukita ataca, Silvany rebate com diagnóstico: “O problema dele é psicológico e falta de emprego”. Ele faz acusações graves. Ele contra-ataca com desprezo e ironia.
O que deveria ser um debate político virou reality de ex com ressentimento acumulado.
Mas atenção: no meio das farpas, tem denúncias sérias que precisam ser apuradas, separando o pessoal do institucional. Porque se a Justiça entrar nessa novela, pode sobrar menos beijo e mais citação judicial.

Valmir perde de novo, mas avisa: “recorrer faz parte do jogo — e eu tô no jogo até 2026” – No julgamento do caso do matadouro de Itabaiana, o TJ-SE negou, por unanimidade, mais um recurso da defesa de Valmir de Francisquinho (PL), que alegava omissões, contradições e, quem sabe, até influência retrógrada de Mercúrio retrógrado. Mas nada colou. A Corte manteve a decisão. E agora? Acabou? Claro que não. Se tem uma coisa que Valmir não faz é desistir. Recorrer, pra ele, é quase um hábito esportivo. Quem conhece o “Pato” sabe: ele pode perder por 10 a 0 na Justiça, que no dia seguinte já tá com novo recurso no forno e com um discurso pronto dizendo que 2026 é logo ali — e ele vai estar na urna, com ou sem tapete no caminho. Valmir tem convicção, estratégia e popularidade de sobra. E acredita, com fé, fôlego e assessoria jurídica 24h, que será candidato no próximo pleito. Não à toa, já articula alianças, grava vídeos, sorri pra câmera e age como quem já tá em pré-campanha há meses. Na cabeça de Valmir, o matadouro é só mais uma batalha judicial. E a guerra, meus amigos, é pelo direito de disputar a eleição. E isso, ele não abre mão nem que o STF mande carta registrada.

André David: conservadorismo puro-sangue com retórica de trincheira – André David é o tipo de político que não tem meio-termo. Ele diz o que pensa, doa a quem doer. Defende Bolsonaro com unhas, dentes e dados históricos (nem sempre precisos), e acusa o STF de perseguição política e ameaça de autoritarismo.
Amado por uma base fiel, contestado por opositores, André é hoje uma das principais vozes da ala bolsonarista em Sergipe, perdendo apenas para Rodrigo. Se ele tá certo? Depende de onde você olha. Mas que ele acredita no que diz — isso ninguém duvida.

Adailton Souza: o homem que sacrificou o poder por lealdade – Adailton poderia ter sido reeleito prefeito de Itabaiana com tranquilidade, mas preferiu apoiar Valmir de Francisquinho, mesmo em meio à insegurança jurídica. Agora, esse gesto de lealdade pode se transformar em candidatura forte para a Alese — e até ao Senado, segundo se comenta nos bastidores. É raro ver alguém recusar o poder em nome de outro. Por isso, Adailton cresce politicamente como alguém que não joga só pelo placar — mas pela coerência. E isso, na política, vale ouro.

Linda Brasil x Luizão: a treta que virou discurso e virou corte – Linda tem trajetória de luta, superação e militância ativa. Mas, às vezes, confunde resposta com revanche. Luizão, ao defender Bolsonaro, errou ao generalizar. Mas Linda reagiu com um discurso que virou hit nas redes, misturando orgulho, dor e fúria. O problema? Ela cobra respeito, mas se nega a aceitar a crítica. E Luizão, que começou falando grosso, terminou mudo — porque enfrentou alguém que tem a retórica na ponta da língua e o histórico na palma da mão. No fim, a política precisa de menos espetáculo e mais equilíbrio. Mas se for pra ter embate, que seja com argumentos — e não com biografia como escudo.

Cláudio Mitidieri: o PSB em modo gestão e projeção – Cláudio tá fazendo o que poucos conseguem: colocar o PSB no radar estadual sem gritaria nem escândalo.
Com atuação firme na Secretaria da Saúde e articulação nos bastidores, projeta o partido pra 2026 com chances reais de vitória. A política precisa de líderes assim: com planejamento, equipe e visão. E Cláudio, por enquanto, entrega exatamente isso.

Jeferson Andrade: reconhecimento com mérito e discrição – Presidente da Alese, Jeferson Andrade não é de fazer estardalhaço — mas trabalha. Foi reconhecido pelo STM com a maior honraria da Justiça Militar, e recebeu como quem sabe o valor do esforço silencioso. Respeitado em Brasília, ouvido em Aracaju, Jeferson é um dos políticos mais estáveis do estado. E estabilidade, em tempos de gritaria, é quase uma dádiva.

Caso Mãe Silvia: Prefeito Samuel faz ghosting espiritual em sessão solene – A cerimônia era pra ser de respeito, celebração e diversidade… mas virou um constrangimento coletivo, com direito a climão e plateia perplexa. O prefeito Samuel Carvalho, ao cumprimentar as homenageadas, pulou justamente Mãe Silvia, uma ialorixá reconhecida em Sergipe, premiada por ações sociais, e líder de um instituto que promove respeito e inclusão. Resultado: deu ruim. Muito ruim. Pode até ter sido sem querer, mas no universo político, errar a mão no cumprimento é tão grave quanto errar a mão na caneta que assina decreto. O gesto foi lido como intolerância religiosa, e o silêncio posterior só reforçou a impressão de que o erro foi, no mínimo, negligente — e, no máximo, preconceituoso. Samuel, que é pastor, advogado e aspirante a “gestor equilibrado”, agora precisa encarar o microfone, pedir desculpas, explicar o que houve e, acima de tudo, parar de fugir da própria sombra. Porque errar é humano, mas ignorar Mãe Silvia em público é pedir pra ser cancelado em três religiões diferentes e ainda entrar na lista de bloqueio do Instagram do Revida.

Carminha Paiva: política com planilha numa mão e empatia na outra – Enquanto alguns fazem política com grito e meme, Carminha Paiva tá lá, serena, técnica, mas com o coração em modo vibração.
No Seminário do ICMS-Social, ela provou mais uma vez por que é respeitada até por quem discorda dela: trouxe proposta com base, vivência, e realidade de quem já esteve do outro lado do balcão — como gestora municipal. Carminha não joga pro holofote: ela fala com quem precisa ouvir. Disse que os rees de ICMS precisam levar em conta o tamanho da encrenca que cada município enfrenta — desde as dificuldades geográficas até o drama de quem tem mais problema social do que orçamento. Resultado? Bateu palma quem entende, mordeu a língua quem subestimou. Carminha é daquelas que não precisa berrar no plenário pra ser ouvida. Quando ela fala, é como planilha que fecha: precisa, prática e inegável. E se tivesse mais gente como ela, a política teria menos palco e mais política pública de verdade.

 

 

 

 

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Fim de Semana 6917a /blogs/fausto_leite/fim-de-semana-2/ <![CDATA[Fausto Leite]]> Sun, 23 Mar 2025 13:07:59 +0000 <![CDATA[Fausto Leite]]> <![CDATA[blogs2025]]> /?p=580015 <![CDATA[

Senhoras e senhores, apertem os cintos e escondam os santinhos, porque tá começando o final de semana e o maior espetáculo da democracia nordestina: o Stand-up da Política! Aqui, todo mundo leva vaia, ninguém escapa do textão, e os bastidores parecem mais episódio de The Office do que sessão legislativa. Tem governador jogando de camisa 10 e sem goleiro, deputado […]

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Senhoras e senhores, apertem os cintos e escondam os santinhos, porque tá começando o final de semana e o maior espetáculo da democracia nordestina: o Stand-up da Política! Aqui, todo mundo leva vaia, ninguém escapa do textão, e os bastidores parecem mais episódio de The Office do que sessão legislativa.

Tem governador jogando de camisa 10 e sem goleiro, deputado fazendo dancinha em vez de projeto, vereador puxando balde contra a falta d’água e até prefeito contratando Safadão com dinheiro que era pra consertar o esgoto, ou seja, o básico da política brasileira com o tempero apimentado do nosso Sergipe.

Prepare-se pra rir, chorar, gritar “é isso mesmo!” e terminar dizendo: “Meu Deus, essa política tá mais animada que a live de Ricardo Ramos falando do Gordinho do Povo.”

Tem de tudo: candidato que some mais que Wi-Fi de rodoviária, influencer de mandato que só posta e não entrega, vereador que grita mais que radialista sem microfone, e até secretário que chegou trazendo mais ex do que churrasco de turma da escola.

E se você acha que já viu de tudo, calma, que ainda tem vereador vendo F de morto na folha, deputado chamando o presidente de “pai da mentira”, e treta política que nem a Marvel conseguiu roteirizar.

Respira fundo, porque agora é ladeira abaixo sem freio, com trilha sonora de piseiro, bastidores de reality. E o melhor: com crítica, sarcasmo e verdade.  Vem comigo, que tá imperdível.

Fábio Mitidieri tá jogando sozinho – e isso é perigoso! – Fábio tá tão folgado nas pesquisas que parece até dono da bola no baba de domingo. Aprovado por 60% e com 79% dizendo que ele é “ótimo, bom ou regular” (regular é o “é o que tem pra hoje” da política), o homem tá em lua de mel com o eleitorado. Mas atenção, governador! Quando o jogo tá fácil demais, ou vem virada no fim, ou o juiz é parente seu. Valmir de Francisquinho, o Pato de Ferro, tá inelegível (mas só na teoria), Ricardo Marques não se elege nem síndico e a esquerda tá perdida igual Wi-Fi ruim. Fábio, aproveita a fase, mas não tira o olho do TikTok. Vai que aparece um candidato com dancinha e… boom!

ALESE na estrada: Jeferson levou a Assembleia pra rodar Sergipe – Jeferson Andrade cansou do ar-condicionado da ALESE e decidiu: “Se o povo não vem à Assembleia, a Assembleia vai ao povo”. Levou os deputados pra Propriá com tudo: sessão, microfone aberto e reclamação ao vivo. É política raiz com tempero de reality show. E o melhor: o povo participou MESMO! Não teve só selfie, teve bronca também. Palmas pra Jeferson, que colocou a Assembleia pra circular mais que carro-pipa em bairro sem água. Se seguir assim, vai ter deputado pedindo voto com microfone na mão e poeira no sapato. E Propriá? Virou Sergipe por um dia — só que mais animada.

Samuel Carvalho: mais stories que projetos – Samuel trocou de partido, fez festinha, chamou ministro, senador e até Baleia (o Rossi, não o do Free Willy). Entrou no MDB cheio de charme, mas trabalho que é bom… tá igual wifi em rodoviária: só promete. O cara tem mais vídeo no TikTok que vereador em grupo de família. Dá close, faz carão, legenda motivacional… mas na prática, não entregou nem panfleto. Se política fosse reality, ele já tinha sido eliminado no primeiro paredão por falta de entrega. Samuel, meu bem, a política não é filtro do Instagram. Tem que suar, errar e às vezes até ouvir xingamento ao vivo. Então menos blá blá blá e mais projeto, tá?

Adailton Martins: o homem que grita mais que GPS do Waze quebrado – Enquanto a bancada federal de Sergipe tá mais parada que Wi-Fi em sítio, Adailton Martins tá lá, firme, gritando na tribuna da ALESE: “CADÊ A BR-101 NORTE?”. O homem tá indignado, e com razão: a obra já dura mais que casamento de novela mexicana. Se essa BR fosse gente, já tinha F, CNH e até cartão da Havan. E os deputados federais? Tudo no modo avião, pousado em Brasília e sem previsão de aterrissar em Sergipe. Adailton tá quase chamando o Padre Marcelo pra benzer o trecho! Já pediu ajuda até ao TCU — o homem tá tentando de tudo, menos fazer promessa no Bonfim. E se continuar nesse ritmo, vai ser o primeiro deputado estadual a puxar mais voto que federal. Porque, né… enquanto uns sambam no plenário, ele tá gritando pelo asfalto. Se esse homem resolver disputar o Senado, é melhor os grandões começarem a correr… porque ele já tá com um pé na pista (e o outro num buraco da BR mesmo).

Valadares Filho & Fabiano: os reforços do time dos “desclassificados com potencial” – Fábio Mitidieri escalou dois nomes pro time: Valadares Filho, que já foi o “Neymar da política” e hoje tá mais pra “reserva de luxo”, e Fabiano Oliveira, o rei do Pré-Caju, que mesmo sem mandato continua com moral. Valadares ganhou uma Secretaria de Cultura, que mais parece um prêmio de consolação: tipo aquele troféu “participou” da educação infantil. Já Fabiano foi pra Emsetur e aí, meu amigo, pode vir sucesso. Porque turismo é show, e show é com ele. Fabiano é tipo Ivete Sangalo no trio elétrico: sabe animar até reunião de condomínio. Enquanto Valadares ajeita a prateleira dos troféus do ado, Fabiano já tá pensando em plano de voo pro forró virar roteiro turístico. Se vai dar certo? Não sabemos. Mas se a Cultura virar evento e o Turismo ganhar palco, pelo menos a gente dança bem vestido.

Luiz Roberto e o combo “ex-secretários do além”: um verdadeiro pacote do iFood da gestão – Luiz Roberto pegou a SEDURBI e já chegou como quem faz mudança com carreta de som: trouxe todo mundo! Jeferson os, Carlos Cauê, Ferrari, Galdino, Renato da SMTT, Marcelo da Emurb, até o moço do cafezinho parece que veio. É tipo: “perdi a eleição, mas ganhei a SEDURBI e levei a galera da resenha. ”Falaram que ele “encaixou os derrotados”. Derrotados? Só se for nas urnas, porque na planilha e no plano diretor, os caras têm mais experiência que tiozão em dominó de praça. Luiz Roberto montou um time tão técnico que parece comissão da seleção da Copa de 70. E olha… se essa galera entregar calçada sem buraco, rua com drenagem e obra que termina, a gente até esquece que perdeu. Porque no fim do dia, meu povo, o eleitor quer resultado e se vier com bloquinho, melhor ainda.

André Moura x Laércio Oliveira: o crossover que nem a Marvel quis bancarDe um lado, André “Batman” Moura: age nas sombras, tem amizade com o Michel Temer e um cinto cheio de emenda parlamentar. Do outro, Laércio “Senhor Fantástico” Oliveira: se estica nas articulações e não tem um arranhão na ficha – um verdadeiro Vingador em época de escândalo. A treta? Quem vai mandar na tal federação PP + União Brasil em Sergipe. Spoiler? Já tem mais articulação que final de novela das 9. E o povo? Tá só de pipoca dizendo: “bora ver quem solta o raio laser político primeiro.”

Safadão em Malhador: ou dança ou reclama, não dá pra fazer os dois! – R$ 900 mil em Wesley Safadão? Em Malhador, isso é chamado de investimento emocional! O prefeito Assissinho largou a planilha, botou o chapéu de couro e gritou: “Vai ter piseiro SIM!” O povo? Metade no arrocha, metade na bronca no Facebook. Mas sejamos sinceros: se for pra gastar, que seja com Safadão e não com tenda de plástico e som chiando. Quem quiser planilha que vá pra licitação; em Malhador, o povo quer é dançar!

Valmir de Francisquinho: o líder que não some, só se espalha – Valmir de Francisquinho apareceu na romaria e causou mais mexida que procissão com banda. Faltou só o Zominho do lado e pronto, virou “Malhação Política Edition”. Mas calma: Valmir é de grupo, não de monarquia. Hoje tá com Marcos, amanhã com Zominho, depois com Adailton, e no final… com todo mundo. Líder bom não manda, articula. E o eleitor já entendeu: esse homem é mais agregador que reunião de condomínio!

Nitinho: da “Febem” ao PL contra abusadores! – Nitinho Vitale largou os apelidos polêmicos e meteu uma lei no peito: proibido abusador em escola pública. Sim, ele cresceu, amadureceu e agora tá botando moral onde precisa. E o melhor: com coerência! Porque, veja só… os “amigos da Febem” que ele falava lá atrás, hoje não am nem da portaria escolar. Nitinho acertou a caneta na veia. E dessa vez, sem bordão — só aplauso.

Felipe na bronca: “Cadê a água, Iguá? Cadê?” – O vereador Eliel Felipe pegou o microfone, vestiu a capa de encanador da esperança e mandou real: “Chega de banho seco, o povo quer é torneira que funcione!” Enquanto a Iguá segue sumida que nem promessa de político em ano ímpar, Eliel tá lá, de balde cheio e paciência vazia. É o vereador que não molha o discurso — ele joga logo o balde no plenário. Vai molhar a Iguá na pressão até chegar água em Socorro!

Júnior na sombra de Fábio… mas sombra também esfria, viu?- Adilson Júnior tá ali, coladinho em Fábio Henrique, igual chinelo velho atrás da porta: sempre por perto, mas só útil quando o dono quer. Só que o povo já avisou: se Fábio não for o estadual do grupo, não adianta lançar Júnior nem com reza braba. A base é fiel… mas é fiel ao dono da lanterna. Moral da história: se a luz de Fábio apagar, tem vereador que larga Júnior até na fila do pastel.

Propriá: Casal político ou ex-namorado fantasma? – Lá em Propriá, o papo é um só: Luciano e Samuel romperam ou só deram um tempo? A fofoca correu mais que zap em grupo de bairro depois que o vice-prefeito Samuel Cunha sumiu das fotos oficiais e ainda viu um aliado ser exonerado da Secom. Coincidência? Só se for igual a “vou ali e já volto” de ex! Mas Samuel, na maior pose de casal que ainda divide senha do Wi-Fi, jurou que tá tudo bem. “Não houve rompimento”, disse ele. Tá bom então… mas que tem clima de “relacionamento em crise”, tem.

Gustinho no modo ‘protetor das plantações’ – Gustinho Ribeiro pegou o trator da indignação e partiu pra cima do governo federal! Motivo? Mexeram nas regras do PROAGRO, o seguro da galera da roça. E sem isso, o pequeno produtor vai ter que plantar esperança e colher desespero. Gustinho levantou o PDL, puxou o PL e meteu logo um “vamo votar isso aí antes que o milho broche no pé!” Em resumo: ele virou o Chapolin Colorado do campo e prometeu defender até a última semente. Pelo menos um político que sabe diferenciar pé de feijão de fio de Wi-Fi, né?

Yandra Moura no trono: primeira dama da integração nacional! – E temos uma rainha no pedaço! Yandra Moura assumiu a presidência da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados e fez história. Primeira mulher nordestina no cargo! Agora ela quer rodar o Brasil como fiscal de obra pública com GPS na mão e café no bule. Prometeu combater desigualdades regionais e transformar a economia local. Se cumprir metade do discurso, já merece um busto em praça pública em Japaratuba ou Pirambu. Enquanto isso, os outros deputados estão na fila do parabéns, esperando a chance de tirar selfie com a nova chefe. E ela? Já começou com moral, pose de líder e discurso com vírgula de impacto. Braba!

Thiago de Joaldo mete o pé e larga Laércio no vácuo empresarial – Eita, que Thiago de Joaldo resolveu fazer igual ao ex indignado e soltou tudo de uma vez só! Pediu pra sair do Progressistas e ainda deixou uma carta de despedida digna de textão pós-término: “Laércio só ouve a si mesmo!”, “leva o partido como empresa privada!”, “nunca me deu um bom dia sequer!” e olha que isso é só o resumo. A treta começou com Laércio apoiando o Jorginho da Casa Civil, que Thiago já tinha metido o pau publicamente. E o senador, que nem tinha sido citado, resolveu entrar de penetra na briga aí, meu amigo, virou barraco no grupo do PP. Agora, Thiago tá de malas prontas, procurando um novo partido como quem procura o próximo par no Tinder político: “alguém que me escute, me entenda e me respeite”. Enquanto isso, deixou o recado: “Quer entrar pro Progressistas? Senta comigo antes pra não se arrepender depois.” Resumo da novela: Laércio tá parecendo dono de lan house achando que comanda Wi-Fi e política ao mesmo tempo. E Thiago? Tá livre, leve, solto… e pronto pra contar tudo no podcast!

Rodrigo Valadares solta fogo no microfone e chama Lula de ‘pai da mentira’ – Rodrigo Valadares, nosso sempre indignado deputado, subiu no caixote da internet e disparou: “Lula, você é o pai da mentira!”. Motivo? Os juros continuam altos, mesmo com Lula tendo maioria no Banco Central.
Rodrigo jogou na cara o histórico: “ou dois anos dizendo que Campos Neto era o vilão. Agora o presidente é dele, e… tcharã! Juros a 14,25%! Cadê a mágica, Lula?” Aí vem o bordão: “Prometeu e não cumpriu? Mentiroso!” Rodrigo praticamente virou o Silvio Santos da política: só falta jogar aviãozinho de papel com a taxa Selic escrita. Se depender do deputado, o Brasil virou um cassino de apostas financeiras, e Lula tá de crupiê vendendo ficha falsa. A bronca foi tão grande que o Copom tremeu! Moral da história? Rodrigo acordou virado no Jiraya e com a língua mais afiada que boleto vencido. E se você ainda acredita em promessa de campanha, o deputado avisa: “Só se for promessa de santo. Porque de político… é só mais um golpe no cartão de crédito do povo.”

PT de Sergipe: o partido que joga nos dois times e ainda perde o jogo – O PT de Sergipe virou aquele amigo que diz “tô contigo” pro rival e pro aliado, tudo no mesmo churrasco. De um lado, Rogério Carvalho faz oposição rosnando. Do outro, Márcio Macêdo senta na janelinha do governo Mitidieri e ainda indica amigo (Valadares Filho) pra cargo. Resultado? Confusão total. Ninguém sabe se o PT é base, oposição ou só figurante de luxo. E o eleitor? Só observa e dá risada. Se continuar com esse GPS político quebrado, o PT vai precisar de Waze, bússola e reza forte pra achar rumo em 2026. Porque quem tenta agradar todo mundo… termina agradando ninguém

Edvaldo Nogueira: entre o Senado, a prefeitura e o dilema do “volta, mas volta mesmo?” – Edvaldo Nogueira largou a Prefeitura de Aracaju, mas não largou a política. Agora, todo mundo quer saber: vai tentar o Senado em 2026 ou já tá de olho em 2028 pra tentar ser prefeito pela quinta vez (sim, QUINTA)? Diz que só decide no ano que vem… Ou seja, tá igual crush indeciso: “Não sei o que quero, mas não me esquece, tá?”. Enquanto isso, os adversários já estão treinando discurso: uns não temem Edvaldo, outros já estão dormindo com o olho aberto. Mas sejamos sinceros: quem comandou Aracaju por mais de 10 anos não pode ser subestimado. Edvaldo pode até estar sumido, mas não tá morto. Tá só… hibernando politicamente. E se voltar, é capaz de voltar de jatinho — direto pro palanque.

Deby & Loide: Ricardo Ramos x Gordinho do Povo – a treta que vai terminar em BO, risada ou os dois – Prepare o capacete, porque a sociedade sergipana virou continuação do clássico “Deby & Loide”, só que agora estrelando Ricardo Ramos como o “Deby” versão advogado justiceiro e Gordinho do Povo como o “Loide” das rachadinhas não confirmadas (mas documentadas até demais). Sim, meu povo, o embate dessa semana tá mais maluco que shampoo de laranja. Um foi pra SSP-SE se declarar mais limpo que fralda recém-trocada. O outro, Ricardo, sacou um pendrive que parecia ter mais provas que I em ano eleitoral, e jogou tudo na internet, como quem diz: “Quer print? Toma galeria!”  clima tá tão insano que parece briga de doido com maluco na fila do INSS. E já tem até profeta político dizendo: “Esse negócio vai acabar em BO, no tribunal, ou no elenco do Zorra Total.”  E a gente aqui só assistindo: Ricardo: indignado, técnico, com provas até da infância do Gordinho; Gordinho: sorrindo, confiante, esperando o “momento certo” (que na sociedade é tipo carnaval fora de época — ninguém sabe quando vem, mas quando vem, é um fuzuê). Moral da história: quando Deby enfrenta Loide, o que menos importa é quem tem razão. Porque vai sobrar meme, vai faltar freio e vai cair no BO.

Aquidabã: tentativa de golpe jurídico leva 7×1 do TSE – Diogo de Euriquinho tentou melar a vitória de Ana Helena alegando… parentesco afetivo! Isso mesmo: disse que ela era irmã “de coração” da esposa do ex-prefeito. O TSE ouviu, coçou a cabeça e disse: “Rapaz, vai procurar sarna em outro lugar”. Resultado: vitória unânime da prefeita, com direito a palmas, alívio e advogado feliz tirando selfie com a Constituição na mão. A democracia venceu, Diogo perdeu e Ana Helena segue prefeitando firme. E Diogo? Agora só resta tentar de novo… mas na próxima, sem sofrência, tá?

 

Cristiano Cavalcante: o embaixador do Baixo São Francisco (e das emendas!) – Cristiano Cavalcante chegou em Propriá na Sessão Itinerante parecendo gerente de banco em fim de mês: só falando de investimento e meta batida! O líder do governo na Alese fez um verdadeiro tour pelos feitos do mandato e do governador Fábio Mitidieri no Baixo São Francisco. E olha… se fosse PowerPoint, dava três slides só de emenda! Foram R$ 2,5 milhões distribuídos em tudo que é canto — Amparo, Neópolis, Pacatuba, Ilha das Flores… até o peixe do São Francisco deve ter agradecido. Teve projeto de economia solidária, incentivo à produção orgânica, e até turismo entrou na roda. Cristiano tá tipo aquele aluno aplicado: faz, mostra e ainda entrega com capa colorida. O homem virou o “PIX” da região. Onde tem demanda, ele aparece com a chave de emenda pronta. E se continuar nesse ritmo, vai precisar de assessoria só pra carregar os recibos.

Stand-up da política lagartense: “Sai a Karina, entra o parça do churrasco!” – Pessoal, olha essa: em Lagarto, a secretária da Fazenda Karina Kalasans, uma técnica de respeito, daquelas que manja mais de orçamento público do que muito político manja de voto — tá sendo trocada! Por quem? Por um especialista em… amizade!  Sim, o nome cotado é o advogado Caíque Vasconcelos, o brother do prefeito Sérgio Reis. O cara nunca istrou um centavo público, mas é ex-coordenador de campanha e amigo de fé, irmão camarada. Aparentemente, em Lagarto, pra cuidar da grana da cidade, basta ser do grupo do zap do prefeito! E aquele discurso bonito de paridade de gênero? Sumiu mais rápido que verba de emenda no fim de ano. Tão tirando uma mulher qualificada pra colocar mais um macho alfa da resenha política. Resultado: a Fazenda virou mesa de bar, e o orçamento, petisco de boteco! Lagarto perdeu uma gestora técnica e ganhou um amigo do rei. E no meio disso tudo, a planilha chora em silêncio no canto da repartição.

Tomar do Geru ou “Tomaram o Geru”? O vereador Thiago Guimarães (UB) foi à tribuna denunciar um escândalo nível Além da Vida: seu pai, falecido há 1 ano e 3 meses, ainda está na folha de pagamento da prefeitura! E não é pegadinha espiritual, não — tá lá no portal da transparência, bonitinho, com salário e tudo. Herotildes Gomes Silva, ex-fiscal de tributos, aparece recebendo quase R$ 1 mil líquidos em fevereiro. Thiago mandou o recado pro prefeito Jal Construções (que, pelo visto, anda construindo até com F de quem já partiu): “Me expliquem isso aqui, porque nem meu pai tá acreditando!”. Até agora, silêncio total da prefeitura. Só falta dizer que foi erro do sistema… paranormal.

Alan desiste da Alese e abre caminho pra Talysson brilhar ainda mais ✨Depois de levar uma rasteira eleitoral de Talysson, filho de Valmir de Francisquinho  que tem voto até no controle remoto , o ex-prefeito Alan de Agripino resolveu dar uma pausa nas ambições estaduais e focar na prefeitura de Areia Branca em 2028. Enquanto isso, vai apoiar Luciano Bispo e Anderson de Zé das Canas, tentando se manter no jogo. E Talysson? Tá voando! Jovem, popular e com pedigree político de peso, segue firme no comando de Areia Branca, provando que herdou não só o nome, mas também o carisma e a liderança do pai. É bom os adversários se prepararem, porque tirar ele do trono vai ser mais difícil que tirar internet do celular de adolescente.

Ícaro de Valmir: mais uma injustiça no currículo da família Francisquinho – E lá vamos nós de novo! O deputado federal Ícaro de Valmir (PL) sofreu mais um revés judicial, o TRE-SE bateu o martelo e negou os embargos que poderiam reverter sua cassação. Mas calma, ele ainda segue no cargo com o famoso recurso “vai pra Brasília”, porque no Brasil político só perde de verdade depois do terceiro tempo e com VAR. A acusação? Fraude na cota de gênero do PL em 2022. Mas convenhamos: isso mais parece uma novela repetida onde o final já vem com legenda de injustiça. Afinal, quando o sobrenome é Francisquinho, parece que a lupa da Justiça vem com zoom 30x. Ícaro, que tem mostrado atuação firme, técnica e popular na Câmara, é mais um exemplo de político jovem sendo jogado no ventilador da judicialização, enquanto muito figurão enrolado continua sambando por aí sem perder o mandato (e nem a pose). E caso a cadeira fique vazia? O delegado André David já prepara o terno com colete e arma.

Sala VIP em Aracaju: agora dá pra perder o voo com estilo 
O Aeroporto Santa Maria inaugurou a Sala VIP AMBAAR Lounge, com Wi-Fi potente, comidinhas gourmet, vinho e sofá pra relaxar. Enquanto isso, o resto dos mortais segue no banco duro, esperando o embarque com coxinha e tédio.

Patinete em alta, crítica em baixa – Enquanto Emília Corrêa finalmente acerta uma na mosca com os patinetes, trazendo um suspiro de modernidade e mobilidade pra Aracaju,  a deputada Linda Brasil resolveu frear a alegria. Criticou a chegada dos patinetes como se fosse um apocalipse sobre rodas. Mas vamos combinar: patinete elétrico já existe em toda cidade minimamente conectada com o século 21. Aqui em Aracaju, quando finalmente conseguimos sair da bicicleta alugada da década ada, ainda aparece gente dizendo que faltou planejamento. Emília pode não ter reinventado a roda, mas trouxe um transporte prático, leve, sustentável e, acima de tudo, ível. E isso, convenhamos, é raro. Se é pra criticar, que seja pra melhorar. Mas jogar água no chope (ou no capacete) da única novidade bacana da cidade? Aí não, né, deputada. Se Emília erra muito, dessa vez acertou em cheio e foi de patinete. Quem errou foi sua Excelência!

 

 

 

 

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O silêncio da floresta e o desespero do Leãozinho y1xk /blogs/fausto_leite/o-silencio-da-floresta-e-o-desespero-do-leaozinho/ <![CDATA[Fausto Leite]]> Mon, 17 Mar 2025 18:13:49 +0000 <![CDATA[Fausto Leite]]> <![CDATA[capa]]> /?p=579420 <![CDATA[

A floresta nunca esteve tão silenciosa. Por sete dias inteiros, os animais não se atreveram a discutir em voz alta o que havia acontecido. Não porque não tivessem o que dizer, mas porque a vitória de Super Mouse (Aurélio Belém) era grande demais para ser expressa apenas com palavras. Em vez de debates acalorados, trocavam-se olhares de […]

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A floresta nunca esteve tão silenciosa. Por sete dias inteiros, os animais não se atreveram a discutir em voz alta o que havia acontecido. Não porque não tivessem o que dizer, mas porque a vitória de Super Mouse (Aurélio Belém) era grande demais para ser expressa apenas com palavras.

Em vez de debates acalorados, trocavam-se olhares de entendimento. Os bichos se comunicavam pelo brilho nos olhos, pelo balançar das cabeças, pelo sutil levantar das asas e patas. Era um silêncio que dizia muito. Um silêncio que consagrava o feito histórico: a Águia da Justiça, Vladimir Souza, havia descido do alto e, com um voo certeiro, suspendeu todo o processo eleitoral da Ordem dos Bichos da Floresta.

Nos pequenos grupos, entre clareiras e troncos caídos, só havia um sentimento: iração pela coragem de Super Mouse. Os animais da mata sabiam que a floresta nunca mais seria a mesma depois dessa reviravolta. Mas enquanto a vitória era sentida e comemorada no silêncio respeitoso dos justos, em outra parte da floresta, o desespero crescia.

Enquanto os olhos da floresta celebravam o triunfo da verdade, o Leãozinho Daniel e seu conselho estavam inquietos. A derrota havia sido um golpe brutal. O rugido do Leãozinho, antes temido, agora soava fraco e vazio. Seu reinado nunca havia sido tão frágil, e ele sabia disso.

Foi então que Leãozinho convocou o CAM, seu padrinho, para uma reunião secreta, pois não conseguia mais convencer os outros animais com seu discurso ensaiado. Em sua cabana, onde acumulava velhas táticas de manipulação, o Caçador o tranquilizou: “— Leãozinho, não tema. Nossa estratégia ainda pode funcionar.”

Leãozinho, suando frio, perguntou: “— Mas o que podemos fazer? Super Mouse já mostrou que sua luta é justa, e a Águia da Justiça respaldou sua coragem!”. O Caçador sorriu e sussurrou: “— Diga que Super Mouse é contra a representatividade racial e a paridade de gênero. Espalhe essa história. Alguém vai acreditar.”

E assim fizeram. Começaram a espalhar pela floresta que Super Mouse queria acabar com conquistas importantes para todos os animais. Era uma inverdade, mas Leãozinho confiava que, se contasse essa farsa muitas vezes, alguns animais poderiam cair no engano.

Então reuniram-se na clareira mais escura da mata, cercados apenas pelos seus aliados mais fiéis, Leãozinho expôs sua angústia: “— Precisamos reagir. Super Mouse está crescendo, e a floresta inteira está com ele! Se não fizermos algo agora, nosso poder se desmancha!”. CAM, astuto e calculista, permaneceu em silêncio por um momento. Seu olhar frio percorria o conselho do Leãozinho, avaliando a situação. Então, com um meio sorriso, sussurrou: “— Vamos criar uma nova história. Se não podemos vencê-lo nos fatos, venceremos nas narrativas. Diremos que Super Mouse é contra a representatividade racial e a paridade de gênero. Vamos espalhar essa versão, semeá-la entre os animais. E veremos quem realmente se preocupa em ler as decisões da Águia”.

O conselho ficou em silêncio. Não era a primeira vez que recorriam a esse tipo de estratégia. Afinal, quando não se pode atacar a verdade, o jeito é distorcê-la. Mas algo estava diferente desta vez. A notícia da derrota do Leãozinho havia se espalhado além das clareiras próximas. Nos recantos mais profundos da floresta, os bichos do interior também tomavam conhecimento do que acontecia. Os diálogos eram cuidadosos, certeiros, dignos dos estrategistas da floresta.

O primeiro a falar foi Clodoaldo Jr., o Panda, mas não um panda qualquer. Ele era o mestre, o invencível, o implacável… o Kung Fu Panda da democracia! Com a calma de um velho sábio e a destreza de quem já desarmou muitas arapucas políticas lá pela clareira de Areia Barnca, ele cruzou os braços, respirou fundo e, num tom sereno, mas carregado de impacto, declarou: “— Não é impressão minha, nem de vocês. Tô sentindo no ar. O Leãozinho e sua turma querem mudar o rumo da coisa. Estão tentando convencer a floresta de que o Super Mouse é contra a paridade de gênero… mas isso simplesmente NÃO EXISTE!”

O silêncio na clareira ficou pesado. Era como se Clodoaldo tivesse dado um golpe certeiro de Jiu-Jitsu na farsa do Leãozinho, jogando essa narrativa de cara no chão. E ali, diante de toda a floresta, o Panda mostrou que na luta entre a verdade e a manipulação, o primeiro round já tinha dono – e era ele.

Ele fez uma pausa, respirou fundo e continuou: “— Eu li a petição toda. E não foi só uma vez. Li com calma, analisei, discuti com meus alunos, conversei com o pessoal do meu escritório. Nada do que estão dizendo tem fundamento. Estão tentando envenenar o queijo do Super Mouse com mentiras.”

Fred Moraes, o Guaiamu, sempre atento, cruzou as pinças e balançou a cabeça com firmeza. “— Panda, eu também fui a fundo nisso. Procurei todos os pontos da petição, analisei cada detalhe, consultei amigos meus, inclusive constitucionalistas. Nada ali desabona a questão da paridade de gêneros. Mas, por outro lado, o que Leãozinho está espalhando nas entrevistas é no mínimo suspeito. Precisamos ter atenção redobrada.”

Roque, o Urubu, que sobrevoava a clareira desde cedo, observando tudo de cima, resmungou enquanto balançava a cabeça: “— É verdade. Isso tem cheiro de golpe. Sempre vejo essas táticas e o Leãozinho está pegando gosto por elas.”

Foi quando Rafinha, o Canguru, irrompeu na roda, saltando sem parar, agitado como sempre: “— Eu já pulei todas as páginas, pulei e repulei, fui de volta, reli e li de novo! Não achei nada do que o Leãozinho está dizendo! Isso é invenção pura!”

Todos se entreolharam. Se até o Canguru, ansioso e acelerado, havia parado para ler com atenção e chegado à mesma conclusão, não havia dúvidas: Leãozinho e o estava manipulando a floresta. Foi então que Robson, a Ariranha, sempre tranquilo, porém certeiro, falou em tom grave: “— Isso é um engodo. Cada mentira espalhada é como um pedaço de kryptonita colocado no queijo do Super Mouse. E se não fizermos nada, essas narrativas falsas vão contaminando tudo, enfraquecendo a verdade, minando a justiça.”

Ele olhou para os outros com a serenidade de quem entende que grandes batalhas não se vencem apenas com força, mas com estratégia. “— Não podemos itir que plantem essa história. Cada bicho aqui tem sua responsabilidade. Ou desmontamos essa farsa agora, ou veremos a floresta tomada pela mentira.” O silêncio caiu novamente na clareira. Mas desta vez não era o silêncio da dúvida. Era o silêncio da certeza, da convicção.

Era início da manhã na floresta quando Evânio Moura, o Elefante, decidiu pegar sua tromba e fazer uma ligação. Seu instinto dizia que algo estava errado, e quando um elefante sente o chão tremer, é porque há uma movimentação perigosa acontecendo.

O telefone tocou algumas vezes até que Juvenal, o Hipopótamo, atendeu: “— Alô, Juvenas! — começou Evânio, direto ao ponto. — Ouvi um rugido estranho na floresta. Vem lá das bandas do o Kung Fu Panda (Clodoaldo). Parece que estão querendo espalhar que o Super Mouse é contra a paridade de gênero e a representatividade racial.”

Juvenal, que já estava atento às movimentações, franziu a testa e bufou: “— Que absurdo! Isso de novo?”. Sem perder tempo, Juvenal apertou alguns botões e adicionou mais nomes à chamada. Entraram na conversa a Girafa Robson Millet, o Tamanduá Carlos Pina, O Macaco Getúlio Sobral e o Vagalume Joab Ferreira. Assim que todos estavam conectados, Juvenal continuou: “— Evânio, acabei de adicionar mais alguns companheiros aqui. Já li tudo e não vi nada do que estão dizendo.”

Foi nesse momento que Joab Ferreira, o vagalume, piscou sua luz intermitente, sinalizando sua entrada na conversa. “— Honestamente, eu também não vi nada disso. Já pisquei minha luz pra todo lado, iluminei cada linha dessa petição, e não tem nada ali! O que será que está acontecendo? “. A girafa Robson Millet, com sua elegância natural e visão privilegiada das copas das árvores, interveio: “— Também li, reli, e nada. Acredito que o Panda tenha razão, e gostei muito da colocação da Ariranha”.

O Tamanduá Carlos Pinna, sempre pragmático, coçou o focinho com aquele ar de quem quer parecer imparcial e soltou: “— O problema é que essa narrativa, se repetida muitas vezes, pode confundir alguns animais da floresta. E é exatamente nisso que o Leãozinho aposta.” Falou bonito, mas todos ali sabiam que ele estava fora da disputa, já que tinha sido renomeado como Procurador-Geral da Floresta pelo Rei Leão, Fábio Mitidieri. Ou seja, por mais que tentasse se fazer de analista neutro, sua ficha já estava carimbada.

Foi aí que o Macaco Getúlio Sobral, sempre debochado, pendurado num galho e mastigando uma fruta, não perdeu a oportunidade de tirar onda. Ele esticou o braço, colocou o celular em viva voz para todos os bichos que estavam ao seu redor ouvir, fez que ia pegar um inseto imaginário no ar e murmurou com um sorrisinho de canto e falou sobre a renomeação do Tamnaduá: “— Ué, mas ele ainda tá nessa discussão? Pensei que já tinha pendurado a língua no paletó!” A bicharada caiu na risada.

A conversa foi ganhando mais peso e concordância. Era evidente que uma nova narrativa estava sendo fabricada, uma nova pedra de kriptonita estava sendo colocada no queijo do Super Mouse.

Evânio, o Elefante, respirou fundo antes de concluir: “— A floresta precisa saber a verdade. O silêncio da semana ada nos deu um tempo de observação, mas agora é hora de agir. Se deixarmos essa história crescer, amanhã pode ser tarde demais”. Todos concordaram. A ligação foi encerrada, mas a decisão estava tomada: a verdade precisaria ser defendida – antes que mais uma mentira se espalhasse como erva daninha pela floresta.

Na clareira das fêmeas, longe dos ouvidos do Leãozinho e de seu conselho,  elas se reuniram para discutir o que parecia ser mais uma jogada. O clima estava tenso, mas também carregado de indignação – e quando as fêmeas da floresta resolvem agir, não há quem as segure!

A primeira a falar foi Carla Carolina, a Cutia, sempre atenta, seus olhos pequeninos analisando cada detalhe. Ela bufou e soltou: “— Minha nossa! Li tudo, virei de cabeça para baixo, olhei de lado, revisei três vezes… e não achei nada! Em que parte da floresta que o Super Mouse disse ser contra a paridade de gênero e raça? Estão inventando moda!”

Clarice Aguiar, a Ursa, não se fez de rogada. Deu um murro forte no tronco onde estava sentada e esbravejou: “— Eu também não vi nada! E olha que eu sou detalhista! Isso tá me cheirando a mais uma armação. Aposto minhas garras!”

Cássia Gardênia, a Arara, sempre vibrante, abriu as asas e gritou, como se estivesse discursando para toda a floresta: “— Concordo, concordo piamente! Mas será que estão só inventando fofoca ou será que tem coisa pior vindo por aí? Porque, sinceramente, essa gente não dá ponto sem nó!”

Foi então que América Dejaim, a Garça, sempre ponderada, pediu calma com um movimento elegante de suas asas. Professora experiente, acostumada a analisar processos linha por linha, falou com sua serenidade habitual: “— Meninas, respirem fundo. Vamos com calma e inteligência. Eu li toda a petição, analisei com lupa e, como professora de processo civil, posso afirmar: não tem absolutamente nada ali contra a paridade de gênero ou a representatividade racial. Essa narrativa é perigosa, e se pegarmos leve, pode colocar a floresta toda em risco novamente!”

Mas, enquanto todas falavam, Marília Menezes, a ex-CAM, permaneceu calada. Sua expressão era fechada, os braços cruzados. Ela balançava a cabeça devagar, com aquele olhar de quem já viu esse filme antes. Quando uma caçadora reformada fica em silêncio desse jeito, é porque algo muito sujo está acontecendo.

De repente, Tatiana Silvestre, a Cabra, bateu os cascos no chão e saltou como se estivesse pronta para um duelo: “— Eu sabia! Sabia que iam tentar esse golpe de novo! Isso é mais uma tentativa de derrubar o que estamos construindo! Nós, fêmeas da floresta, defendemos a eleição direta, e essa narrativa é só um truque barato! Meu escritório inteiro leu a petição, analisamos ponto por ponto… NÃO TEM NADA! Precisamos agir antes que essa mentira cresça como erva daninha!”

Janete Cruz, a Lontra, apenas olhava de um lado para o outro, seu olhar carregado de desconfiança. Não falava muito, mas seu balançar de cabeça dizia tudo: ela concordava e sabia que ali tinha jogada suja. Foi quando Ana Lúcia, o Pombo, levantou voo e anunciou, cheia de energia: “— Podem deixar! Eu e minhas amigas seremos os pombo-correio da verdade! Vamos levar essa informação para toda a floresta, e se alguém tentar espalhar essa mentira, a gente já tem resposta na ponta da língua!”

A reunião terminou com um consenso: a verdade não poderia ser sufocada! O Leãozinho e seu Caçador podiam até tentar manipular a floresta, mas as fêmeas estavam alertas, unidas e prontas para agir. E quando as fêmeas da floresta entram na briga… meu amigo, ninguém segura!

O sol já ia se pondo quando Vaguinho Ribeiro, o Gato-Coroa da lancha, atracou seu barco no riacho. Como sempre, estava de boas, curtindo a vida, recém-chegado do Maracanã, ainda comemorando mais uma vitória do Flamengo.

Não demorou muito para Cícero Dantas, o Jacaré, surgir das águas, nadando preguiçosamente até a margem. Com um sorriso maroto e os dentes à mostra, foi logo provocando: “— E aí, Gato-Coroa, tudo certo? Já tá sabendo da última? O Leãozinho tá espalhando que o Super Mouse é contra a paridade de gênero ou a representatividade racial! KKKK! O que você acha disso?”

O Gato-Coroa, como sempre, nem se abalou. Ele olhou para o Jacaré, deu um suspiro profundo, daquele de quem já viu muita politicagem e não tem mais paciência pra joguinho de floresta. Sem pressa alguma, pegou a garrafa de Angelica Zapata Malbec, encheu mais uma taça com a calma de quem sabe que a vida é curta demais pra perder tempo com besteira, e então respondeu, tranquilo: “— Jacaré, eu tô de boas. Tô eando, tô vivendo minha vida, deixa eles brigarem. Mas uma coisa eu te digo: o certo é que a vaga constitucional tem que ser votada diretamente pelos advogados, e não por qualquer um.” Deu um gole generoso no vinho, apreciou o sabor e voltou a relaxar, enquanto o resto da floresta ainda tentava entender como ele conseguia ser tão zen em meio a tanto rugido desesperado.

Enquanto falava, Genisson Cruz, o Lagarto, que estava deitado numa pedra tomando sol e se espreguiçando, abriu um dos olhos e soltou: “— Companheiro Waguinho, você é mesmo o Gato-Coroa! Concordo contigo em gênero, número e grau. Foi quando Vitor Barreto, o Tucano, pousou num galho e entrou na conversa, sempre afiado: “— Gato, já que você só quer curtir a vida e ear, por que não convida o Tamanduá a pra dar uma voltinha contigo? Todo mundo sabe que ele tá fora da briga, né? Isso ia dar mais o que falar!”

Ninguém segurou a risada. Os bichos que estavam na beira do rio caíram na gargalhada, rindo até bater as patas no chão, balançar as asas e bater as caudas na água.

O Gato-coroa, sem perder a chance de botar lenha na fogueira, ainda soltou mais uma: “— E o pavão Márcio Conrado? Agora só quer tomar café e dar aula sobre o quinto. Tá fugindo do debate mais do que onça foge de enchente!”. Nova onda de gargalhadas tomou conta da margem do riacho.

Até que, de repente, Alexander Santos, o pastor alemão, deu um latido alto, daqueles que fazem até Inácio, a preguiça, pular do galho: “— Isso é verdade! Isso é verdade! Mas agora, chega de conversa! Vamos à luta, vamos visitar o povo, que o povo nos espera!” O clima de descontração deu lugar à energia da mobilização. O papo na beira do riacho tinha sido bom, mas era hora de agir. A floresta ainda precisava ser sacudida – e a verdade precisava ser dita

Na verdade o jogo virou! A floresta assistiu de camarote mais uma tentativa de emplacar outra narrativa fajuta, mas dessa vez, o plano ruiu antes mesmo de sair da toca. O Super Mouse não se deixou abalar pelas invenções rasteiras. Seguiu sua caminhada, reunindo aliados, conquistando respeito e provando, com documentos na pata e transparência no olhar, que não há espaço para narrativas inverídicas quando a verdade está bem escrita e ível para todos que quiserem ver.

Já a Águia Vladimir Souza, com seu voo altivo e decisão certeira, mostrou que justiça se faz com coragem e equilíbrio, e não com rugidos desesperados e truques. Sua atitude suspendeu um processo viciado e garantiu que a disputa fosse justa, mandando um recado claro para toda a floresta: a lei ainda vale, e quem tenta burlar as regras acaba desmascarado.

E quanto às fake news? Ah, essas vão ser combatidas com o fervor de um enxame de abelhas irritadas! A bicharada da floresta já sacou o jogo do leãozinho e não vai mais cair nessas arapucas. O Gato-Coroa segue eando de lancha, o Macaco continua tirando onda, e até o Pombo já organizou sua rede de informação para espalhar a verdade antes que a mentira tenha chance de decolar.

Enquanto o Leãozinho tentava desesperadamente criar mais uma ilusão para segurar o pouco poder que lhe restava, a floresta inteira se organizava para um novo tempo, onde a justiça, e não a manipulação, definirá os rumos do Quinto Constitucional.

O fim dessa história? Super Mouse segue firme, a Águia segue atenta, e a verdade vence até agora. Quanto ao Leãozinho? Bem, esse que fique esperto… porque na floresta, quem brinca com a mentira, cedo ou tarde, acaba virando história – e não das boas.

 

 

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