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Mesmo com a mobilização intensa da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Aracaju para ampliar a cobertura vacinal contra a Influenza, a adesão da população segue abaixo do esperado. Até o momento, apenas 34,20% do público prioritário na capital foi imunizado, número que preocupa as autoridades sanitárias diante da circulação ativa do vírus e da incidência de casos.
Diante dos 172 casos confirmados da doença apenas este ano, dos quais três evoluíram para óbito, a SMS alerta para a importância da vacinação como principal forma de prevenção. Especialmente neste período de sazonalidade em que o vírus da gripe tende a se espalhar com mais facilidade. A vacina continua sendo a principal forma de prevenção, mas a baixa procura tem desafiado as estratégias da rede municipal de saúde.
“Temos levado a vacinação para escolas, há unidades de saúde funcionando em horário estendido, criamos pontos extras em locais de grande circulação, ações de vacinação aos sábados com drive-thru e mesmo assim a população ainda não está comparecendo como deveria”, explica Duanne Marcele, coordenadora da Vigilância em Saúde.
As ações incluem vacinação em finais de semana, busca ativa em comunidades e atendimento a instituições públicas e privadas. Equipes também percorrem áreas com maior concentração de pessoas em situação de rua para facilitar o o à imunização. A vacina está disponível nas 45 Unidades de Saúde da Família (USF) e pode ser tomada por qualquer pessoa, desde que não esteja com febre.
Segundo a coordenadora, os grupos com maior adesão são os idosos e gestantes, mas a vacinação de crianças tem sido um desafio. “Estamos com dificuldade de obter autorização dos pais, mesmo com nossas equipes indo até as escolas. Precisamos do envolvimento das famílias”, ressaltou Duanne.
Ela destaca ainda que os efeitos adversos da vacina são raros e que a imunização fortalece o organismo. “O imunizante é feito com a cepa da influenza que mais circulou no ano anterior. Quando a pessoa toma a vacina e se já estiver propícia a desenvolver esses sintomas, pode ser que aconteça algum sintoma leve. As reações são geralmente leves e desaparecem em poucos dias. Nada adverso que possa ser mais prejudicial do que receber a vacina”, endossou.
“Na maioria dos casos, os efeitos adversos não acontecem por causa da vacina. Muitos deixam para buscar no período de sazonalidade e isso já faz com que as pessoas, por conta da mudança de tempo, já tenham sinais e sintomas de síndrome respiratória e associa isso à vacina”, ponderou Duanne.
Além da vacina, medidas como uso de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações continuam sendo orientadas como formas de prevenção, principalmente durante os festejos juninos. “E uma coisa para a gente se atentar: quem está adoecendo mais de influenza são adultos. A vacina está aberta para o público em geral, portanto, busquem a unidade de saúde para se vacinar. Estar vacinado é proteger a si e a toda a comunidade”, salientou a coordenadora da Vigilância em Saúde.
Fonte: SMS