São esperados mais de 500 profissionais do guiamento do turismo do Brasil e de países vizinhos. Visitas técnicas e eios turísticos já estão com reservas abertas 3p3y2q
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]]>Sergipe volta a ser palco do tradicional Congresso Brasileiro de Guias de Turismo (CBGtur), que acontecerá no período de 4 a 8 de junho, no Hotel Delmar, orla da praia de Atalaia, em Aracaju. Com o tema “Sergipe é o País do Forró” o encontro entra na 42ª edição e são esperados mais de 500 profissionais do guiamento do turismo do Brasil e de países vizinhos. Paralelo ao evento científico, a Expo Rotas e Roteiros contará com estandes, expositores e balcões com rodadas de negócios.
Os estandes da feira foram totalmente vendidos e as inscrições entram na reta final. Quem quiser participar poderá fazer a inscrição por meio do link https://abre.ai/mldU. Para mais informações, os interessados deverão recorrer ao perfil oficial do evento no Instagram @cbgtur2025 ou por meio do [email protected].
As inscrições poderão ser efetivadas por meio de cartão de crédito em até 12 vezes boleto bancário, através do qual o profissional pode escolher a data de vencimento. Há também uma terceira opção a ser feita por PIX.
Estudantes do curso de Guia de Turismo matriculados na forma presencial nos institutos federais, em instituições efetivamente reconhecidas e no Senac poderão se inscrever com 50% de desconto. O link de inscrição para estudantes não é valido para Guias de Turismo já atuantes, que estejam cursando outra modalidade de curso regional.
Programação
O tradicional evento do turismo brasileiro retorna a Aracaju após 14 anos da sua primeira realização na Capital Sergipe e, nesta edição terá um clima especial por ser realizado no período junino. Já estão confirmadas caravanas da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Foz do Iguaçu, Rio Grande do Norte e Ceará, compondo-as profissionais da área de guiamento de turismo, além de técnicos, pesquisadores, agentes de viagens e interessados, já que o CBGTur entra na 42º edição se consagrando como referência em eventos da categoria.
Promovido pela Federação Nacional dos Guias de Turismo (Fenagtur), com realização do Sindicato dos Guias de Turismo de Sergipe (Singtur/SE), o CBGtur é um evento anual, possui caráter itinerante, trazendo sempre temas atuais e urgentes, direcionamentos da Política Nacional de Turismo e a divulgação do potencial turístico da localidade que sedia o evento, além de ser um importante espaço de troca de experiência e da efetivação de uma rede de negócios.
Na programação técnica serão abordados temas como a segmentação do guiamento do turismo, a exemplo do afroturismo, a importância das manifestações culturais, casos de sucesso como a fiscalização nos estados do Nordeste, entre outros de igual relevância, fornecendo ferramentas para o correto alinhamento dos profissionais na melhor experiência ao turista.
Visitas técnicas
Paralelo à programação científica, a organização do evento também ofertará visitas técnicas para os participantes e eios turísticos aos acompanhantes nos dias 7,8 e 9 de junho, com descontos especiais, a exemplo do Cânion de Xingó, Rota do Cangaço, Foz do Rio São Francisco, Parque dos Falcões com visita a Casa da Farinha e joalherias de Itabaiana, Croa do Goré com Ilha dos Namorados, Praia do Saco com Lagoa dos Tambaquis, Fazenda Boa Luz com cachaçaria, São Cristóvão com vinícola, Rota do Imperador.
Os interessados deverão enviar e-mail para cbgtur2025.se@gmail com as opções ou whatszapp 79 99101-2222. As vagas são limitadas.
SERVIÇOS
Data: Abertura 4/06/2025
Horário: 19h30
Local: Teatro Atheneu, R. Vila Cristina, 367 – Bairro São José, Aracaju – SE
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]]>Sabe aqueles destinos que você conhece sem pretensão, mas quando está lá entrega muito mais? Vitória, capital do atraente Espírito Santo, pode se configurar na primeira da lista desses lugares. A cidade tem serviços que reservam um ar de que tudo funciona em seu devido tempo e espaço, ao mesmo tempo que espelha uma qualidade […]
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]]>Sabe aqueles destinos que você conhece sem pretensão, mas quando está lá entrega muito mais? Vitória, capital do atraente Espírito Santo, pode se configurar na primeira da lista desses lugares. A cidade tem serviços que reservam um ar de que tudo funciona em seu devido tempo e espaço, ao mesmo tempo que espelha uma qualidade de vida propícia ao bom turistar. O TÔ NO MUNDO elenca aqui três motivos que valem a pena conhecer Vitória e a tornam única, e que por si só o turista já levaria uma boa impressão da cidade: a vista deslumbrante do Convento da Penha, as tradicionalíssimas as de barro de Goiabeiras e o mausoléu do Frei José de Anchieta, localizado no palácio que leva o nome do religioso, no Centrão de Vitória.
Sim, trago aqui o Convento da Penha como sendo um diferencial de Vitória, mas ele fica em Vila Velha! Não quero causar treta, mas as cidades hermanas sabem bem o que o principal cartão-postal do Espirito Santo representa e tem a entregar ao turista. Incrustado em um penhasco, não há outro lugar em solo vilavelhense que se tenha a mais bela vista de Vitória, ao menos, em solo público. E assim o Convento da Penha se configura como o local mais agradável para se apreciar a vista panorâmica da cidade e ter um parâmetro da linha do horizonte entre morros, praias e a famosa Terceira Ponte.
Alinhada a bela vista, a construção arquitetônica religiosa faz do Convento da Penha o principal cartão-postal capixaba, Patrimônio Histórico e Cultura do país. O início das obras data de 1558 com a chegada do frei Pedro Palácios, ou seja, um marco da história religiosa do país, com devoção à Nossa Senhora da Penha, que por meio de suas vestes inspirou as cores da bandeira do Espírito Santo.
É na Capela de Nossa Senhora da Penha, datada de 1568, onde o turista expressa mais um sentimento de surpresa, tamanha beleza da Capela-Mor e de seus salões no entorno. Revestido em madeira cedro em talha de cor escura e dourada, adornado com mais de 200 peças de 19 tipos diferentes de mármore nas colunas e retábulos, no centro do altar está a imagem da Virgem da Penha, de origem portuguesa, de 1569.
O turista ainda contará com trilhas de peregrinos para subir até lá, lojinhas de artesanato e lanchonetes, a primeira capela devotada a São Francisco de Assis e toda a história da Ordem dos Frades Menores da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil e da devoção à Nossa Senhora da Penha.
Quando viajo, os centros históricos das cidades e os centrãoes de comércios populares são indispensáveis para se conhecer a “cor local”. O vai e vem de moradores, os turistas fingindo ser locais, as lojas comerciais que, por vezes, encobrem fachadas documentais da história de uma localidade.
E assim o centrão, juntamente com os mercados, formam um conjunto de signos e significados que tornam as cidades únicas. Em Vitória não poderia ser diferente. Posicionado entre a Baía de Vitória com seu estratégico porto e um penhasco, o centro histórico está para o Centrão comercial e vice-versa. Tem a decadência de da maioria dos centros das capitais brasileiras por falta de conservação, mas há um charme de uma Vitória pujante e antiga que deixa na arquitetura e nos espaços as marcas de um ado.
Vale abraçar a ideia de conhecê-lo a pé num sobe e desce de escadarias que parecem tornar o centro histórico de Vitória único, ou seja, as escadarias estão presentes e poderiam até ser símbolos da Capital Capixaba também. Espremido entre casarões e ladeiras, o Palácio Anchieta é um desses símbolos de Vitória entre os três motivos que valem a pena conhecer Vitória. Não somente por resguardar e documentar as histórias de abastardados, coronéis, governadores do ado, mas por estar ali o mausoléu do padre jesuíta espanhol José de Anchieta.
Não me atearei a sua história voltada à catequese indígena, nem seus escritos. Mas pelo valor histórico e humanista de um construtor da história do país ali sepultado, aberto à visitação pública. Os restos mortais do padre da Companhia de Jesus nascido em 1534, em San Cristóbal de La Laguna, Espanha, está ali num silêncio sepulcral que torna o espaço um local de adoração e oração, de paz e único.
É indiscutível que o ‘fazer’ de uma determinada arte é um agregador em potencial no ciclo do turismo. Quando o ‘fazer’ une-se ao ‘saber’, a arte deixa de ser um potencial para se configurar como um atrativo turístico que documenta quem faz, resguarda quem fez, delimita o espaço onde acontece essa arte e constrói história. Assim é a produção das as de barro de Goiabeiras, em Vitória, no Espírito Santos.
Faz parte aqui três motivos que valem a pena conhecer em Vitória e único no Espírito Santo. O bairro de Goiabeiras, secularmente, resguarda um saber fazer de as que tem origem indígena. Até hoje o barro vem da mesma área, é lapidado com seixo do mangue local e sofre secagem a luz do sol. As as ganham cor escura por conta de um chapisco com tanino retirado do mangue local. Todo esse processo torna as as de barro de Goiabeiras únicas e chanceladas pelo patrimônio como tal.
No galpão da Associação das eiras de Goiabeiras situada à rua das eiras, nº 55, de segunda a sábado, das 8h às 17, e aos domingos, das 9h às 15h, há visitação e compra de as, onde os turistas podem apreciar todo o fabrico.
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]]>O carnaval multicultural na praça, os blocos carnavalescos nas ruas e os jovens nas festas das repúblicas fazem de Ouro Preto um atrativo perfeito para todos os gostos. Ouro Preto (MG): o centro histórico pede agem para o carnaval traz aqui algumas dos atrativos que podem ser curtidos por quem deseja ar a temporada momesca […]
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]]>O carnaval multicultural na praça, os blocos carnavalescos nas ruas e os jovens nas festas das repúblicas fazem de Ouro Preto um atrativo perfeito para todos os gostos. Ouro Preto (MG): o centro histórico pede agem para o carnaval traz aqui algumas dos atrativos que podem ser curtidos por quem deseja ar a temporada momesca em uma cidade turística, mas sem perder a alegria da principal festa de rua do país.
A histórica praça Tiradentes abre espaço para uma multidão, embalada ao som de bandas carnavalescas tradicionais ou alternativas. A cidade mostra a cada ano o porquê de atrair cada vez mais turistas no período do carnaval, não deixando de lado a boa música, a alegria, a gastronomia mineira e eios interessantes. Ouro Preto é uma festa sem perder a tradição e a história.
Quem imaginou quem Ouro Preto poderia fazer um dos carnavais mais animados e atraentes do país? Pois pode imaginar. A cidade mineira vem aliando uma boa Festança de Momo com ótimos locais de hospedagens, restaurantes, shows e eios. Ah, pode planejar um dia cair nos bloquinhos e outro dia curtir mais os atrativos culturais, como museus e galerias, além do famoso eio de trem de Ouro Preto e Mariana. Tudo funciona.
Ainda dar tempo de planejar qual roteiro do carnaval que quer fazer na cidade mineira. Ouro Preto possibilita a quem escolhe como destino, os belos casarios coloniais, as igrejas seculares, o complexo arquitetônico e a boa gastronomia mineira, mas também opções de eios no seu entorno, restaurantes e shows públicos ou até mesmo que disponibiliza cair na folia momesma com um roteiro bem carnavalesco de festas em repúblicas e blocos.
Para quem não quer gastar com hospedagem e quer ficar no meio da fuzarca, a dica são as repúblicas com estadia compartilhada e dentro da folia. Esse tipo de hospedagem deve ser planejado com antecedência, devido à concorrência de jovens que buscam se instalar dentro da folia. O turista que quer o tradicional conforto de um hotel ou históricas pousadas, Ouro Preto também proporciona e ainda dar tempo. É só escolher e vivenciar um carnaval cheio de alegria com ritmos que variam das tradicionais marchinhas ao funk, ou dos grandes shows de cantores que estão na grande mídia.
A praça Tiradentes, patrimônio histórico localizado no centro da cidade, é o principal palco dos shows públicos. É nesse palco que a noite as principais atrações contratadas pela Prefeitura Municipal se revezam em uma verdadeira miscelânea musical. Mas em várias ruazinhas históricas da cidade há espaços alternativos ecoando samba, gafieira e vários ritmos num carnaval democrático onde pouco se ver violência. O tom da festa é mesmo se divertir até o dia amanhecer.
Nos casarões-repúblicas, a batida do funk e os demais ritmos dão um tom mais eclético. E quem quiser cair na folia das festas particulares das repúblicas poderá desembolsar cerca de e R$ 300 a R$ 1200 por um único dia, a depender do que está incluído e da atração.
eios fora do circuito – A pedida é conhecer o patrimônio histórico da cidade. Ouro Preto é uma das mais importantes cidades históricas do período colonial brasileiro e resguarda um patrimônio invejável e harmonioso. Cidade universitária, jovens movimentam os antigos casarões, também proporcionando à cidade um bom custo/benefício em restaurantes e locais para comer com qualidade.
Fundada em 1711, Ouro Preto possui o maior acervo arquitetônico do país e foi a primeira cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, em 1980.
ear por suas ruas seculares já é uma atração. Não deixe de conhecer suas igrejas, museus e casarões, a exemplo da igreja de São Francisco de Paula, as tradicionais igrejas de São Francisco e do Carmo, além da Nossa Senhora do Pilar, todas elas com um grande apelo turístico e detalhes do barro brasileiro de impressionar.
O prédio do Museu da Inconfidência, localizado na praça Tiradentes, também é um belo exemplo da arquitetura colonial. E lá onde funcionou a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, hoje dedicados à preservação da memória da Inconfidência Mineira. Foi criado em 1938 com peças recolhidas na região, tornando-se um dos mais importantes prédios do país e possui obras de Ataíde e Aleijadinho.
Caminhe pelas ruelas da cidade e observe o porquê de Ouro Preto ser um dos destinos mais procurados. Os casarões com sacadas em estilo colonial, as ruas de cobertas de pedras, os antiquários, as obras de Aleijadinho nas igrejas, as histórias contadas por seus moradores, a hospitalidade do povo mineiro, a tradicional ferinha de obras de arte em pedra sabão e, claro, a gastronomia tipicamente da região.
Ouro Preto pode ser uma agradável surpresa no carnaval. E fora do período Ouro Preto é uma atração imperdível. Que tal aliar a festança com bons eios?
Em época de carnaval os museus e principais igrejas abrem suas portas. Mas lembre-se que a procura pela cidade nesta temporada do ano aumenta a cada ano. Procure visitar em horários mais tranquilos para não enfrentar filas, a exemplo do início da manhã.
A tarde os blocos saem às ruas e muitos pontos turísticos fecham suas portas. Há festas mais tradicionais e fechadas em pequenas repúblicas e grandes eventos já carimbados no carnaval de Ouro Preto, a exemplo do Bloco do Caixão, do Praia, da república da Bastilha, coma festa da Guilhotina, entre várias outras. Programe-se e compre o aporte para a festa com antecedência. No dia o custo/ benefício não pode ser tão bom.
Vale a pena aliar a estadia em Ouro Preto e fazer o eio de trem até Mariana. O eio feito em um trem confortável da Vale parte da estação ferroviária, de sexta-feira a domingo e feriados nacionais, das 9h às 17h. O primeiro trem parte às 10h de Ouro Preto e às 13h de Mariana. Consulte o site oficial da empresa
Para quem gosta de obras de arte e quer conhecer um pouco mais sobre Aleijadinho, não deixe de fazer um bate e volta para conhecer o Santuário de Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas, 60km de Ouro Preto. Lembre-se que segunda-feira os principais museus e igrejas não abrem.
Não é recomendado fazer eios bate e volta no período do carnaval para cidades que fiquem a mais de 100km de distância. O turista ficará mais tempo na estrada, dentro do transporte, do que no próprio destino.
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A culinária das Minas Gerais é uma das mais representativas do país, desde o café da manhã tradicional com o pãozinho de queijo feitos artesanalmente aos biscoitos de nata e os salgadinhos, até o almoço com cardápio que varia do feijão tropeiro com torresmo, acompanhado de carne de porco. Ouro Preto (MG): o centro histórico pede agem para o carnaval também é sabores, cores e cheiros.
O tutu com lombo de porco, a costelinha de porco e o leitão à pururuca pode ser encontrado em vários restaurantes e são servidos com ovo. Há também alguns estabelecimentos mais populares servidos em “sistema de carnaval” e a preço popular para animar os foliões.
A canjiquinha com carne (de boi ou porco), linguiça e couve, o frango ao molho pardo com angu de fubá, o frango com quiabo ensopado e arroz com pequi são mais degustados em restaurantes com sistema de self-service.
São famosos os doces mineiros, especialmente o doce de leite, a goiabada e a paçoca, acompanhados de queijo canastra e uma boa cachaça mineira.
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]]>O TÔ NO MUNDO vai até o Sul do Brasil para relembrar um eio 5 estrelas do Paraná: a rota ferroviária Curitiba- Morretes, o eio de trem pela estrada da Serra do Mar. História, sensações, encontro com paisagens fascinantes da Serra , além de informações que vão até os tempos dos primeiros desbravadores das […]
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O TÔ NO MUNDO vai até o Sul do Brasil para relembrar um eio 5 estrelas do Paraná: a rota ferroviária Curitiba- Morretes, o eio de trem pela estrada da Serra do Mar. História, sensações, encontro com paisagens fascinantes da Serra , além de informações que vão até os tempos dos primeiros desbravadores das estradas de ferro no Brasil, compõem o cenário desse eio imperdível.
O trem Serra Verde Express parte da rodoferroviária de Curitiba por volta das 8h 15, e transita lentamente ando pela zona urbana da Capital Paranaense até entrecortar às matas de Araucária, árvore símbolo do Paraná. Curitiba fica para traz e um Paraná rural dará as boas-vindas aos ageiros da linha turística.
Pinheiros, araucária, fazendas de criação de gado, vastos campos e pequenos povoamentos da região metropolitana, como Pinhais e Piraquara, além pequenos sítios e nascentes de rio, como a do rio Iguaçu, dão o tom inicial do eio de trem pela estrada da Serra do Mar.
O chá mate é uma boa pedida no serviço de bordo para entrar no clima, até porque a estrada de ferro inaugurada em 1885, conta com três trechos: o primeiro trecho Paranaguá-Morretes, o segundo trecho Morretes- Túnel 13, e o último, do Túnel 13 a Curitiba, perfazendo um total de 108km. O trem turístico faz Curitiba – Morretes.
A vegetação campestre fica no início da viagem, quando a locomotiva inicia entradas e saídas de túneis, em meio a uma das principais florestas de Mata Atlântica do país. Corredeiras, cachoeiras, montanhas à beira de pontes metálicas e penhascos a um nível de mais de 50m do nível do mar pela Serra do Mar podem ser fotografados no trajeto.
A Represa Caiguava é a primeira atração, seguida mais adiante da Represa do Rio Ipiranga, da cachoeira Véu de Noiva, do Santuário do Cadeado e da ponte São João, com 55m de altura, de onde se têm uma vista da região de Paranaguá e Morretes, além do Viaduto do Carvalho, onde a agem por esse trecho provoca a sensação de estar suspenso tamanho o abismo.
No percurso é interessante observar as ruínas de estações, as casas dos operários, até mesmo um complexo de casas, clube e infraestrutrura de mais do século XIX tomada pelo mato e por pichações. Diante dos olhos resta curtir a história do Brasil e apreciar também belas paisagens.
Vale lembrar que durante a semana o trem para em diversas bifurcações por conta da prioridade de agem dos trens de carga. O trajeto que era para ser feito em 3h30 chega a ganha mais 1h, porém o período a mais é compensado com a vista de encher os olhos do Parque Estadual do Marumbi.
Por mais 40 minutos a partir dali, o trem desce a Serra do Mar até chegar à cidade de Morretes. Na estação, o visitante é recebido por locais que vendem os famosos chips de banana com canela e açúcar ou salgada, além de biscoitos, mel e diversas guloseimas.
Os restaurantes da cidade esperam com um bom e tradicional barreado, prato típico da região. Após o almoço, a dica é flanar entre casarios colônias e lojinhas de artesanato, até chegar à igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto.
Curta a paisagem à beira do rio Nhundiaquara, da rua das Flores até chegar ao Marco Zero da cidade onde se tem uma bela vista dos principais restaurantes e pousadas à beira rio da cidade. Não deixe de clicar a famosa Ponte Velha, com mais de 100 anos e cenário para a novela da Rede Globo, o Astro. O momento é de tranquilidade e relaxamento. Caso queira estender um pouco mais na região, siga com destino a Antonina, cidade a poucos 35km de Morretes, fundada em 1714, e que preserva um centrinho histórico bem interessante, além de região portuária. Veja o talho da carne, a farmácia museu, o teatro municipal, além do conjunto arquitetônico e mirante da igreja.
O eio é uma agradável surpresa, quando o retorno a Curitiba é feito pela estrada turística da Graciosa. Caso seja em dia de forte neblina, a vista é prejudicada. Em dia de sol a estrada proporciona vista de penhascos, de montanhas e montes, com uma boa infraestrutura de mirantes e lojinhas. Morretes e Antonina agradam os visitantes mais exigentes.
No site oficial da empresa há disponibilidade de pacotes contendo um eio mais completo e cômodo com trem + almoço + city tour Morretes e Antonina + volta de Van pela estrada da Graciosa + transfer hotel. Nos finais de semana parte de Curitiba um trem de luxo, estilo Litorina. Há também disponibilidade de pacotes para o eio de trem pela estrada da Serra do Mar.
Procure fazer o eio de trem Curitiba- Morretes em dias de sol e sentar do lado esquerdo do vagão, onde se concentram as principais atrações da estrada de ferro.
É possível descer na estação do Parque Estadual do Marumbi, onde o visitante poderá percorrer trilhas, corredeiras, escalada de paredões, ou seja, ecoturismo e de aventura. Consulte uma agência de viagem para incluir no roteiro a descida do trem e como poderá ser acompanhado por guias.
O trem parte da rodoferroviária de Curitiba às 8h15, impreterivelmente, e possui os vagões executivo, turístico e econômico. A diferença entre os três é o investimento, o serviço de bordo e a presença do guia. No econômico não possui nenhum serviço. O retorno de trem acontece às 15h da estação de Morretes.
Quem não o quiser voltar de trem tem a opção do retorno de ônibus, que é mais rápido (1h20min- Morretes x Curitiba) pela Autoestrada. Há também disponibilidade de retorno pela Estrada da Graciosa, mais interessante e bonito (1h40min – Morretes x Curitiba).
Consulte o restaurante antes de fechar o pacote contendo almoço. Em alguns deles servem de entrada bolinhos de siri e um tipo de peixe com camarão empanado. Logo após é servido o Barreado. Bebidas e sobremesas não entram no pacote.
Os eios duram em média 4h e custam de R$ 199 a R$ 445, a depender do pacote, do dia, do horário, do vagão e roteiro. (Valores 2025)
Barreado, de origem açoriana com rituais de preparo de mais de 300 anos, é atribuído aos portugueses que vieram para o litoral do Paraná no século XVIII. O prato consiste em um ou mais tipos de carne bovina de segunda e magra, como a paleta, a maminha e o patinho, temperados com cebola, alho, toucinho de porco, pimenta-do-reino, muito louro e cominho, cozida por mais de 15h até quase que desmanchar. A carne é servida em inhas com o caldo e o próprio consumidor prepara a mistura acrescentando a farinha de mandioca. A mistura de consistência de um pirão é servida com arroz branco e banana da terra fatiada.
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]]>É indiscutível que o ‘fazer’ de uma determinada arte é um agregador em potencial no ciclo do turismo. Quando o ‘fazer’ une-se ao ‘saber’, a arte deixa de ser um potencial para se configurar como um atrativo turístico que documenta quem faz, resguarda quem fez, delimita o espaço onde acontece essa arte e constrói história. […]
O post Produção das as de barro capixaba de Goiabeiras, em Vitória apareceu primeiro em O que é notícia em Sergipe.
]]>É indiscutível que o ‘fazer’ de uma determinada arte é um agregador em potencial no ciclo do turismo. Quando o ‘fazer’ une-se ao ‘saber’, a arte deixa de ser um potencial para se configurar como um atrativo turístico que documenta quem faz, resguarda quem fez, delimita o espaço onde acontece essa arte e constrói história. Assim é a produção das as de barro de Goiabeiras, em Vitória, no Espírito Santos.
O oficio das eiras não se delimita somente ao bairro de Goiabeiras, porém há evidências que lá se mantém o fabrico raiz das tradicionais as capixabas derivadas dos indígenas Tupi-Guarani e Una, com divisão de processos distintos, a exemplo da retirada do barro de uma região específica; raspagem do excesso do barro com seixo retirado do rio, tingimento com o extrato da árvore de mangue vermelho e queima das as ao ar livre.
Das leves mãos de cerca de 120 famílias catalogadas em uma associação, o barro bruto se transforma em cerâmicas utilitárias certificadas por um selo de qualidade e territorialidade. Mas para chegar ao padrão de qualidade, o processo árduo é genuinamente manual: o barro é retirado do Vale do Mulembá; ao chegar a Goiabeiras o barro é pisado e separado em “bolas” com quantidades menores. Essas duas etapas são feitas exclusivamente por homens da comunidade. As eiras negociam a quantidade, para a partir de aí moldar ou como elas dizem “alissar” a argila em formatos específicos, como a moquequeira, a a de arroz, o caldeirão, a assadeira da torta capixaba e as as de caldo.
Conta a poetisa Elisa Lucinda que todo o capixaba tem uma a no coração. E assim define Pedro Paulo França, um dos comerciantes do galpão da Associação das eiras de Goiabeiras. Filho de tradicional família de eiras, Pedro Paulo nasceu de uma história bem interessante intrinsicamente ligada ao oficio das eiras. A mãe dele, D. Tania Maria, conheceu o pai dele, Seu Aderbal, na negociação de as, quando Aderbal deixou um próspero comércio para negociar as as de barro. Do matrimônio dos dois nasceu mais uma geração que perpetua as raízes do fabrico das as deixadas por avós pescadores e bisavós.
“Sei que é um trabalho árduo, mas a gente ver aqui uma cultura nascer do barro, uma história nascer. Às vezes as pessoas chegam aqui, procuram saber para que é a a de barro, mas esquecem que ali tem história em todo o fabrico. Por traz, uma longa história, uma tradição, uma geração de renda. Isso aqui é essência, é vida, é entrega que a gente ver do barro bruto do Vale do Mulembá”, conta Pedro Paulo.
E se D. Tânia Maria Lucidato confirma essa história? Ela respondeu numa boa gaitada: “Conheci meu marido nas as de barro”. O saber fazer das as de Dona Tânia começou em família bem antes dela nascer. “Vem de muito longe. Comecei a fazer a com oito anos de idade, com as minhas tias, tenho 52 anos de ofício de eira”, puxa as memórias afetivas.
São histórias por traz de cada traço da produção das as de barro de Goiabeiras, em Vitória. A cada molde feito, a torna única ando do suor de cada mão a história familiar que remota aos anteados, que ali povoaram um braço de mangue, à beira do canal Goiabeiras.
Do árduo trabalho de retirar o barro sólido no bairro Joana d’Arc, no Vale do Mulembá, até chegar ao galpão, há inúmeras vivências. E dessa continuidade vai permanecendo viva toda uma tradição ada de gerações.
Dona Tânia aponta com orgulho o símbolo das eiras de Goiabeiras gravado na parede do galpão, por ser a única no país registrada no Livro dos Saberes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), um símbolo da cultura capixaba, considerado patrimônio imaterial e com selo de procedência da Indicação Geográfica (IG).
A Indicação de Procedência confere às eiras de Goiabeiras a garantia de autenticidade e origem legítima para suas criações, protegendo o uso indevido do nome e da marca. Enquanto ela se orgulha de manter viva a tradição, um eiro retira o excesso do barro de uma a já moldada à sua frente com um seixo retirado do mangue, mais uma tradição mantida.
Do outro lado, mais as são moldadas, uma delas por D. Lucy Barbosa Salles. Ela conta que para ela o ofício é novo após aprender há cinco anos a técnica em uma oficina ofertada pelo Sebrae, mas aprendeu rapidinho o valor que se tem quando sua arte ganha o mundo. “Recebemos muitos turistas aqui, até de outros países. Tem muita encomenda de longe, até pra Itália”, afirmou
Do lado de fora do galpão, a beira do canal, peças são expostas ao sol na área externa para secar por dois ou três dias. Ester Gomes, Rodrigo Gomes (sim, são primos) e Simone Siqueira, jovens que também perpetuam a tradição, parecem pular das paisagens retratadas por Franz Post, o pintor viajante holandês que bem documentou as paisagens do Brasil nos anos 1600.
Eles fazem parte de uma nova geração que sabem o valor das as para o país. Do lado esquerdo do galpão, mais paisagens que poderiam emoldurar um quadro com o Rodolfo Alves amaçando o barro com a força das pernas, mas de uma suavidade de quem conhece o oficio. De poucas palavras, Rodolfo conta que dos 55 anos, 40 estão ali na lida do barro.
No galpão ao lago, D. Jecilene Correia Fernandes, mãe de dois filhos que não querem a lida das as, conta sua história de vida enquanto ora chapiscava a a com uma vassoura chamada de muxinga, untada com o líquido de tanino retirado da casca do mangue, ora levava a a novamente para aquecer. “Gosto de levar duas vezes para a fogueira porque dar mais brilho”, argumenta seu saber fazer.
De a em a que ganha as cozinhas, restaurantes e salas de decoração do mundo, vai um pouco do suor, da garra, da força capixaba pelas mãos de Dona Tânia Maria, Pedro Paulo, Ester Gomes, Rodrigo Gomes, Simone Siqueira, D. Jecilene Correira, D. Lucy Barbosa; um pouco da força de Rodolfo Alves, alguns dos personagens dessa história. Vai a territorialidade do barro de Mulembá com a ancestralidade que emerge na região. O saber fazer está aí para documentar a produção das as de barro de Goiabeiras, em Vitória, e continuar a fazer história.
D. Jecilene queima e dá a cor as as. Dois filhos não quiseram continuar o ofício
O galpão da Associação das eiras de Goiabeiras funciona à rua das eiras, nº 55, Vitória, de segunda a sábado, das 8h às 17, e aos domingos, das 9h às 15h.
As eiras aceitam encomendas e enviam para todo o Brasil. Contatos: Pedro Paulo (27 – 99695-9393), Tania Maria Lucidato (27 99943-6025) e Lucy Barbosa Salles (27 997235772).
Lembre-se que as eiras de Goiabeiras possuem um selo de qualidade e indicação de procedência. Os valores variam de R$ 10, os copos de caldos, até R$ 220, as as maiores para 15 pessoas. Há também uma diversidade em vista com a chegada do turismo, a exemplo de imã de geladeira e outros itens.
É verdade que ao cozinhar pela primeira vez, é recomendado lavar normalmente, utilizar duas colheres de óleo para untar por 15 minutos. Pode-se também deixar esquentar ar o óleo para selar bem a a. Fotos: Silvio Oliveira – Siga nossas redes sociais
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]]>Morro Branco, Praia das Fontes e Canoa Quebrada compõem a tríade de praias que coloca o roteiro como o mais procurado por turistas que desembarcam em Fortaleza, no Ceará. O denominado ‘Roteiro das três praias no litoral do Ceará’ é encontrado facilmente na prateleira das agências de viagem. E não é por acaso o mais […]
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]]>Morro Branco, Praia das Fontes e Canoa Quebrada compõem a tríade de praias que coloca o roteiro como o mais procurado por turistas que desembarcam em Fortaleza, no Ceará. O denominado ‘Roteiro das três praias no litoral do Ceará’ é encontrado facilmente na prateleira das agências de viagem. E não é por acaso o mais procurado. Vamos conhecer?
Desembarquei na Capital dos Cearenses para conhecer o porquê que Fortaleza atrai mais de seis milhões de visitantes por ano e está no topo das capitais nordestinas mais procuradas por turistas. Reservei um dia na Vitorino Tur para fazer o ‘Roteiro das três praias no litoral do Ceará’. Pontualmente a guia de turismo Mirian Franco chegou à porta do hotel na praia de Iracema e me convidou a entrar na aventura, explicou toda a logística, mostrou as principais paradas do dia e logo percebi que além de mim, havia turistas do Suriname, do Chile e de outras cidades brasileiras.
O micro-ônibus a pela praia do Futuro e segue ainda pela zona urbana de Fortaleza até a Reserva de Sabiaguaba, onde a paisagem começa a mudar para mostrar um destino de dunas, restingas e lagoas. A rodovia é bem conservada e apresenta belas paisagens entrecortadas por palmeiras de Carnaúba, árvore símbolo dos cearenses cujas folhas, caule e nutrientes são matéria-prima para diversos produtos de beleza, farmacêuticos e alimentícios.
O roteiro continua por estradas desenhadas por vilarejos litorâneos e povoados até chegar ao município de Aquiraz. Logo se tem à vista o Beach Park, porém o parque não era a minha praia e desviei o olhar para as paisagens com suas mansões e linha do horizonte.
O percurso continua em mais de 1h30 até chegar ao município de Beberibe e logo descobri que já se foram quase 90km de estrada, dos cerca de 200km total. Minha primeira parada é onde se tem o ponto de apoio para quem vai seguir de buggy. O transporte é a melhor opção para se conhecer o melhor das praias. Embarquei na aventura, entramos na cidadezinha até chegar ao centrinho com pórticos instagramáveis com vista panorâmica da praia de Morro Branco e uma feirinha de artesanato.
A vista da praia é o primeiro contato com o belo litoral norte cearense. Clique feito, conheci o artesanato bem típico das areias coloridas. A técnica é desenvolvida por dezenas de artesão na região do litoral Ceará, em que extrai areias das falésias de diversas tonalidades e a molda em recipientes de vidro formando paisagens bem locais e até mesmo o que o turista quiser levar pra casa.
O percurso continua definitivamente na entrada do Monumento Natural das Falésias de Beberibe, em que se tem o ao Mirante das Falésias de um lado e ao farol de Beberibe do outro. Ir até lá é percorrer o famoso Labirinto das Falésias com construções gigantes, cores diversas de areia e um verdadeiro show no Roteiro das três praias no litoral do Ceará.
O caminho demora cerca de 20min pelas falésias de fácil o até chegar a escada na praia de Morro Branco. Ali o buggy espera para continuar a aventura entre banho de praia, falésias multicoloridas, cata-ventos ao longe de parques eólicos que molduram a paisagem e a presença de fontes de água doce que desembocam na areia da praia. Os córregos dão sinais de que chegou a Praia das Fontes e há uma parada em um paredão que a chamam de gruta.
A segunda parada é lá, para um bom banho “tira água salgada’, mas preferi seguir, pois estava por vir a Praia do Diogo e a famosinha Praia de Uruaú. A terceira parada foi na Lagoa de Uruaú e vale a pena banhar-se no local entre coqueiros e pequenos comércios com servem água e bebidas.
A Vila de Uruaú é bem charmosinha e cheia de casas de veraneio. Eu fiquei com um “q’ de querer pesquisar e saber mais sobre a localidade até chegar ao Mirante de Uruaú, onde foi gravado o programa ‘No Limite’.
O buggy dá agem para o micro novamente para que siga por mais uma rodovia que percorre cerca de mais 80km até chegar ao Centrinho de Canoa Quebrada. É chegada a hora de aguçar o sentido do paladar, ao “merendar” uma boa peixada à beira-mar. O destino foi a tradicional barraca de praia do Antônio do Coco, com vista panorâmica da praia de Canoa Quebrada.
A dica é almoçar e dar um UP no roteiro se quiser conhecer mais o Vilarejo. O roteiro para percorrer a Vila de Pescadores, a rua da Broadway, que é o burburinho noturno do centrinho da cidade, e chegar ao símbolo de Canoa Quebrada: a lua e a estrela esculpidas nas falésias, pode ser feito por buggy que deve ser reservado à parte e custa R$ 190 para duas pessoas.
Eu fiz e “dei por visto” Canoa Quebrada, mas para quem quer conhecer melhor e vivenciar o vilarejo deverá, no mínimo, pernoitar na cidade. Não era minha intenção e logo retornei para a barraca do Antônio, a fim de curtir um pouquinho da sombra e água fresca do local. O mar não estava muito para banho. As barracas de praia têm um cardápio diverso e com precinho do litoral nordestino na alta temporada variando de R$ 120 a R$ 320, a depender do que escolher. Se vale a pena? Não é por acaso que o Roteiro das três praias no litoral do Ceará é o mais procurado.
Ainda ei na lojinha do Engenho Tradição para conhecer a maior rapadura do mundo e os mais de 100 sabores do doce nordestino que harmoniza desde o café ao licor. Retornei à Fortaleza num misto de saudade e sentimento de querer mais.
O eio com a Vitorino Turismo é recomendado e sai por R$ 90, por pessoa, e mais R$ 100 o pagamento à vista para a BB Aventura, a associação dos buggys na cidade de Beberibe. Reserve no próprio site da agencia ou através do telefone (85) 2180-6933. Há outros tipos de eio como um dia em Canoa Quebrada ou Morro Branco com um Engenho da Região, que pode ser feitos em dias diferentes.
O destaque do eio são as falésias de Morro Branco, em Beberibe. Fique atento que ao chegar lá, haverá um informante local que o conduzirá ao Mirante das Falésias, pelo labirinto até chegar ao buggy que o espera para seguir. Não há valor definido, mas pedem contribuição.
Mais informações e outros destinos, segue no Silvio Tô no Mundo
A rapadura é uma tradição do serão nordestinos e bem presente na culinária do estado do Ceará. Fabricada em engenhos da região, o doce típico dos açorianos ganhou o gosto do nordestino e quase que um doce “raiz” nas proximidades de Canoa Quebrada, devido à grande quantidade de engenhos que a produz.
A rapadura é feita do açúcar da cana de açúcar após a moagem, fervura do caldo, moldagem e secagem, sendo considerada um alimento nutritivo pelo teor de energia e saciedade alimentar. Por vezes, também é encontrada junto com café ou outra bebidas que servirá para adoçar. Também tem atraído os olhares dos chefes que a procuram para harmonizar com sorvetes e outras sobremesas
No Ceará, a rapadura pode ser encontrada tradicional, de diversos tamanhos, desde a rapadura de café, de castanha, de cupuaçu, além de sabores exóticos, como jaca, tapioca, azeitona, entre outros.
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]]>Sabe aqueles eios que você se surpreende? Caxambu e São Lourenço disputam a capital do circuito, mas há atrações em um roteiro que abrange 14 municípios. De fato, a primeira tem seu charme e possui o principal Parque das Águas. São Lourenco oferta um gama de hotéis, restaurantes e centrinho mais agitados. O Tô no […]
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]]>Sabe aqueles eios que você se surpreende? Caxambu e São Lourenço disputam a capital do circuito, mas há atrações em um roteiro que abrange 14 municípios. De fato, a primeira tem seu charme e possui o principal Parque das Águas. São Lourenco oferta um gama de hotéis, restaurantes e centrinho mais agitados. O Tô no Mundo foi conferir junto com a Verdear Turismo e traz aqui doze motivos para conhecer o Circuito das Águas do Sul de Minas, além de dicas do que fazer no seu entorno. Ah!!! Hospedagem e gastronomia com certeza farão parte do roteiro. As cidades são próximas e a dica é reunir, no mínimo, cinco dias, para tirar um deles só de boa e curtir os outros dias no circuito que abrange, cafezais, degustação de doces e queijos, igrejas centenárias e eios de charrete pela cidade, claro, com direito às aguas hidrominerais.
Principal atrativo da região, o Parque das Águas é o ponto indispensável, já que é nele a maior concentração de águas hidrominerais do mundo, contando com 12 fontes e um gêiser. Há cinco fontes icônicas e históricas recheadas de histórias de personagens da corte real e personalidades que fizeram parte da construção da região, a exemplo da Fonte Conde D’Eu e Dona Isabel (anemia), Fonte D. Pedro (digestiva), Fonte Viotti (renal), Fonte Dona Leopoldina (fígado e intestino) e Fonte Venâncio (pressão arterial), entre outras. A Fonte Mayrink é a única que possui três torneiras, cada uma com um gosto e propriedade.
É interessante observar famílias inteiras bebendo das águas das fontes, transitando entre moradores que cultivam os jardins. Há também belos conjuntos arquitetônicos de coretos e o Balneário SPA com seus vitrais e piscinas cobertas com disponibilidade de serviços em verdadeiros complexos arquitetônicos históricos. No parque também há um teleférico que liga ao ponto mais alto da cidade, o Morro de Caxambu, e inúmeras espécies da Mata Atlântica e bambuzais.
Há também o gêiser Floriano de Lemos, que jorra água mineral sulfurosa em intervalos indefinidos. A pressão do gás é tão alta que a fonte “explode” pelo menos três vezes ao dia, formando uma coluna de água mineral de até 8m de altura e de temperatura média de 27°C. Rua João Carlos, 100 – Caxambu – MG. Segunda a Domingo e feriados, das 8h às 18h. Entrada paga R$ 10
Diferente do Parque da vizinha Caxambu, as oito fontes são padronizadas e de diferentes propriedades, inauguradas para o público em 1932. A mais conhecida delas, a Fonte Oriente, é a que fornece água para a marca de água São Lourenço, envasada desde 1890. O parque também possui uma capela devotada a Bom Jesus dos Montes, lojinhas, restaurantes, lagos com pedalinhos e outras atrações e um pórtico interessante com a linha arquitetônica da cidade ao fundo e um jardim japonês. Há também o Balneário SPA São Lourenço. Praça João Lage, 87 – Centro, de segunda a domingo, das 8h às 17h20. Entrada paga; R$ 16.
Não é difícil chegar em Caxambu e os condutores de charretes oferecerem os serviços, incluindo uma visita a uma fazenda de produção de queijo ou que oferece um almoço bem mineiro no forno à lenha.
Eu visitei a Fazenda São Cristóvão e com certeza deverá fazer parte dos doze motivos para conhecer o Circuito das Águas do Sul de Minas. Em um casarão datado do início do século XIX (Anos 30), a família na quinta geração ainda preserva alguns móveis, mas o forte são os queijos produzidos de forma artesanal há mais de 30 anos. A agradável fazenda tem um lago que transitam pavões, patos e galinhas, com fazendinha para visita e um paineiral, ou seja, a árvore que por vezes solta um tipo de algodão chamado paineira e cobre o chão de branco.
Na fazenda também há um restaurante Vó Silvana que recentemente começou a funcionar com galinha caipira, torresmo, o feijão tropeiro mineiro e outras delicinhas acompanhadas de doce de jabuticaba. A fazenda possui uma lojinha de queijos, doces e cachaças mineiras, com destaque para os queijos curados e tipo Canastra. A Fazendinha fica a 2km do centro de Caxambu e é aberta ao público. Para almoço de grupos, faz-se necessário agendar.
Conhecer a história de Caxambu está intrinsicamente ligada com o apogeu das suas aguas e aporte de indústrias ligadas a elas. Diz a história que a Princesa Isabel fazia uso das águas de uma das fontes ferruginosas, localizada no lado esquerdo das margens do ribeirão do Bengo, para curar uma suposta infertilidade. Na verdade, as águas ferruginosas da fonte são indicadas para a anemia, o verdadeiro problema da Princesa. O fato é que a gravidez imediata contribuiu para a maior notoriedade da água, alcalino-gasosa e alcalino-terrosa, altamente ferruginosa. Fez as águas de Caxambu ganharem o mundo por suas propriedades e ali aportaram também uma gama de serviços para acolher a demanda de gente que procurava a cidade.
O antigo Cinema Caxambu, a praça 16 de Setembro, a Escola Padre Correia de Almeida o prédio da estação ferroviária, a igreja de Santa Izabel da Hungria, de Nossa Senhora dos Remédios, entre outros prédios públicos, além do antigo hotel Caxambu (1884), hotel Palace (1892) e hotel Bragança (1896) e mais recente, o hotel Glória (1933) compõem uma volta ao ado da cidade.
O Hotel Caxambu é considerado o mais antigo do Brasil em funcionamento ininterruptamente, com 140 anos; com seu mobiliário, obras de arte, o Palace enrique a histórica do sul de Minas que já foi considerado o maior hotel do país na época, o Bragança com sua vizinha privilegiada do parque recebia a Princesa Isabel e o Glória com sua suntuosidade, já foi cassino e recebeu inúmeros eventos e personalidades, hoje hotel SPA com arquitetural conventual.
Ao citar os doze motivos para conhecer o Circuito das Águas do Sul de Minas poderia recorrer a inúmeras fazendas de café que fazem sucesso na região, mas fui conhecer a Seival, no município de Baependi. Os visitantes a bordo de um ônibus da fazenda chegam até a casa da propriedade e percorrem o cafezal ao fundo com uma bela vista da cidade. O visitante conhecer a diferença entre os principais cafés conilon e arábica. Na fazenda o principal é o catuaí amarelo, uma subespécie brasileira cultivada na Serra da Mantiqueira, com sabor adocicado e com diferentes torras. Logo depois de visitar o cafezal, os visitantes percorrem a área de seca ao ar livre e podem conhecer como acontece a torra, a moída e a embalagem. A visita custa R$ 50.
A Paróquia foi criada em 1752 com o nome de Paróquia Santa Maria de Baependi. Em 20 de janeiro de 1754, a Paróquia recebeu como doação as terras destinadas a construção da Igreja Matriz com o título de Nossa Senhora do Monserrat de Baependi, datada de 1795 e tombada pelo Iphan. Sua talha, seus arcos, suas capelas, artes sacras e a capela da beata Nhá Chica compõem a obra prima mineira, de formato eclético, voltado para o clássico e barroco.
A fé é forte e por sê-la uma lendária mineira transformou o Estado é um dos que mais adiante terá uma santa. Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica tem seu espaço na fé dos mineiros e foi em Baependi que ela faleceu, sendo lá a construção do Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Nhá Chica. A igrejinha já está pequena tamanha a devoção e ao lado a paroquia tem construindo um grande santuário. No complexo, também fica a casa onde a beata morou que é tempo de devoção.
Vale muito a pena fazer esse eio do Trem das Águas, que dura em média, 2h, partindo da bela estação ferroviária de São Lourenço até a cidade de Soledade de Minas. Em uma autência Maria Fumaça, o trem percorre a lendária estrada de ferro construída em 1884, que revide os tempos áureos da ferrovia. Com certeza o trem está entre os doze motivos para conhecer o Circuito das Águas do Sul de Minas. Funciona todos os finais de semana e feriados, partindo da estação de São Lourenço, Km 80 da antiga Estrada de Ferro Minas & Rio, e segue para Soledade de Minas, localizada no Km 90, totalizando 20 km de eio (ida e volta). Há apresentações de violeiros e feirinhas gastronômica e de artesanato. A Violeira do Trem é uma atração à parte. Funciona aos sábados e domingo, sempre às 10h e 14h, com vagão que varia de R$ 90 a R$ 220.
Fora do Circuito das Águas mas bem próximo a ele, a 60km distante de Caxambu, a cidadezinha está sendo conhecida pelas cachoeiras e degustação de doce de leite com café. Se é bão? Bão demais. A degustação acontece em frente da antiga estação ferroviária que hpje se ressignifica em uma estação rodoviária. A sua frente fica o Museu do Trem que conta um pouco da ferrovia que cortava a região e lá acontece a degustação.
Por que o Caio é um motivo para conhecer a região? Porque o Guia das Águas domina o conteúdo histórico, cultural e social das cidades do Circuito, mas também é um verdadeiro show de música e acolhida. De voz suave e afinada, entre o ponto turístico e outro, o guia Caio entoa cânticos mineiros, cita personagens, conta causos e histórias, além de ser um personagem carismático da cidade de Caxambu.
O guia não pede atenção para ser ouvido. Ele se posiciona em um ambiente confortável para todos e com a palavras encanta a quem o ouve. Defende suas Minas Gerais feito o gosto do mineiro pelo pãozinho de queijo. Entoa cânticos com a propriedade do saber e das mineirices. E na caminhada por Caxambu, não se chateie se ele parar duas ou três vezes para falar com algum conhecido da cidade.
A cidadezinha de pouco mais de 14 mil habitantes é uma daquelas que tem um clima ameno, uma feirinha bem representativa das mineirices e uma arquitetura que lembra cidades de clima frio. A igreja devotada a Nossa Senhora de Lourdes datada do início do século XX integra a lista de mais bonitas da região. Entre montes e serras, Maria da Fé tem seu charme com sua entrada desenhada por cerejeiras. A cidade também possui uma produção de azeite de oliva e fica a 19km de Cristina e 79km de Caxambu.
Não é por acaso que o Circuito das Águas é um chamariz também para zona rural, já que a região é conhecida pelas fazendas de produção de queijos, de produção de doces e se deliciar com cachaçarias artesanais e premiadas. Essas fazendas têm agregado serviços como eios a cavalo, de charretes, visitas a pomares de morango, e por ficar na Serra da Mantiqueira, produção do café arábica, tipo catuí amarelo.
Não deixe de visitar uma delas e prefira unir a visita a um almoço, jantar ou degustação das gostosuras mineiras. Uma delas é a Fazendinha São Cristóvão, a 2km do centro de Caxambu, que tem se destacado na produção de queijos curados e Minas, parmesão há 30 anos. O almoço é servido à vontade com uma bela vista do casarão propriedade da família datado do início do século XX.
Fotos: Silvio Oliveira
*Viagem realizada a trabalho pela Verdear Turismo
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]]>A imponência da obra, a magnitude do concreto aliada ao desenho da paisagem, a tecnologia e as curiosidades ao longo de suas construções fazem das hidrelétricas pelo mundo um produto turístico a ser visitado, para quem quer unir lazer ao conhecimento. O Tô no Mundo traz ‘Hidrelétrica de Xingó (SE/AL): Lazer e dose de conhecimento’ […]
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]]>A imponência da obra, a magnitude do concreto aliada ao desenho da paisagem, a tecnologia e as curiosidades ao longo de suas construções fazem das hidrelétricas pelo mundo um produto turístico a ser visitado, para quem quer unir lazer ao conhecimento. O Tô no Mundo traz ‘Hidrelétrica de Xingó (SE/AL): Lazer e dose de conhecimento’ justamente para mostrar que vale a pena conhecer essa construção, em visita à região do Cânion do São Francisco.
São oito hidrelétricas ao logo do rio São Francisco, que nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, percorre cerca de 2.700km até chegar a foz, entre os estados de Sergipe e Alagoas. Xingó, de propriedade da Chesf, é uma das mais produtiva entre as sete maiores do país e entre as instaladas ao logo do Velho Chico: Itaparica/ Luiz Gonzaga (PE), Sobradinho (BA), Três Marias (MG), Paulo Afonso I, II, III e IV (BA e AL), Apolônio Sales/ Moxotó (AL).
Para conhecê-la partindo de Aracaju (SE), distante cerca de 240km, a melhor opção é pernoitar na região de Canindé do São Francisco (SE), distante 6km da usina, ou em Piranhas (AL), distante 12km, até por ser ela instalada em uma região denominada de Complexo Turístico de Xingó, que abrange trilhas, eios entre cânions navegáveis, sítios arqueológicos, histórias do cangaceirismo e contato com o bioma de caatinga.
A hidrelétrica de Xingó é a mais produtiva em capacidade instalada e uma das sete maiores do país, iniciada em 1987 e e inaugurada em 1994, entre os estados de Sergipe e Alagoas. No quesito turístico, é a prova de que cada vez mais as obras imponentes podem ser atrativas, não só pela beleza arquitetônica, mas por disponibilizar uma paisagem modificada pelo homem que enche os olhos dos visitantes, com quedas d’águas, turbinas, reservatórios e geradores.
Tecnicamente, a usina é responsável por 30% da energia do Nordeste e 10% do país, e já foi considerada a mais moderna do mundo. A usina conta com seis turbinas (apenas uma está ativa/ 2018) com capacidade para gerar 527.000 Kw de potência cada uma. Para se ter uma ideia do gigantesco duto, por ele poderia ar dois caminhões em cima um do outro. Há na barragem de 141m de altura, construída com contenção de pedra sem concreto, 12 vertedouros e túneis.
Obrigatoriamente, para conhecê-la faz-se necessário um guia credenciado pela usina e que adentra seus sistemas somente de automóvel. Cada carro, logicamente, se limita ao número de ageiros que pode carregar, mas uma vaga deverá ficar com o guia, que pode conduzir mais de um carro durante a visita. Fica R$ 40,00 por carro. O último horário de ingresso é às 16h30.
A visita começa na sede istrativa da usina, em um local afastado da barragem. Há um vídeo explicativo e uma maquete de madeira da usina e da região em volta dela, através dos quais o guia explica a construção e algumas curiosidades. Há diversas instruções de como se comportar dentro da usina, que devem ser obedecidas à risca por conta da segurança.
Depois, saindo de carro da área irativa, há entrada na parte superior da barragem. Os visitantes descem para conferir in loco as turbinas e a área represada, ouvindo explicações sobre a construção, o custo, a energia gerada, a quantidade de empregados e diversas outras informações úteis – ou nem tão úteis assim, mas curiosas!
Uma das curiosidades foi a luta travada entre os dois estados, para saber onde ficaria a turbina que gera energia, fato este que se reverte em royalties para o estado. Terminou ficando com o município de Canindé do São Francisco.
Após conhecer os dutos e a barragem superior, o carro vai para um estacionamento na parte baixa e os turistas am a área interna da usina, onde estão os transformadores magnéticos e os dutos de água.
Dentro da usina há um pequeno museu, contando a história da região e a história da construção da UHE Xingó. Além disso, é possível ver os reatores magnéticos e entender melhor como funciona toda a engrenagem e a geração hidráulica de energia.
A visita já valeu a pena, até por conta da paisagem e pela oportunidade de conhecer por dentro, como é uma usina hidrelétrica, além de andar pela barragem e aprender coisas interessantes da geração hidrelétrica. Mesmo assim, complete a visita à hidrelétrica conhecendo o Museu de Arqueologia de Xingó, bem pertinho da hidrelétrica. O MAX é mais um dos atrativos da região, com vestígios dos primeiros homens da América do Sul, escavações realizadas antes da inundação da represa e objetos encontrados de milhares de anos.
Partindo de Aracaju (SE) há diversos percursos para se chegar até lá, mas todos eles se originam na BR 101. Pode-se ir pela BR 235, sentido Itabaiana/ Nossa Senhora da Glória/ Canindé (Rota do Sertão). Depois de Itabaiana, segue-se pela SE 414, SE 212, e por último SE 208. A estrada está totalmente recuperada. Chegando em Canindé do São Francisco, pega-se a SE 208, atravessa a ponte da CHESF e chega à Alagoas. A estrada é sinalizada e se percorre somente 12 km até Piranhas.
Em Aracaju há eios bate-volta para Canindé do São Francisco, que duram o dia todo conhecendo o Cânion do São Francisco. A dica para se conhecer a hidrelétrica é ar mais de um dia na região.
Na sergipana Canindé e nas cidades alagoanas de Delmiro Gouveia e Pinhas há boas opções de hospedagem. Consulte uma agência de viagem.
Leve bastante protetor solar e use roupas leves. Na alta temporada, faz muito calor e não chove. Caso prefira conhecer a região quando há menos enxurrada de turistas, prefira ir nos meses de junho, julho e agosto.
Não deixe de fazer também o eio ao Cânion do São Francisco, maior cânion navegável do país e consequência do represamento da hidrelétrica.
Consulte o guia de turismo apto ao guiamento na usina, Raniere Devisson, através dos números de telefone: (82) 98854 8986, (82) 99804-4530 ou (82) 98217 9391.
O casamento da carne de sol de bode acebolada com o feijão com creme de leite e queijo é um dos pratos mais servidos nos diversos restaurantes e bares da região de Canindé do São Francisco. A carne tem um gosto mais apurado que a bovina e também pode ser encontrada assada como petisco ou churrasquinho. É o sabor do sertão à beira do rio São Francisco.
Não deixe de apreciar a culinária ribeirinha do São Francisco, mas o sabor doce do sertão em compotas está entre Moita Bonita de Sergipe e Nossa Senhora da Glória
Umbu, mangaba, jaca, mamão, goiaba, doce de queijo, de leite batido, em bolas, com ameixa, doce de carambola. Ufa! E as cocadas? O ponto é parada obrigatória na rodovia SE 206.
Dona Nena ganhou fama na região graças aos seus mais de 25 tipos de doces caseiros fabricados artesanalmente, vendidos todos os dias, das 7 às 18h. A procura é tão grande que são vendidos mais de 10kg de cocada por dia. Os preços variam de R$ 2,50 a R$ 10 (doces) e de R$ 3 a R$ 6 (biscoitos).
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]]>Quando 28 de julho chega, a família Ferreira, os descendentes do movimento do Cangaço, pesquisadores de todo o país, estudantes e a comunidade do Baixo São Francisco e Alto Sertão convergem como num ritual para a Grota do Angico, com o intuito de lembrar os anos de morte do Rei do Cangaço, da sua Maria […]
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]]>Quando 28 de julho chega, a família Ferreira, os descendentes do movimento do Cangaço, pesquisadores de todo o país, estudantes e a comunidade do Baixo São Francisco e Alto Sertão convergem como num ritual para a Grota do Angico, com o intuito de lembrar os anos de morte do Rei do Cangaço, da sua Maria Bonita e seus integrantes, ceifados em uma emboscada na Fazenda Angico, então pertencente ao município de Porto da Folha e hoje território de Poço Redondo (SE). O Cangaço além do tempo e do território é fonte inesgotável para a moda, a gastronomia, o universo das artes, da liturgia, da música, do cinema.
Neste ano, a 27º Missa do Cangaço lembrou os 86 anos de morte como de costume, e habitualmente levantou a questão que traz o Cangaço para além das discussões do bom ou mal, do herói ou vilão: o legado que pera gerações, territórios e por que não dizer, materialidade, tempo e espaço!
A sanfona ecoou no local emblemático de morte dos Cangaceiros e no ritmo do xaxado, quer fizesse chuva ou sol, a terra árida da Caatinga se mostrou colorida com a presença dos bornais de couro pitados a mão, dos adornos com bainhas coloridas e cabaças penduradas, das sandálias de couro, das jaquetas presentes no sertão de Sergipe e, por vezes, carregadas comadamente por artistas e modelos em arelas da moda pelo país e pelo mundo. Ah, e os chapéus encontrados em todo o país que significam imaginariamente resistência e força? As alpercatas em couro que calça gerações em todo o mundo? A arte imita a vida e transcende a linha do tempo para dizer que o Cangaço está vivo e é MODA. O Cangaço além do tempo e do território é fonte inesgotável de inspiração.
O cordel continua a girar as crenças como de costume na galeria das ARTES, feito um Hino de Glória, para marcar que Cangaço é LEITURA, LITERATURA, LITURGIA E PESQUISA. Sim, o Cangaço é um dos movimentos mais pesquisados pelo mundo e por vezes esquecido nas escolas brasileiras. São contabilizados somente no Brasil mais de 48 filmes nos últimos tempos com a temática nordestina. É impossível identificar quantas citações, pesquisas ou textos, tamanha a quantidade, mas sabe-se que as palavras cangaço, Lampião, Maria Bonita, cada uma delas digitadas em fontes de pesquisas na internet vai ofertar mais de 4 milhões de resultados, tamanho é o interesse por essa temática.
Na Missa do Cangaço, não faltou MÚSICA que ecoou vivíssima no como do sanfona, do triangulo e da zabumba em xotes e o xaxados, típico da dança cangaceira. É possível que os gritos de guerra presentes na dança sejam traços de Virgulino e seus companheiros. Os atos litúrgicos católicos intrínsecos de espiritualidades fazem perpetuar o Cangaço como mito e não é da conta de ninguém. FÉ é pessoal.
Só sei que quando a Missa termina, o cangaço continua presente no famoso ensopado de bode do sertão, nos embutidos de carneiro, na buchada, no sarapatel e até na carne seca ao sol acompanhada de raiz. O cangaço é certamente fonte de tradição para a GASTRONOMIA e, sendo gosto, cheiro, cores e tradições, nada melhor que influenciar criação de museus, de espaços, de memoriais, de rotas, de circuitos. A Rota do Cangaço está presente interrestadualmente para lembrar que cangaço é TURISMO.
Por representar um importante fenômeno social e cultural da história brasileira, mais fortemente nos anos 20 e 30, constitui-se uma fonte inesgotável e presente no imaginário popular brasileiro. O Cangaço além do tempo e do território é fonte inesgotável de inspiração. Lampião e Maria Bonita vivem na devoção do sertanejo, nas cores da moda dos grandes centros, nas histórias de pesquisadores e estudantes e nos seus seguidores por todo o Brasil e Mundo. Um dos mais pesquisados e biografados brasileiro, será sempre fonte inesgotável.
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]]>Sim! Os Lençóis Maranhenses estão na lista dos roteiros ainda a serem superados pela beleza. Considerado o maior campo de dunas do Brasil e um dos mais bonitos parques do mundo, os Lençóis compreendem 155 mil hec de parque nacional, entre três municípios bases maranhenses: Barreirinhas, Primeira Cruz e Santo Amaro do Maranhão. A melhor […]
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]]>Sim! Os Lençóis Maranhenses estão na lista dos roteiros ainda a serem superados pela beleza. Considerado o maior campo de dunas do Brasil e um dos mais bonitos parques do mundo, os Lençóis compreendem 155 mil hec de parque nacional, entre três municípios bases maranhenses: Barreirinhas, Primeira Cruz e Santo Amaro do Maranhão. A melhor época para visita-los é de maio a agosto e há uma infinidade de lagoas interdunares prontas para acolher bem a quem visita num SPA natural de beleza, contemplação e relax. Os circuitos mais famosos consistem os da Lagoa Azul e Lagoa Bonita, quando o visitante está sediado em Barreirinhas. Um dia nos Lençóis Maranhenses é suficiente? Humm, difícil de responder, mas para quem quer colocá-los na lista ainda a ser superados, pode ser um bom começo.
A aventura começa de Barreirinhas aos Lençóis Maranhenses a bordo de carros adaptados e com tração nas quatro rodas. As estradas sinuosas e com trajetos alagados dão um tom da aventura, enquanto os turistas sacolejam na parte do fundo da caminhonete. Geralmente, os carros partem dos hotéis por volta das 8h. A primeira parada é na travessia do rio Preguiças e de lá são 40min de balanceio entre estradas de areia com biomas de caatinga e restingas amazônicas.
Eu fiz em um dia os dois circuitos principais. No turno da manhã, percorri um pequeno trajeto do circuito da Lagoa Azul. O guia recomenda tirar os calçados, deixar os pertences que não vão ser utilizados no carro e seguir descalços. E essa é sem sombra de dúvida a melhor forma. A areia não é quente e o contato direto com ela dá uma sensação de pisar no paraíso. O sol é intenso em determinados períodos do ano, mas as areias permanecem pisáveis e o ventos continuam úmidos.
A minha primeira parada foi na denominada Lagoa Azul. Quando se tem o primeiro contato com a areia, com a brisa, percebe-se que realmente ali é um lugar abençoado, tamanha beleza. A água da lagoa realmente é azul e cristalina, com temperaturas agradáveis. Ali você já percebe que um dia nos Lençóis Maranhenses é pouco se quiser relaxar e ar mais tempo banhando-se.
Preferi conhecer outras lagoas e deixar para dar aquela relaxada já no final. O guia James me levou até a Lagoa da Preguiça, considerada uma das mais bonitas do circuito. Não aguentei deixar para o final do eio e entrei nas águas cristalinas da Lagoa da Paz. E assim são inúmeros banhos e lagoas, uma após a outra, de diversos tamanhos e formatos, já que são mais de 155 mil hectares de parque nacional. Fui até a Lagoa do S, considerada uma das mais importantes para se ter uma vista do circuito.
Ali tive a impressão que os Lençóis são infinitos e que em proporção de grandeza também ava a chegar mais gente para visita-los. Banhei, caminhei, relaxei, senti o sol e brisa calmamente. A palavra mais posta em prática foi contemplar. O primeiro turno ou rápido como rápida chega a vontade de ficar mais. A aventura só está começando.
Embarquei novamente no carro 4 x 4 sob uma forte chuva de clima amazônico, ou seja, aquela que vai e volta na mesma intensidade. Percorri mais trechos de paisagens do pedacinho do Brasil visitado cada vez mais por estrangeiros.
A hora do almoço está por vi e logo percebi que o restaurante da Graça em meio ao oásis de areia serviria aquelas deliciais caseiras para poder continuar. São poucas as opções de restaurantes dentro do parque, mas o guia logo no embarque pergunta o que vai comer no almoço e quando cheguei no restaurante, não demorou 10minuntinhos para chegar aquele filé de pescada amarela grelhada. Também provei do ensopado de galinha de capoeira.
Dez minutinhos de descanso, sustança em dia! Hora de voltar ao percurso de mais de 1h até chegar ao circuito da Lagoa Bonita. A primeira lagoa a ser visitada foi a denominada do Maçarico, uma grande área de agua da chuva entre lagoas que mais pareceria nunca ter sido ada. Logo depois vem uma sequência de lagoas irmãs até chegar a tradicional Lagoa Bonita, conhecida por ter uma vista para apreciar o pôr do sol.
Ah, sim, é lá onde existem duas opções de chega. Essa que fiz de carro e que deixa visitante próximo e chega até ela por meio de uma caminhada de trinta minutos e a que o carro deixa num ponto de apoio com barraquinhas de comida e com o por uma escadaria de 160 degraus. O visitante escolhe.
Voltando ao pôr do sol. Ficou marcado na lista que breve volta para assisti-lo. Ele não quis aparecer em sua plenitude, mas irradiou seus raios entre nuvens para que deixasse um “quero voltar” no ar. De cima de uma das dunas tive a impressão de como é belo os lençóis de um lado um campo de areia distante entre a faixa de mar e a faixa de bioma amazônico. Um dia nos Lençóis Maranhenses é de confirmar que o paraíso existe.
A culinária maranhense baseia-se nos frutos de mar e folhas, como a folha da vinagreira, um tipo de hibiscus, e a cuxá. Há o arroz com cuxá de cuxá. A diferença é que o arroz com o molho feito com a vinagreira, o gergelim, camarão seco, farinha de mandioca e pimenta do reino é servido a parte do arroz. O arroz de cuxá é o tradicional e já vem adicionado no cozimento com temperos. Há também os tradicionais tortas de caranguejo e camarão, em outros estados chamadas de fritadas.
O caruru também é típico, mas completamente diferente do baiano, com um caldo puxado para a maniçoba e que contém o caldo da folha da mandioca com quiabo.
Fotos: Silvio Oliveira
Instagram: @silviotonomundo
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